sábado, 15 de outubro de 2011

Conheça os chás que auxiliam na digestão

Chá de boldo, de menta, hortelã, camomila, erva-doce, etc. Quem nunca tomou um deles depois de exagerar no almoço ou comer aquela feijoada que não caiu bem? Por ser feito basicamente de água e ervas, o chá hidrata e causa uma sensação de bem-estar. "As infusões (quando se coloca folhas, flores ou frutas em água quente) ajudam na digestão, aceleram o metabolismo, combatem o inchaço e até cortam o apetite quando ele perde o limite", afirma o consultor farmacêutico Kali Rafael Nardino, da Divine Shen.

Erva-doce, carqueja, espinheira-santa, chapéu-de-couro, jurubeba, abacateiro, cavalinha e bugre cortam a fome fora de hora, segundo Nardino. "Mas precisamos levar em conta a qualidade da matéria-prima, que é determinada principalmente pela forma de cultivo, procedência, processamento e armazenagem", diz o farmacêutico, que também recomenda o consumo de chá branco.

"Ele ajuda a desinchar, desintoxicar e acelerar o metabolismo, facilitando a queima de gordura. A vantagem é que faz tudo isso de maneira mais intensa e com sabor bem suave", afirma. Já a nutricionista funcional Daniela Jobst, recomenda o chá verde como um ótimo digestivo, já que ativa a produção de ácidos estomacais.

Na lista das plantas conhecidas como digestivas estão hortelã, menta, hibisco, psilium, cáscara-sagrada, zedoária e fucus. Essas infusões são ótimas de serem consumidas depois das refeições. Um velho conhecido do sistema digestivo é o boldo, também chamado popularmente como boldo-do-chile.

Suas folhas são usadas na medicina popular para tratamento de problemas digestivos e hepáticos. "Mesmo sendo muito comum entre a população, alguns estudos toxicológicos sugerem que o chá de boldo deve ser consumido com moderação e cuidado, além de ser proibido na gravidez porque ameaça a saúde do bebê", diz o farmacêutico.

Segundo a nutricionista da equipe médica do Dieta e Saúde, Erica Lopes, uma xícara de chá quente depois das refeições ajuda a fazer digestão. "Escolha o chá de sua preferência, independente do sabor, já que é a quentura do mesmo que favorece a boa digestão. Além disso, dissolve gorduras e diminui a formação de gases", garante.

Alimentos que mais causam má digestão Riscos para saúde
De acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população utilizam chás ou remédios naturais, fazendo uso da medicina popular para tratar doenças. O grande problema, no entanto, é o uso em excesso que, segundo especialistas, é difícil mensurar.

Sendo assim, para evitar riscos, uma dica é não substituir a ingestão de água ou outros líquidos pelos chás exclusivamente. Indica-se, ainda, variar as ervas utilizadas e evitar infusões muito concentradas. Gestantes devem consultar o médico antes de consumir chás, já que algumas plantas podem ser abortivas.


MINHA VIDA

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

MÃE APARECIDA

recados para orkut

Alguns alimentos favorecem o risco de alergias e podem até engasgar

Guloseimas e petiscos industrializados encabeçam o ranking dos alimentos preferidos pela molecada. São uma infinidade de cores e aromas que tornam balas, chicletes, salgadinhos, pipocas, biscoitos e refrigerantes ainda mais atraentes aos olhos dos pequenos.

Porém, se por um lado eles ajudam a adoçar o dia a dia das crianças, por outro, escondem perigos que vão além dos valores nutricionais, como gorduras e açúcar em doses exageradas. "Muitas vezes eles provocam alergias e até podem engasgar", explica a nutricionista Mariana Oliveira, do projeto Creche Eficiente. Veja a seguir alguns dos alimentos que podem colocar a saúde de seus pimpolhos em risco:

Refrigerantes: corantes, conservantes, alta quantidade de açúcares e o próprio gás da bebida tornam o refrigerante pouco indicado para as crianças. Os corantes e conservantes também podem causar alergia e o açúcar favorece as cáries e o ganho de peso.

Peixes: existe o perigo do engasgo com espinhos. "O ideal é que a criança consuma peixes sem espinho, como porquinho, cação, e alguns tipos de pescadas", sugere.

Amendoim: o alimento é altamente alergênico, podendo provocar reações tanto de pele quanto no estômago, além disso, tem aquela casquinha que pode engasgar. "Só é possível saber se uma criança é alérgica quando ela apresenta uma das reações após a ingestão do alimento", explica Mariana.

Mel: o alimento possui uma toxina produzida pela bactéria clostridium botulinium -responsável pelo botulismo, uma forma de intoxicação alimentar rara, mas que pode ser fatal. "O mel deve ser oferecido à criança após os dois anos de idade (como qualquer outro tipo de açúcar). Devemos comprar mel industrializado, pois nestes casos houve o processo de pasteurização que garante menos risco de intoxicação por bactérias. Quando compramos mel caseiro, direto do produtor, corremos maior risco de uma contaminação", diz a nutricionista.

Café: por ser um estimulante do sistema nervoso central, ele pode comprometer a saúde causando taquicardia e irritações no estômago. "O café não é recomendado crianças, por isso não existe quantidade recomendada a ser ingerida nessa faixa etária. Caso a criança não tome o leite puro ou com achocolatado, sugerimos que os pais coloquem apenas um dedo de café para um copo de leite", explica Mariana.

Balas: elas têm corantes, conservantes e alta quantidade de açúcares que podem levar a intoxicação, alergias, além de favorecer o ganho de peso. Dependendo do tamanho, apresentam o risco de engasgo. "Por se tratar de um doce, ele deveria ser oferecido a criança somente após os dois anos de idade, quando essa já possui capacidade mastigatória para perceber o risco de engolir a bala sem chupar ou morder. Balas mais moles, como as de goma talvez ajudem a evitar problemas, mas deve-se prestar atenção na dose de açúcar presente nelas", afirma a nutricionista.

Fígado: ele é indicado por conter uma alta concentração de ferro que ajuda na prevenção da anemia, comum na primeira infância. Porém, é preciso tomar cuidado com intoxicação, pois tem toxinas em sua composição que podem comprometer a saúde da criança. "Apesar de ser algo difícil de ocorrer, já que as taxas de ingestão para que isso aconteça são muito altas, a precaução é importante".

Azeitona: perigosa pela presença do caroço e do sódio, embora seja preciso uma dose muito elevada desta substância para chegar a causar algum problema: "Se for sem caroço e em doses apropriadas, a azeitona não faz mal algum", explica Mariana. O segredo é o consumo moderado.

Salgadinhos: os petiscos têm corantes, conservantes, alta quantidade de sódio e gorduras ruins, que podem elevar o colesterol e favorecer o ganho de peso.

Natalia do Vale

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS

Recados Para Orkut

Gagueira tem Tratamento

Estimule a criança com Síndrome de Down

A probabilidade de uma criança nascer com Síndrome de Down no Brasil, independente de qualquer fator de risco, é de 0,001%. "Entretanto, fatores como a idade do casal (abaixo de 18 e acima dos 35 anos), histórico familiar de Alzheimer e até problemas de tireóide aumentam a chances de modificação do código genético, originando uma terceira cópia do cromossomo 21, o que origina a síndrome", explica o geneticista e pediatra Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP).

Após o diagnóstico, os pais são auxiliados sobre como lidar com o filho portador do acidente genético, mas muitas vezes ficam na dúvida sobre como estimular a criança. "Não existem graus de síndrome de Down, como acontece cm o autismo. As diferenças de desenvolvimento decorrem de características como herança genética, educação e estímulos do meio ambiente", afirma a psicóloga Luciana Mello, da Fundação Síndrome de Down, em Campinas.

Superproteção e excesso de cuidados, na maioria dos casos, são os inimigos do crescimento emocional, social e intelectual da criança. Para ver como dosar sua preocupação sem prejudicar o amadurecimento infantil, veja as dicas dos especialistas.

Fala e linguagem
Quando os bebês começam a compreender o que é dito e já demonstram algum tipo de linguagem, passam a insistir para que a mesma história e a mesma brincadeira sejam repetidas à exaustão. Isso acontece porque eles gostam mais do que é familiar - daí o estranhamento a pessoas alheias à convivência. "A repetição ajuda a fixar informações", diz o geneticista.

Ele recomenda que o adulto tente dar exemplos do que conta. "Se estiver falando de uma casa, aponte para uma. Se falar de um cachorro, mostre um. As crianças aprendem primeiro com os olhos e, depois, com a audição", diz. Outro conselho do pediatra é não falar muito lentamente com a criança e, caso ela tenha problemas de dicção, buscar ajuda com um fonoaudiólogo.

Escola e colegas
De acordo com a psicóloga Luciana, o momento ideal para se colocar uma criança com síndrome de Down na escola é o mesmo de qualquer criança: quando ela começa a falar. Ela vai aprender desde o básico, como avisar que está com fome ou que precisa ir ao banheiro, como elaborar formas mais complexas de comunicação, emitindo opiniões e criando novos relacionamentos. A pediatra afirma que atualmente há uma lei que exige que crianças com síndrome de Down sejam matriculadas em escolas regulares, pois a escola especial é segregadora e não possibilita a inclusão.

Já o geneticista Zan aconselha que ela frequente apenas a escola regular na infância e, no começo da adolescência, passe a cursar a escola especial. "A criança com Down deve manter vínculos com pessoas de diferentes lugares, mantendo o vínculo por causa de interesses comuns", explica. Os pais, no entanto, devem ficara tentos à marginalização e ao preconceito que podem surgir nas escolas regulares e procurar a coordenação caso notem qualquer tipo de atitude negativa vinda dos alunos ou dos funcionários, incluindo o professor.

Atividades físicas
Crianças com síndrome de Down estão sujeitas a uma condição chamada de hipotonia, ou seja, de baixo tônus muscular. Isso dificulta a realização de tarefas que exigem contração contínua, passiva ou parcial, como manter a postura, por exemplo. "A hipotonia não pode ser curada nem evitada, mas por meio de fisioterapia é possível fortalecer essa musculatura", afirma Luciana.

Zan Mustacchi também é a favor do incentivo a atividades físicas. "A prática de exercícios não só estimula o corpo, como insere a criança em mais um círculo de convivência. Os esportes de contato, mais agressivos, devem ser evitados até os sete anos, porque a criança pode se machucar mais facilmente". Até esta idade, o ideal é estimular brincadeiras e joguinhos para trabalhar a coordenação motora.

Nutrição
A alimentação recomendada a uma criança com síndrome de Down é aquela em que há presença de todos os grupos alimentares de forma balanceada, como para qualquer criança. Entretanto, dependendo do grau de hipotonia, a mastigação e a digestão podem ser mais lentas. Uma nutricionista consegue avaliar se existe a necessidade de alguma adaptação, evitando dores de estômago ou dificuldades intestinais.

Imunização
O geneticista Zan diz que a primeira recomendação a uma mãe que teve um filho com síndrome de Down é que ele seja amamentado pelo maior tempo possível, pois o leite materno é um alimento altamente nutritivo que permite a passagem de anticorpos para a criança. Outro ponto fundamental é em relação às vacinas. "Por, em geral, ter um sistema imunológico alterado e problemas respiratórios, ela deve tomar as tradicionais e algumas que só são aplicadas em sistemas particulares de saúde, como a contra a hepatite A e a contra a varicela ou catapora", explica o especialista. lgumas das vacinas extras são caras, mas o Sistema Público de Saúde fornece todas gratuitamente a mães que fizerem a solicitação. Converse com seu médico.

Inclusão social
"A superproteção é a maior barreira contra o desenvolvimento de uma criança com síndrome de Down", alerta Luciana Mello. Segundo ela, isso faz com que os pais e a sociedade infantilizem o indivíduo, impedindo que ele vivencie diferentes etapas da vida, desde a infância, passando pela descoberta da sexualidade, até o completo amadurecimento. Inscrever a criança num grupo de atividade física ou estimular o aprendizado somente em escolas especiais, por exemplo, diminuem as chances de que ela conviva com a diferença e faça mais amigos.

Laura Tavares

Comemore com seu filho o Dia das Crianças com opções mais saudáveis que vídeo game e TV

Os pais que nunca enlouqueceram porque o filho não parava quieto que atirem a primeira pedra. A hiperatividade é cada vez mais comum nos pequenos. Vivemos em um mundo em que várias coisas acontecem ao mesmo tempo e a criança convive com isso desde que nasce: é muito estimulada e impressionada a todo o momento. Essa pressão pode provocar dificuldade de concentração, agitação e até comportamento hiperativo.

O mestre em Psicologia pela Unesp de Assis Fábio Sagula conta que, ao brincar, a criança desenvolve recursos para lidar com os desafios da realidade. "Por isso, é muito importante que ela direcione esses sentimentos a uma atividade que 'segure' esse turbilhão", diz. Saiba quais são as brincadeiras mais recomendadas por especialistas para estimular a criatividade e o foco do pequeno.

Pular amarelinha
Por não exigir materiais caros ou nenhum tipo de tecnologia avançada, essa brincadeira pode ser feita em qualquer espaço ou situação. "Esse jogo auxilia a criança na coordenação motora, na socialização, no desenvolvimento de tolerância à frustração e no contato com limites e regras", conta o psicólogo Fábio Sagula.

Jogos de tabuleiro
Jogos que envolvam estratégias de raciocínio dão à criança a oportunidade de explorar o problema proposto de forma planejada, sistemática e ordenada. "Eles ajudam a criança a não agir de maneira impulsiva", conta a pedagoga Silvânia Assis, do Colégio Pitágoras.

"Alguns jogos, além de auxiliarem na concentração e tolerância à frustração, oferecem uma riqueza simbólica enorme, fazendo com que a criança experimente como é desempenhar papéis diferentes, como comandantes, princesas, reis, banqueiros etc.", afirma o psicólogo Fábio.

Teatrinhos e faz de conta
Montar com seu filho um teatro de fantoches pode ocupar uma tarde inteira e ainda estimular o que a criança tem de sobra: a criatividade. "Nestas atividades, as crianças conseguem imitar situações reais sem fronteiras", explica a pedagoga Silvânia Assis.

Dessa forma, as crianças que não conseguem satisfazer as suas necessidades no mundo dos adultos encontram o equilíbrio afetivo e intelectual nessas representações, que também são ótimas para ajudar na educação do pequeno.

Jogos de mímica
Mímica também é outra brincadeira que pode render várias horas de diversão. Os especialistas explicam que esse jogo estimula a criança a pensar em representações e fazer associações de palavras, facilitando os processos cognitivos. "A questão é encontrar algo que faça sentido para a criança e, junto com isso, criar uma brincadeira", aconselha o psicólogo Fábio. "Personagens ou temáticas atuais podem ser utilizadas para a elaboração de brincadeiras e encenações."

Jogos de montar
Os jogos de montar estimulam a agilidade, imaginação e comunicação. As crianças nessas situações têm a oportunidade de construir, montar, desfazer e analisar. Esses jogos desenvolvem competências, atitudes e habilidades de maneira lúdica e eficiente.

Brincadeiras em grupo
Envolver uma equipe é uma boa estratégia para estimular a criança a pensar de forma independente. "Os jogos em grupo propiciam agilidade mental, iniciativa e curiosidade, fazendo com que a criança tenha que discutir para decidir sobre regras de ganhar e perder", diz a pedagoga Sílvia.

Importante!
Lembre-se que o segredo é encontrar uma atividade que seja do interesse da criança, com algum tema que lhe agrade, sempre com muita interatividade e diversão. "Assim, ela passará horas empenhada em desenvolver a brincadeira, em vez de enjoar rapidamente e desistir de jogar", conta o psicólogo Fábio Sagula.

Carolina Gonçalves

domingo, 9 de outubro de 2011

Vitamina D protege sua saúde e a de seu bebê durante a gestação

Seu bebê ainda não nasceu e já precisa ser vitaminado! Através de você, claro, que deve estar se alimentando com mais qualidade. Uma alimentação balanceada, rica tanto em macronutrientes quanto em micronutrientes é essencial para que o seu filho se desenvolva da maneira mais saudável. Mas comer bem nem sempre basta. Durante a gravidez você pode precisar de doses de vitamina D bem acima das consideradas suficientes, com o objetivo de garantir a saúde desse pequeno ser humano ainda em formação. Além de ajudar o bebê, a sua saúde também receberá um reforço desejável.

Durante a gravidez você não deve se contentar com valores normais de vitamina D - eles precisam ser ótimos. Ela previne vários tipos de má-formação fetal e doenças crônicas que sua criança poderá ter após o nascimento, como asma, diabetes tipo 1 e autismo.
Ela previne vários tipos de má-formação fetal e doenças crônicas que sua criança poderá ter após o nascimento, como asma, diabetes tipo 1 e autismo.
Converse com seu médico e peça um exame que indique seus índices de vitamina D. Se houver necessidade, faça suplementação o quanto antes. Provavelmente o seu médico receitará dois os testes que costumam ser oferecidos em laboratórios. O melhor deles, com resultados mais interessantes, é o 25-Hydroxy vitamina D (25/OH)D.

A alimentação é uma aliada na hora de manter os níveis de vitamina D elevados em nosso organismo. Esse nutriente pode ser encontrado em alimentos como sardinha, vegetais da cor verde escuro, salmão e truta.
Após o nascimento
Depois do nascimento, a vitamina D continua sendo muito importante para o desenvolvimento da criança Lembre-se que uma fonte de cálcio e vitaminas é o leite materno, e esse alimento sozinho já é o suficiente para que o bebê se desenvolva e cresça saudável nos primeiros meses de vida.
E por favor, não adianta ingerir vitamina D nas quantidades consideradas ideais, se você não tomar sol. É a luz solar que possibilita a absorção dessa vitamina, como já esclareci algumas vezes em outros artigos. Tome sol diariamente, sem protetor, no mínimo por 30 minutos, evitando o horário entre 10:00 e 14:00.

Dr Wilson Rondó
Medicina Ortomolecular e Nutrologia

Saia da rotina: substitua o arroz com feijão sem prejudicar a dieta

Bateu a hora do almoço no relógio e lá está ela no prato de todos os brasileiros. Rica em nutrientes e energia, a dupla arroz com feijão é quase unanimidade nas cozinhas dos quatro cantos do país e não tem novidade gastronômica que a desbanque.

"O arroz é um cereal e fonte de carboidratos. Já o feijão, uma leguminosa rica em proteínas. É a combinação ideal para quem quer manter uma dieta (Conheça o Dieta e Saúde) nutritiva e equilibrada. Além de saborosos, eles se completam e deixam a refeição turbinada", explica a nutricionista do Dieta e Saúde, Roberta Stella, responsável pelo Programa de Emagrecimento Dieta e Saúde.

Mas, para quem não é tão chegado nessa combinação (e acaba montando um prato desequilibrado) ou quer dar uma variada no cardápio sem comprometer a saúde, é possível substituir a dupla por outras que oferecem os mesmos nutrientes e não comprometem o regime:

"O ideal é escolher opções que façam parte do mesmo grupo alimentar para evitar perdas", explica Roberta. "Entre os cereais e tubérculos, boas opções são a batata e a mandioca. Já no grupo das leguminosas, encontramos lentilha, soja e grão de bico". Confira as opções de substituição para a dupla arroz com feijão para te ajudar a perder peso.
Arroz com Lentilha
A lentilha corresponde a um alimento de elevado valor nutricional, pois contém proteína, alto teor de fibras e pouca gordura. É rica também em vitaminas, especialmente do complexo B como ácido fólico, minerais como magnésio, fósforo e potássio, além de ferro e cobre.

Lentilha cozida: 1 colher (sopa) cheia
Pontos: 0
Calorias: 22 Kcal
Carboidratos: 3,2 g
Proteínas: 1,4 g
Gorduras: 0,1 g
Fibras: 0,2 g




Arroz integral cozido
1 colher (sopa) cheia
Pontos: 1
Calorias: 31 Kcal
Carboidratos: 6,4 g
Proteínas: 0,6 g
Gorduras: 0,2 g
Fibras: 0,7 g

O arroz integral é mais saudável que o branco, pois vai para a panela sem passar por nenhum processo de industrialização pesado, conservando suas qualidades nutritivas e energéticas. Outra característica é a presença de um alto teor de fibras, que auxiliam na saciedade, redução do colesterol e da ansiedade.
Batata com feijão branco
Rica em carboidratos, a batata é grande fonte de energia. Contém ainda sais minerais, vitamina C e, em pequenas quantidades, vitaminas do Complexo B.

Esses nutrientes, porém, podem ser perdidos no cozimento, por isso, realize o cozimento em pouca água e depois aproveite o caldo em sopas e risotos.

Batata picada cozida: 1 colher (sopa) cheia
Pontos: 0
Calorias: 15,6 Kcal
Carboidratos: 3,6 g
Proteínas: 0,4 g
Gorduras: 0 g
Fibras: 0,4 g




Feijão branco cozido: 1 colher (sopa) cheia
Pontos: 1
Calorias: 22 Kcal
Carboidratos: 3 g
Proteínas: 1,2 g
Gorduras: 0,6 g
Fibras: 1,5 g

O feijão branco é rico em fibras, que auxilia no emagrecimento, através do aumento da saciedade, contribui para reduzir os níveis de colesterol e triglicérides no sangue, além de regularizar o sistema intestinal. Contém minerais como ferro, cobre, magnésio e fósforo e tem baixo teor calórico.




Mandioca + grão de bico
A mandioca é excelente fonte de carboidratos, cálcio e fósforo. Possui também uma boa quantidade de vitamina C e de fibras que ajudam a saciar a fome.

Porém, como todo carboidrato, deve ser consumida com certa cautela por seu teor calórico mais elevado.

Mandioca picada cozida: 1 colher (sopa) cheia
Pontos: 1
Calorias: 35,7 Kcal
Carboidratos: 8,7 g
Proteínas: 0,2 g
Gorduras: 0,1 g
Fibras: 0,5 g

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O grão-de-bico é um alimento mais rico do que o feijão em muitos aspectos. Entre 20 e 30% de sua constituição é pura proteína. Possui muitas fibras, zinco, potássio, ferro, cálcio e magnésio.

Se for consumido todos os dias, faz ganhar massa muscular e aumenta o bom-humor.

Grão de bico cozido: 1 colher (sopa) cheia
Pontos: 1
Calorias: 36 Kcal
Carboidratos: 6 g
Proteínas: 2 g
Gorduras: 0,6 g
Fibras: 1,1 g




Mandioca com soja
A soja se destaca como um dos alimentos mais completos e versáteis do cardápio atual. Considerada um alimento funcional, ela fornece diversos nutrientes benéficos ao organismo, como ferro, potássio, fósforo, cálcio, e vitaminas do complexo B.

Seu consumo é cada vez mais recomendado, principalmente para as mulheres. Isso porque ela é rica em isoflavonas, substâncias antioxidantes que exercem uma forte atividade hormonal e amenizam os sintomas da menopausa.

Soja cozida: 1 colher (sopa)
Pontos: 1 Calorias: 34,6 Kcal
Carboidratos: 2 g
Proteínas: 3,3 g
Gorduras: 1,8 g
Fibras: 1,25 g

Natalia do Vale

Queime calorias e fortaleça os músculos com natação

Um esporte de baixo impacto, com alto gasto calórico e relaxante. Não é de se espantar que a natação seja uma das atividades mais disputadas das academias. "Ela traz muitos benefícios dos quais podemos tirar proveito para ter uma vida mais saudável, um corpo equilibrado e, principalmente, a chance de queimar calorias de uma maneira prazerosa", explica professor de natação da Companhia Athlética Giann Fernandes da Silva.

Uma aula de natação queima, em média, 600 kcal por hora, valor que pode variar dependendo da intensidade do exercício e do metabolismo do praticante. O nado borboleta, por exemplo, é o mais difícil, mas também o que mais emagrece (770 kcal/hora). Atrás dele estão crawl, costas e peito, empatados (560 a 630 kcal/hora).
A natação pode ser praticada por alunos com problemas respiratórios, até obesos, deficientes físicos e gestantes. "Na piscina, a sensação de peso é reduzida em função do empuxo da água contra o nosso corpo", explica Giann. Essa força pode chegar a até 80% do nosso peso real. "Além disso, a água oferece maior sensação de estabilidade, retorno venoso e resistência", completa o professor.

A natação queima mais calorias do que outras atividades de baixo impacto, como a caminhada, por exemplo. Por esse motivo, ela é indicada para quem tem pressa em perder peso, mas não suporta o desgaste de atividades muito puxadas. O risco de lesões é mínimo porque não há impacto sobre as articulações.

Mas lembre-se: a prática de qualquer atividade física requer autorização médica. No caso de atividades aquáticas também é necessária a apresentação de um exame dermatológico.
No que diz respeito ao trabalho muscular, a natação é completa. "As atividades executadas na água exigem o trabalho de pernas, braços, abdome. A execução igual e bilateral dos movimentos garante o desenvolvimento equilibrado e amplo de todos os músculos", esclarece Giann. E não para por aí. Nadar demanda ritmo, amplitude de movimento e coordenação motora. Além de trabalhar o sistema cardíaco e respiratório, melhorando o condicionamento físico.

Ao nadar, preste atenção à respiração. A inspiração é feita pela boca, enquanto a expiração pode ser tanto pelo nariz, como pela boca. Para melhorar o fôlego, você pode trabalhar com exercícios de apneia, isto é, longos períodos sem respirar. Se quiser aumentar a intensidade do exercício, recorra a equipamentos como palmares e
Ao nadar em piscinas aquecidas em dias frios deixe sempre um roupão por perto, para evitar choque térmico ao sair da água. Alongue-se bem, para prevenir cãibras e consuma um carboidrato de rápida absorção antes da aula, para ter pique. Lembre-se também de beber bastante líquidos. Mesmo que você não sinta, seu corpo está sim transpirando debaixo d'água.

O cloro das piscinas é prejudicial aos olhos e cabelos. Use óculos de natação para impedir o contato dos olhos com a água e lave bem o cabelo depois da aula. Outro vilão usado para tratar as piscinas, o sulfato de cobre pode deixar suas madeixas com uma cor esverdeada, especialmente se você for loira.

Médicos explicam como a cicatriz se forma e de que forma amenizá-la



O machucado forma uma casquinha, começa a coçar e a pessoa acaba retirando essa proteção ao passar a unha. Aí fica aquela cicatriz, que pode escurecer e piorar ainda mais se a região for exposta ao sol. Negros e orientais têm mais tendência a ficar com cicatrizes escuras.
Há também as marcas provocadas por cortes cirúrgicos ou cesarianas. É importante, nesses casos, que o paciente cuide bem do local para evitar a formação de queloides (cicatrizes protuberantes provocadas por um excesso de colágeno) e outros problemas, que geralmente se manifestam acima do tórax, como colo, dorso e orelhas.
Para aprofundar o assunto, a dermatologista Márcia Purceli e o cirurgião plástico Luiz Eduardo Abla.
Segundo Abla, fatores genéticos, cuidados com a pele e a nutrição influenciam na cicatriz. Alguns confundem cicatriz com manchas deixadas por um machucado. Mas a primeira só ocorre quando a derme (camada mais profunda da pele) é atingida. Se o machucado arranca a derme, tira junto o colágeno e, por essa razão, se forma a marca.
É importante sempre esperar a cicatrização interna do tecido, para que o corte não se abra novamente. Se o indivíduo não for bem orientado, a cicatriz pode se abrir ou alargar, porque ainda não tem colágeno. E a casquinha coça porque a pele fica seca. Por isso, é preciso colocar vaselina para umedecê-la.
A cicatrização acontece em todos os tecidos do organismo, não só na pele. E um bom processo de cura do corte ou ferimento depende do local e do tipo de pele.
Segundo os médicos, as bolhas das queimaduras doem porque provocam uma tensão na pele, que é esticada. A bolha deve ser estourada com uma agulha esterilizada (pode ser aquecida no fogo) e grudada novamente. Jamais arranque essa pele, que pode ser coberta com uma gaze umedecida em vaselina.
Se a pele for queimada, coloque-a imediatamente em água corrente (fria ou em temperatura ambiente) e lave com sabão ou soro. Isso ajuda a impedir que o calor da superfície atinja as camadas mais profundas da pele.
A queimadura não pode infeccionar, pois isso irá prejudicar o processo de cicatrização. Nunca use pasta de dente, pó de café, gelo ou qualquer outro produto caseiro sobre a área atingida. Essas substâncias atrasam a ação dos leucócitos (células de defesa), que servem para eliminar os corpos estranhos, e podem aumentar a infecção e piorar a cicatriz.
Cicatrizes claras (hipocrômicas) se formam quando não há uma produção de melanina suficiente. Normalmente, são cicatrizes que perderam a epiderme, camada superficial da pele.
Existem crianças que têm tendência a ficar com uma cicatriz branca depois de um machucado superficial, como um arranhão, por exemplo. Essa é uma característica genética de quem tem hipersensibilidade. Nesses casos, as manchas brancas voltam ao normal, e é aconselhável tomar um pouco de sol (5 minutos antes das 9 horas) para estimular a produção de melanina.
Já os idosos podem ter um comprometimento arterial, o que dificulta a cicatrização. Porém, não é possível afirmar que todas essas pessoas têm uma cicatrização ruim. Pacientes doentes, que tomam determinados remédios, fazem quimioterapia, são hipertensos ou diabéticos podem ter uma alteração no processo de cicatrização.
O processo de cicatrização nunca termina antes de seis meses em qualquer que seja o tecido. Em alguns casos, pode levar até um ano.
Existem tratamentos que podem diminuir as chances de queloide. Eles são usados em pessoas que já tiveram o problema. Nesses casos, os médicos fazem uma aplicação de corticoide na cicatriz ou uma compressão com placas de silicone.

G1