sábado, 17 de setembro de 2011

Terapia age de forma localizada na coluna, descomprimindo o nervo pressionado

Carregar bolsas ou mochilas pesadas, postura errada, não se acomodar na cadeira, dirigir muito, ter sobrepeso ou levar uma vida sedentária. Se você se encaixa em uma (ou mais) dessas situações, você provavelmente sofre com dores na coluna, que se não forem tratadas corretamente, podem se acentuar e evoluir para doenças mais graves. A coluna vertebral é composta por vértebras, discos intervertebrais, nervos, músculos, medula e ligamentos. É nesse conjunto que acontece a maior parte das disfunções que causam dores nas costas. Entre elas, a hérnia de disco, cujo estágio inicial está presente na coluna de quase 65% da população adulta brasileira.


Qualquer dor na coluna é hérnia de disco?
As vértebras da nossa coluna estão unidas por articulações chamadas de discos intervertebrais, que são constituídos de material fibroso e gelatinoso e desempenham a função semelhante a de um amortecedor, dando mobilidade para locomoção (caminhar), movimentos de impacto (corrida e salto). A hérnia de disco ocorre quando parte do disco, em geral os das vértebras cervical, dorsal ou lombar, escorrega para trás ou para o lado da coluna, comprimindo o nervo, daí a causa das dores. No entanto, essa dor é bem característica, como explica o ortopedista e cirurgião de coluna Ricardo Ueta, da Unifesp: "O sintoma clássico é a dor irradiada para os membros inferiores. Primeiro, a dor vem associada à região lombar, depois vai atingindo as pernas, os pés, ocasionando fraqueza muscular e formigamento", diz o especialista.

O surgimento de uma hérnia de disco está relacionado às sobrecargas compressivas no disco intervertebral, causadas por uma série de fatores como má postura, desvio da coluna, instabilidade articular da vértebra, sobrepeso, esforço repetitivo e fraqueza muscular. Alguns estudos apontam que pré-disposição genética é um fator significativo para o aparecimento do problema. Em geral, o quadro clínico aparecer entre 25 e 50 anos de idade, mas, às vezes, as manifestações de dor não aparecem logo de início. Essa demora na descoberta do problema pode dificultar o tratamento.

Tratamentos comuns
Segundo o ortopedista Renato Ueta, não há cura para o problema. "A hérnia de disco é um processo degenerativo. Os tratamentos feitos visam retirar os sintomas do paciente, porém a hérnia continua lá", diz o ortopedista. Na maioria das vezes, a hérnia de disco é tratada com medicamentos para reduzir a dor.

Outros procedimentos são a fisioterapia postural e manipulativa, hidroterapia e eletrotermoterapia. Porém, casos mais sérios necessitam de cirurgia. "Recorremos à cirurgia quando não há melhoria dos sintomas com os tratamentos medicamentosos e com a fisioterapia. O objetivo da intervenção cirúrgica é realizar a descompressão do nervo, que é feita a partir da retirada de um pedaço do osso que fica atrás do disco alterado", explica o ortopedista. Mas, como todo processo cirúrgico, ele provoca chateações e preocupações nos pacientes, por causa dos riscos de lesão neurológica ou de uma infecção.




Desenvolvido nos Estados Unidos e presente em 25 países, o equipamento de descompressão - trazido ao Brasil pela clínica Spinal Care, de São Paulo, especializada em tratamentos para coluna não invasivos - é novidade em tratamentos para a hérnia de disco.

O método funciona assim: uma cinta acoplada à máquina é colocada no paciente, proporcionado uma tração na região da hérnia. O paciente permanece deitado durante o trabalho de descompressão. "O fisioterapeuta vai identificar o disco lesado e programar a máquina para efetuar a tração na medida e no local certo", explica o fisioterapeuta Felipe Nicodemos, da clínica Spinal Care. "O equipamento aplica exatamente a tensão necessária para a abertura entre uma vértebra e outra sem submeter a área ao risco de lesão".

Com o novo método, a possibilidade de que o descolamento do disco intervertebral seja amenizado é maior do que nos tratamentos convencionais, pois a descompressão é realizada diretamente no disco afetado. Os demais tratamentos costumam tratar a hérnia indiretamente. "Mesmo que esta amenização não ocorra, o paciente, em geral, tem melhora completa das dores na região afetada", afirma o fisioterapeuta.

O tratamento completo custa em torno de R$ 5 mil. É feito no período de seis semanas, divididas em 20 sessões de uma hora de duração. A primeira parte de cada sessão é usada para descompressão do disco e nos 30 minutos finais, o paciente passa por fisioterapia. Os testes feitos por pesquisadores norte-americanos apontaram que após seis semanas de tratamento as chances de o paciente necessitar de cirurgia de coluna são reduzidas em 80%.
Restrições
Segundo o fisioterapeuta Felipe Nicodemos, o método não é recomendado para pessoas que tenham osteoporose severa, que realizaram a cirurgia de coluna, pacientes com suspeita de fratura de bacia, comprometimento intra-abdominal e pessoas que tenham instabilidade articular severa. "A máquina faz tração na coluna e a cinta é bem apertada. Por isso, não fazemos o procedimento em pacientes com essas restrições, uma vez que a descompressão pode gerar complicações sérias nesse grupo", explica o especialista.

Andressa Basilio

Sete dicas para fugir do Alzheimer

Pessoas com diabetes tipo 2, que têm resistência à insulina, estão mais propensas a desenvolver placas de aminolóides derivados de proteínas em seus cérebros, que estão associadas com o aumento nas chances de ter a Doença de Alzheimer.

Um estudo que observou durante 15 anos 135 participantes idosos, sempre procurando por sinais de Alzheimer. Depois da morte dos participantes, foi feita uma autópsia no cérebro de cada um. Os autores do estudo observaram que os indivíduos que tinham hiperglicemias, condição existente na diabetes, enquanto vivos também apresentavam placas no cérebro.

Os pesquisadores também descobriram que 22 participantes, ou seja16% do total, desenvolveram Doença de Alzheimer antes de morrer e tinham placas em seus cérebros. As autópsias também encontraram placas em outros participantes que tinham glicemia anormal elevada. Segundo os pesquisadores, as placas foram encontradas em 72% das pessoas com resistência à insulina e 62% destes não tinha resistência à insulina.
"Evitar açúcar e grãos, particularmente frutose ajuda a prevenir contra o Alzheimer. Consumir muitos vegetais frescos é a melhor estratégia para se proteger"
Esta não é a primeira pesquisa que liga Alzheimer com diabetes tipo 2, tanto é que alguns médicos vem tentando classificá-la como diabetes do tipo 3 desde 2005, quando pesquisadores concluíram que o nosso pâncreas não é o único órgão que produz insulina.

Nosso cérebro também produz esse hormônio, já que ele é necessário para a sobrevivência de nossas células cerebrais. Porém, o interessante é que enquanto insulina baixa no nosso corpo é associada com boa saúde, o oposto parece ser verdadeiro quando se fala de cérebro.

Estudos mostram que uma queda de produção de insulina no cérebro contribui para a degeneração das células cerebrais e que as pessoas com baixos níveis de insulina e de receptores de insulina no cérebro freqüentemente tem doença de Alzheimer.



Como evitar o Alzheimer
De acordo com a Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, demência atinge 50% das pessoas que chegam aos 85. Desses casos, 60% evoluem para Doença de Alzheimer. A resistência a insulina aparece no top da lista dos causadores de demência, mas há outros fatores que também causam alterações e lesões em nervos que levam ao Alzheimer como:

1) Insuficiente ômega 3
2) Toxicidade por alumínio
3) Toxicidade por mercúrio
4) Certos remédios.

As medicações anticolinérgicas estão relacionadas com esse risco. Estão presentes em analgésicos de longa duração anti-histamínico e outros indutores do sono. Essas drogas anticolinérgicas bloqueiam a acetilcolina um neurotransmissor do sistema nervoso. Os indivíduos com Alzheimer tipicamente tem esse deficiência de neurotransmissor.
Claramente, o melhor tratamento para Doença de Alzheimer é prevenção, não remédios. O melhor meio de prevenir esse problema é a mesma estratégia para combater o diabetes, pois o objetivo é normalizar a insulina e leptina. A seguir, listo sete orientações para prevenir Doença de Alzheimer, que devem ser feitos junto ao combate à diabetes.


Saiba Mais



Inflamações aceleraram Mal de Alzheimer
1) Evitar açúcar e grãos, particularmente frutose. Consumir muitos vegetais frescos é a melhor estratégia.
2) Usar ômega 3 da melhor qualidade com alta concentração de DHA e EPA e com pureza de metais pesados.
3) Aumente o consumo de antioxidantes pois protege do Alzheimer e outros problemas neurológicos.
4) Exercício é bom para o coração e cérebro. Segundo estudo quem não pratica exercício tem quatro vezes mais chance de desenvolver Alzheimer.
5) Evitar e remover mercúrio do seu corpo. Procure o seu dentista e retire camadas e faça terapia de desintoxicação para mercúrio.
6) Evite alumínio. Está diretamente associado com Alzheimer . Principais fontes de contaminação é a água para beber e desodorantes e panelas de alumínio.
7) Desafie a sua mente: viagens, tocar novos instrumentos, quebra cabeça, palavras cruzadas estão associadas com diminuição do risco de Alzheimer.
Com essas dicas, fica mais fácil se proteger dessa doença que atinge tantos idosos pelo mundo. Fique atendo aos sintomas, e em caso de dúvidas, procure um médico especializado no assunto para tirar ter mais conhecimento sobre o assunto.

MINHA VIDA

domingo, 11 de setembro de 2011

Colesterol: nove perguntas para lembrar na hora da consulta

Você acabou de saber que tem colesterol alto. Ficou assustado com o diagnóstico ou, quem sabe, já até esperava o resultado. Independente da sua reação, porém, existem algumas perguntas que você não pode deixar de fazer ao seu médico. O motivo? Elas ajudarão a entender melhor a doença e, a partir das respostas do especialista, você estará apto a administrar melhor a sua saúde. Confira quais perguntas não devem ser esquecidas na hora da consulta:

1. Eu já tenho aterosclerose? Qual é o meu risco de ter um ataque cardíaco?
Logo que você descobre ter colesterol alto, já é importante perguntar ao médico se tem aterosclerose. O cardiologista Alexandre de Mira, do Hospital Santa Catarina, em São Paulo, explica que o colesterol é o causador dessa doença, que nada mais é do que o entupimento ou estreitamento das artérias. Nessas condições, o fluxo de sangue para o coração é restrito e, sem o sangue necessário, o órgão fica carente de oxigênio e de nutrientes vitais para que ele opere de forma adequada.

Para detectar a doença, o exame utilizado é o ultrassom Doppler de carótidas, que verá o tamanho da parede das artérias.

2 Mídia não encontrada2. Quantos fatores de risco para doenças cardíacas eu tenho?
Visto que o colesterol é um fator de risco para doenças cardíacas, é importante perguntar ao seu médico quais são os demais. Quanto mais fatores de risco, maiores são as suas chances de desenvolver doenças cardíacas. "Exemplos desses fatores são cigarro, diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, antecedentes familiares de doença coronariana e estresse", diz Alexandre de Mira, que lembra que, desses, apenas o histórico familiar não é removível.

"Problemas de coração não oferecem sintomas. Metade dos pacientes com fatores de risco tem infarto ou morte súbita como primeira manifestação", acrescenta Ana Paula Marte Chacra, cardiologista do Instituto do Coração (InCor), de São Paulo.

3. Devo visitar uma nutricionista para me ajudar a mudar minha dieta?
Sabe-se que o colesterol elevado pode significar uma má alimentação. Ana Paula Chacra conta que um nutricionista profissional será capaz de dizer se sua alimentação é a responsável pelos altos níveis de colesterol. A partir do diagnóstico, ele cuidará da alimentação, ensinando o que deve ser ingerido e onde se deve pisar no freio.

4. Posso controlar meu colesterol usando apenas mudanças no estilo de vida? Preciso de medicações para baixar o colesterol?
Nem sempre remédios são necessários no controle do colesterol. Mas, quando os ajustes na rotina não suficientes, é hora de apelar para a medicação. A intervenção medicamentosa é especialmente indicada em casos que precisam de uma melhoria rápida, pois os níveis estão altos demais, ou quando já há histórico familiar.

5. No meu caso, quais mudanças no estilo de vida podem ser particularmente úteis?
Dependendo da situação, muitas mudanças são possíveis, e isso deve ser questionado. Os especialistas destacam estas: diminuir a ingestão de gorduras, carnes gordas e fast food; comer devagar; fracionar as refeições (para maior saciedade e menor ingestão de alimentos que podem ser gordurosos); praticar atividade física (que diminuirá o colesterol mal e aumentará o bom); parar de fumar etc.

6. Quais efeitos colaterais posso esperar dessa medicação?
Embora os efeitos colaterais não sejam muitos, nem tão frequentes, é importante que você saiba quais são para não haver surpresas. Os efeitos esperados são dores musculares e alteração hepática porque, de acordo com a cardiologista do InCor, os remédios utilizados são metabolizados no fígado. Assim, se você já está tomando outro remédio, deve comunicar isso ao médico, já que as alterações hepáticas causadas pela mistura podem levar a uma hepatite medicamentosa. Caso você note algo de diferente depois de começar a tomar o remédio, não se esqueça de também contar isso ao especialista.

7. Quanto eu realmente posso esperar que meu colesterol baixe? Qual deve ser a minha meta?
A cardiologista Ana Paula Chacra conta que as metas servem para que o paciente se empenhe e participe de seu tratamento. Segundo o cardiologista do Hospital Santa Catarina essas metas variam. Entre aqueles que já tiveram alguma doença associada, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, os níveis de LDL devem estar abaixo de 100, o que é considerado um controle muito rigoroso.

8. Algum dia, será seguro parar de tomar a medicação?
A medida de parar ou não de tomar o remédio deve ser vista e revista por seu médico, mas a pergunta vale para que você entenda o que levou à medicação e reflita, junto ao profissional, se um dia isso será possível.

9. Com que frequência devo verificar meu colesterol? Meus parentes também devem fazer esses testes?
O número de exames e sua frequência serão definidos pelo médico. Mas você deve questioná-lo sobre o tema para saber quando você voltará ao consultório. Geralmente, conta a cardiologista Ana Paula Chacra, depois dos 20 anos de idade, eles são feitos a cada cinco anos, e depois dos 40, anualmente. As exceções ficam em casos onde existe predisposição hereditária e quando já existe histórico de doença coronariana precoce - que acontece quando algum homem da sua família teve um infarto antes dos 55 ou alguma mulher antes dos 65. Nesses casos, os índices de colesterol devem ser medidos anualmente, a partir dos 12 anos. Por isso, você deve contar todo o seu histórico ao médico e perguntar sobre os exames, para receber a orientação adequada.

Ana Paula de Araujo

Conheça os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino

Desde sua primeira menstruação, é recomendável que a mulher crie o hábito de consultar um ginecologista regularmente. Essa é uma atitude preventiva essencial para que ela cuide da sua saúde íntima e evite que alguma doença seja descoberta apenas em estágios bastante avançados.
Um dos problemas que mais preocupa médicos e pacientes é, sem sombra de dúvida, o câncer, enfermidade que pode atingir os diversos órgãos do aparelho reprodutor feminino. Por isso, a mulher que se preocupa com a sua saúde, também aprende a se conhecer muito bem para identificar os primeiros sintomas de quando alguma coisa está errada.

De acordo com a especialista em oncologia ginecológica e coordenadora do Programa de Prevenção do Câncer Ginecológico do Hospital Amaral Carvalho de Jaú (SP), Lenira Maria Queiroz Mauad, é preciso primeiramente entender que o aparelho reprodutor feminino é formado por um órgão externo (vulva) e outros internos (vagina, útero, trompas de falópio e ovários). "Todos esses órgãos são passíveis de desenvolver câncer e cada prognóstico irá levar a um tratamento específico", afirma.

Mauad explica também que a mama não é considerada órgão do sistema reprodutor, embora esteja intimamente relacionada a ele. "Nos países desenvolvidos, o câncer mais comum é o do endométrio, seguido pelo câncer do ovário e depois, colo do útero, vagina e trompas. Já no Brasil, há diferentes dados de acordo com a região, mas, ao que tudo indica, o mais frequente é o câncer do colo do útero, seguido pelo do endométrio e ovário", esclarece.

Apesar da maior incidência de câncer na mulher ser mesmo o de mama, dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que, no ano de 2008, 4.812 mulheres brasileiras foram vítimas do câncer de colo de útero. Naquele ano, o câncer de mama contabilizou 11.860 mortes. "O que torna um câncer mais perigoso é seu comportamento, como ele se espalha para os outros órgãos. O câncer de mama tende a ser de pior comportamento se considerarmos casos iniciais, porque pode se espalhar pelo sangue e voltar mesmo depois de vários anos de tratamento", diz a médica.
Causas e sintomas
A ginecologista esclarece que todos os tipos de câncer apresentam sintomas quando em fases já avançadas. Portanto é imprescindível que as mulheres se submetam a exames periódicos de prevenção e detecção precoce. Alguns dos sintomas mais comuns em cada tipo de câncer do aparelho reprodutor feminino são:

Câncer do colo do útero: Segundo a especialista, esse tipo muitas vezes está relacionado à infecção pelo vírus HPV, transmitido sexualmente. No entanto, vários fatores de risco associados, como tabagismo, uso de pílulas, higiene inadequada, mudança frequente de parceiros e outras infecções concomitantes, aumentam o risco do aparecimento e progressão das lesões pré-tumorais.

Em relação aos sintomas, o câncer de colo de útero geralmente provoca corrimento vaginal (às vezes sanguinolento), sangramento nas relações sexuais e dor pélvica em casos mais avançados. "As lesões iniciais e pré-tumorais, não causam sintomas e podem ser detectadas pelo exame ginecológico e pelo teste de Papanicolau", alerta.

Câncer de endométrio (corpo do útero): De acordo com a especialista, o câncer de endométrio geralmente está relacionado a desequilíbrios hormonais, obesidade na perimenopausa e menopausa, diabetes e pressão alta. "Esse tipo de câncer também pode ser induzido pelo uso inadequado de terapia hormonal para tratamento de sintomas da menopausa", explica.

Câncer de vulva: Na mulher jovem, o câncer de vulva, muitas das vezes, aparece relacionado à infecção pelo HPV. Nas mulheres mais velhas, pode evoluir a partir da coçadura crônica causada por alterações da pele da vulva. Esse tipo de câncer apresenta como principais sintomas, além das coceiras crônicas, o aparecimento de úlceras, feridas ou gânglios na região inguinal.

Câncer do ovário: Para Mauad, no caso do câncer de ovário, o fator hereditário é bastante determinante, apesar da doença também se manifestar frequentemente em mulheres que não engravidaram, são inférteis e fizeram múltiplos tratamentos para indução de ovulação. "Embora estes não sejam os fatores causais, aumentam o risco", afirma.

É possível prevenir?
A especialista explica que os cuidados com alimentação, prática de exercícios físicos regulares e sexo com proteção, aliados à atitude de evitar vícios, como o cigarro e o álcool, são medidas gerais que ajudam muito a prevenir todos os tipos de câncer.

"Mas o grande aliado das mulheres no combate a esses tumores é o seu ginecologista. A realização de exames periódicos e orientação adequada sobre os cuidados a serem tomados nas diferentes fases da vida, é decisiva na luta contra o câncer feminino", finaliza Mauad.

MINHA VIDA