sábado, 3 de setembro de 2011

Feijão-tropeiro com costelinha ao mel

Ingredientes


500g de feijão
150g de carne-seca dessalgada picada
2 colheres (sopa) de óleo
200g de bacon picado
500g de linguiça calabresa fatiada
1 cebola picada
4 dentes de alho amassados
1/2 maço de cheiro-verde picado
2 dedos de pimenta dedo-de-moça picadas
2 folhas de louro
Sal a gosto
1 xícara (chá) de farinha de mandioca
Costelinha:
1kg de costelinha de porco
2 dentes de alho amassados
1 colher (sopa) de sal
Suco de 3 limões
2 xícaras (chá) de água
1 xícara (chá) de mel
Óleo para untar


Modo de preparo


Faça um tempero com o alho, o sal, o suco de limão e a água, coloque a costelinha de molho nesse tempero e deixe descansar por 2 horas. Cozinhe o feijão com a carne-seca em uma panela de pressão por 25 minutos após iniciada a pressão. Em uma assadeira untada com óleo, leve ao forno médio, preaquecido, a costelinha com o osso voltado para baixo com 1 xícara (chá) do tempero, embrulhado em papel-alumínio por 20 minutos. Retire o alumínio, espalhe o mel, vire a costelinha com o osso para cima e asse por mais 30 minutos ou até dourar, regando com o caldo que se formar na assadeira. Reserve. Em uma panela grande com óleo, frite o bacon, a linguiça a cebola e o alho até dourar. Adicione o cheiro-verde, a pimenta, o louro, o feijão cozido com a carne-seca, tempere com sal a gosto e deixe cozinhar em fogo baixo por 15 minutos. Despeje farinha de mandioca, aos poucos, até obter uma farofa bem molhada se necessário acrescente mais farinha. Sirva com a costelinha, acompanhado de arroz branco e couve refogada.
Rendimento: 10/porções


VANESSA FIGUEIREDO

Ajude seu filho contra o bullying



Problema que acontece principalmente na adolescência, o bullying está cada vez mais conquistando visibilidade com a mídia e virando alvo de atenção na sociedade. Nessa fase, os jovens lutam pela inserção social e, com isso, também surgem situações de exclusão e preconceitos.
Num momento em que eles estão passando por grandes mudanças, os adolescentes se tornam alvos fáceis de provocação e insegurança. Segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo, 20% das dúvidas psicológicas que chegam ao Disk-Adolescente estão relacionadas ao bullying. Você já perguntou ao seu filho se ele já passou por isso?

O que é?

O termo bullying tem origem na língua inglesa e se refere a todo e qualquer ato de violência psicológica ou física, cometido por um ou mais indivíduos contra outra pessoa, sem possibilidade de defesa, com a intenção de intimidá-la ou agredi-la.
“O bullying, principalmente no ambiente escolar, é extremamente prejudicial para o desenvolvimento dos adolescentes, podendo inclusive criar traumas e problemas psicológicos graves que necessitem de acompanhamento médico”, diz Albertina Duarte, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria.

Como saber se seu filho é vítima
Mônica Paoletti, terapeuta corporal do programa do adolescente, aponta que o principal local onde acontecem os casos de bullying é na escola. “O sinal mais evidente é quando o adolescente não quer ir mais a escola e não diz o motivo”, aponta.
Seja objetivo ao falar com seu filho sobre esse assunto. Segundo a terapeuta, é importante deixá-lo mais à vontade para que ele não tenha medo de procurar ajuda. “É importante promover o diálogo para criar um interesse geral em relação à vida dos filhos. Com isso, quando ele passar por uma situação de bullying, se sentirá a vontade de falar sobre isso com seus pais.”
Se identificar o problema, a escola deve ser notificada o quanto antes. “Nunca deve-se aconselhar as vítimas de bullying a revidarem a agressão”, aconselha Mônica. O indicado é que os pais busquem discutir o assunto junto às instituições de ensino.

O que fazer quando seu filho é o agressor?

“Essa é uma questão que envolve a família como um todo,” enfatiza a terapeuta. Caso os pais percebam que seus filhos estão praticando o bullying, é necessário rever os padrões de relacionamento da família e até mesmo procurar a ajuda de um profissional. “O adolescente é um resultado de forças que interagem em um grupo familiar, por isso, é importante haver respeito e acolhimento”, diz Mônica.
A criança ou jovem que pratica esse tipo de ação merece uma atenção especial. É preciso que se entenda o que o motiva a tal agressão e então a família poderá unir forças para erradicar o problema. Essa preocupação não ajudará só o agressor, mas também irá aliviar as vítimas que sofrem com a prática.

Larissa Faria, Mônica Paoletti, terapeuta corporal do programa do adolescente. Albertina Duarte, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente.

Você sabe respirar corretamente enquanto corre?

A corrida é uma atividade aeróbia bastante exigente, que envolve o metabolismo do oxigênio como fonte de energia. Daí a grande importância na maneira como você respira enquanto corre: isso determina o consumo de calorias e o rendimento do seu treino.

Mas nada de paranóias. A respiração é algo natural e, portanto, vai variar seguindo as necessidades do seu corpo. Parado e sem se exercitar, seu corpo responde com a respiração nasal, que melhora a qualidade do ar que respiramos o nariz filtra e aquece o ar que vai chegar aos pulmões.

Só que, durante uma atividade física aeróbia de intensidade forte, a prioridade é suprir a necessidade maior de ar. Por isso, não se force a ficar de boca fechada. Combine inspirações pela boca e pelo nariz, de acordo com a necessidade do seu corpo.

Inspire, expire!
Seu corpo revela se você está respirando direito

1. Olhe para o abdômen e para o peito: qual dos dois estufa primeiro? Se for o abdômen, perfeito. Do contrário, acalme-se e tente corrigir. A respiração pelo peito é chamada de curta ou alta. É de pouco fôlego e provoca ansiedade. No seu dia-a-dia, tente se observar. Treinando a respirar pela barriga, logo o exercício torna-se automático.

2. Infle o abdômen na respiração e murche quando expirar. Solte o ar mais lentamente do que inspirou, aumentando a eliminação de gás carbônico e abrindo espaço nos pulmões para a entrada de oxigênio.

3. A respiração correta faz o seguinte caminho: começa pelo abdômen, chega até a região das costelas e, por fim, atinge o tórax. Praticá-la é a melhor receita contra a famosa dor de lado , porque os movimentos diminuem a tensão no músculo do diafragma, envolvido na respiração. Quando a troca de ar é alta, este músculo é obrigado a se contrair e relaxar em intervalos muito curtos, gerando um espasmo espécie de cãibra que ocasiona a terrível dor na lateral do abdômen.

Coco contém quase duas vezes mais fibras que farelo de trigo

Muitos alimentos são reconhecidos pela sua grande quantidade de fibras, como frutas, pão integral e farelo de trigo. Mas, um alimento rico nesse tipo de nutriente muitas vezes passa despercebido por quem está em busca de uma dieta mais saudável. O coco é basicamente composto de água, gordura e fibras.

Quando comparadas a de outros alimentos, as fibras do coco são superiores em quantidade e qualidade. Cerca de 70% dos carboidratos do coco encontram-se nas fibras, que não são digeríveis, bom para quem quer ou precisa adotar uma dieta de baixas calorias. O consumo adequado de fibras facilita o trânsito intestinal e a eliminação de resíduos e suas toxinas. Por isso, o consumo de coco deixa mais fácil controlar a multiplicação de bactérias e fungos prejudiciais à saúde.
A atuação das fibras no organismo ajuda a reduzir colesterol e riscos de doença cardíaca, controla pressão alta e combate diabetes e doenças intestinais, como câncer de cólon e síndrome do cólon irritável.

Mas os benefícios do consumo de fibras de coco não param por aí. Pesquisas sugerem que elas podem tratar obesidade, hemorroidas, proteger contra apendicites, diverticulites, hérnia de hiato, cálculo de vesícula, colite, hipoglicemia, câncer de mama e ovário, candidíase, depressão e irritabilidade.
Para quem não sabe, as fibras do coco agem como saudável alimento para a flora intestinal. Adote-as em sua dieta. Indico o uso diário de uma ou duas colheres (de sobremesa) ao dia. Você pode misturar com bebidas, sopas, cereais quentes, sorvete etc. Estudo recente, que acrescentou oito a nove gramas de fibras ao consumo médio, apontou redução de 21% de risco de ataque cardíaco. Para esse plus, basta substituir pão branco por pão integral ou cereal em grãos.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

10 conselhos para escolher o nome do bebê




Quando nos apresentamos a alguém, o nome costuma ser a primeira informação que fornecemos: Prazer, sou a... . É o primeiro dado na hora de fazer qualquer documento ou preencher qualquer ficha. Com ele somos reconhecidos na lista de chamada da escola, é por ele que nos chamam e provavelmente ele que vai determinar os apelidos que teremos. O nome é a assinatura que garante a nossa palavra. Se pronunciamos errado ou, pior, esquecemos ou confundimos o nome de alguém, ficamos mortas de vergonha.

Não é à toa que é preciso pensar muito bem no nome que será dado ao bebê. A singela palavrinha que você tem poucos meses para escolher é a primeira propriedade que o seu filhote vai receber. Se a identidade dele para o resto da vida, motivo de orgulho e reconhecimento ou de piada e desgosto, caso a escolha seja infeliz.

Os gregos antigos acreditavam que o nome dado a uma criança definia seu destino. Para ajudar você nessa difícil missão, o MinhaVida preparou um especial com nomes, significados e conselhos preciosos. Acompanhe todos os detalhes!

Dez conselhos para acertar o nome do seu filhote

Um bom nome é aquele que tem uma sonoridade bonita, é fácil de escrever, pronunciar e lembrar. Ou seja: na dúvida, fique com o simples. Tenha em mente que o bem-estar da criança é o mais importante e não satisfazer um capricho dos pais. Pense se ela vai se sentir confortável vida afora sendo chamada assim.

Para testar a escolha, escreva o nome, chame em voz alta, imagine diálogos onde ele aparece, combine com os sobrenomes da sua família... A decisão final você pode deixar para tomar quando o bebê nascer, olhando o rostinho dele vai que combina com Renata e não com Fernanda? Até a hora do registro, dá para mudar de idéia. Boa sorte!

1. Há quem diga que o nome é como um talismã, capaz de determinar a sorte de quem o carrega. Acreditando ou não, sempre vale investigar o significado do nome antes de escolher, nem que seja para efeito de desempate entre os candidatos. Às vezes, é uma bobagem Carolina, por exemplo, significa pequena fazendeira . Em outras, pode representar algo que você aprecia, como Letícia, cuja origem latina quer dizer alegria.

2. A popularização da numerologia é responsável pela grafia inusitada que muitos nomes receberam nos últimos tempos. Vogais e consoantes são acrescentadas para melhorar a sorte no amor, nas finanças e na saúde. Mas, antes de transformar uma Michele em Mychellee, pense sobre as dificuldades que isso pode trazer ao longo da vida de aprender a escrever o nome a vê-lo corretamente grafado nos documentos.

3. E por falar em modismos, pense bem antes de escolher um nome em outro idioma. Primeiro, é bom que ele seja escrito corretamente, como na forma original o inglês Jessica, por exemplo, tem algumas dezenas de variações por puro engano. Leve em consideração que nem sempre a pronúncia em português vai soar como o original. Por último, veja se ele combina com o sobrenome: Zahara da Silva é meio esquisito...

4. O nome pode sugerir a origem, o contexto cultural, a época e até o lugar em que a criança nasceu. Davi e Sara são pistas de uma ascendência judaica, por exemplo. Costume antigo, outros nomes lembram o mês em que o bebê nasceu, caso de Júlio (julho) e Augusto (agosto). Reflita sobre as marcas que você quer (ou não) que seu filhote carregue.

5. Cuidado com as armadilhas das homenagens. As junções de nomes de pais, avós, do que a mãe mais gosta com o preferido do pai podem soar estranho. Nem todas as Maritônias e Jocicléias ficam satisfeitas em ser chamadas assim. Pense se o motivo da escolha não é apenas vaidade pessoal. O bem-estar da criança deve vir em primeiro lugar.

6. Ainda na categoria homenagens, os artistas, atletas, líderes políticos e personagens de livros, novelas e filmes são sempre uma fonte de inspiração. Mas é preciso ter bom senso. No futuro, sua filha roqueira pode detestar o nome de Sandy.

ou o seu pequeno Cauã Reymond pode se tornar o centro das piadas da turminha. Seus filhos podem ainda não concordar com as idéias do líder cujo nome ele herdou. Já pensou?

7. Chamar o bebê de Júnior ou Neto pode dar uma boa idéia de continuidade e de homenagem ao futuro papai ou avô. Mas pode, também, inibir a individualidade da criança. Para alguns garotos, carregar o nome do antepassado em especial quando se trata de alguém ilustre pode ser um grande peso. Que tal uma identidade única?

8. E por falar em originalidade, ela é bem-vinda mas sem exageros. A linha que separa o bonito do esquisito é muito sutil quando se trata de nomes inventados. Pense que o nome precisa sobreviver a décadas. Ou seja, daqui a 50 anos, seu filho vai continuar a carregá-lo, para bem ou mal. Como Kanayuanda e Kalayê vão soar no futuro? Detalhe: pesquisas americanas mostram que nomes muito exóticos são mal-vistos em seleções de emprego.

9. É da nossa cultura diminuir os nomes ou dar apelidos às pessoas. Leve isso em consideração também: um nome muito grande, complicado ou estranho talvez seja pouco usado, porque será mais fácil chamar pelo apelido. Pior quando o nome dá origem a apelidos nada bonitos. Pense em todas as possibilidades!

10. No caso de nomes compostos, sempre soa melhor escolher um básico como Maria ou Luís para somá-lo a outro mais forte. Misturas como Eduarda Vitória ou Rafael Ricardo não costumam funcionar e um dos nomes acaba aposentado.

Conheça o significado deles:

Meninas
Maria Significa: Senhora e soberana
Ana Significa: Cheia de graça
Julia Significa: Cheia de energia
Giovanna Significa: Jovem
Mariana Significa: Junção de Maria e Ana
Leticia Significa: Alegria
Yasmin Significa: Flor de jasmim
Beatriz Significa: Aquela que faz aos outros felizes
Bianca Significa: Alva, clara
Gabriela Significa: Enviada de Deus

Meninos
João Significa: Deus é gracioso
Gabriel Significa: Enviado de Deus
Pedro Significa: Pedra, rocha
Matheus Significa: Homem de Deus
Vinicius Significa: Aquele que cultiva uva
Lucas Significa: Luminoso
Luiz Significa: Lutador
Guilherme Significa: O protetor
Rafael Significa: Curado por Deus
Davi Significa: O amado




MINHA VIDA

Chave para manter o otimismo é acreditar que o momento ruim é passageiro

Crenças são pilares de sustentação da nossa personalidade. Elas guiam nossas decisões e comportamentos em todas as áreas da nossa vida, determinando o que nos parece bom, mau, possível ou impossível.

Desde que nascemos vamos colecionando construções mentais baseadas no que aprendemos com nossos pais, parentes, amigos, professores, colegas e até mesmo com a televisão, com livros, com jornais e com revistas. Esse conhecimento tem grande potencial para percorrer toda a vida da pessoa. Um bom exemplo é como nos ligamos fortemente à determinada religião, posição social ou esportiva, que aprendemos quando crianças.

Na infância, a criança está "aberta" e curiosa para descobrir o mundo e pode ser altamente influenciada pelos outros. Desta forma, os rótulos com os quais ela se identifica (sou bonito, sou inteligente) ou com os quais identifica as outras pessoas (ela é chata, eles são malvados) são formados. Se essa criança não encontra contra-exemplos pelo caminho, esses rótulos se tornam crenças e profecias autorrealizadoras.

Quanto mais atenção for dada a esses defeitos que acreditamos ter, mais reforçamos isso dentro de nós.Uma arma tão poderosa pode ser usada de forma positiva ou negativa. Existem crenças que proporcionam resultados positivos, como as suposições de Programação Neurolinguística: "temos todos os recursos de que precisamos' ou "se alguém foi capaz de aprender determinada coisa, eu também sou".

Outras são benéficas dependendo do contexto. Ser paciente, por exemplo, pode não ser legal quando a situação demanda um pouco de proatividade. Existem outras, entretanto, que atrapalham muito mais do que ajudam, como "eu não faço nada direito", "sou incompetente", "não sei lidar com dinheiro", "não consigo emagrecer", "só atraio as pessoas erradas"... Isso lhe soa familiar?

Quanto mais atenção for dada a esses defeitos que acreditamos ter, mais reforçamos isso dentro de nós. Principalmente quando apontamos nossos defeitos na primeira pessoa, ou seja, "Eu sou...". Nesta condição, estamos direcionando os pensamentos em nível de identidade e, assim, estamos nos rotulando definitivamente, tornando mais difícil transformar essa situação.

Rotular-se como fracassado pode levar ao fracasso para todas as áreas da vida, tanto profissional quanto social e afetiva.Ao mudar o nível para comportamental, para "Eu estou...", entretanto, fazemos ligações mentais em termos passageiros. A expressão dá a entender que esta condição é para este momento e deve passar ou mudar em breve.

O maior risco de se passar anos e anos reforçando esses padrões é o fato de que fica cada vez mais difícil deixar de acreditar neles. Neste caso a pessoa acaba encontrando defeitos mesmo quando não existem provas concretas que sustentem tal crença, criando-se assim evidências menos objetivas. Rotular-se como fracassado pode levar ao fracasso para todas as áreas da vida, tanto profissional quanto social e afetiva.

O jeito mais fácil de enfraquecer uma crença negativa é desafiá-la, encontrando contra-exemplos que mostrem a realidade. Um exemplo é imaginar: como posso ser um fracasso se já fui bem-sucedido antes? No máximo eu estou fracassando, o que não indica que vá fracassar de novo.

Isso acaba por diminuir a crença e recriar um novo significado para padrões mais positivos e produtivos.

Outra forma muito eficaz de mudar esses paradigmas seria encontrar pessoas que corroborem com pensamentos e comportamentos mais produtivos. O velho adágio de "diga com quem anda e direi quem é' funciona muito bem neste sentido. Procure conviver com pessoas que alimentem viver a vida que você deseja e não o contrário.

É importante focar no positivo e tratar a nós mesmos com um pouco mais de carinho. Assim, encontraremos o que há de mais belo na vida: viver.

Sociedade Brasileira de PNL .

Damares-Um novo vencedor com legenda.


Limpeza de pele varre cravos, espinhas e impurezas

Cravos, espinhas e os famosos miliuns (bolinhas de sebo sob a pele) fazem você estremecer em frente ao espelho? Eles são resultados de impurezas produzidas pelas glândulas sebáceas e que a derme não conseguiu expelir. Para conseguir se livrar deles, só com uma boa faxina no rosto, recuperando o brilho e a viscosidade.
Mas nem todo mundo precisa se submeter a essa varredura completa. "Muitos tipos de pele conseguem se limpar naturalmente. A exceção normalmente fica por conta da pele oleosa que, em geral, não se satisfaz apenas com tônicos e sabonetes", explica Mônica Fiszbaum, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A freqüência da operação limpeza também depende dos tipos de pele.

Quem tem espinhas, precisa do tratamento uma vez por mês. Se sua pele é muito oleosa, a visita pode ser trimestral desde que os cuidados domésticos façam parte do seu dia-a-dia. Peles normais pedem limpezas com o mesmo intervalo ou até com um espaço maior. Para isso, basta manter em casa um kit com alguns produtos que ajudem a manter a aparência higienizada: um bom tônico, loção demaquilante (no caso das mulheres), creme ou gel de hidratação e, para os mais empenhados, alguma fórmula esfoliante.

Na clínica ou em casa, atenção
Em casa, a remoção das impurezas faciais exige cuidados redobrados. Uma apertadinha a mais pode até provocar cicatrizes no rosto. "Recomendo espremer apenas lesões superficiais, fáceis de se retirar" , aconselha Mônica.

O ideal é lavar o rosto embaixo de água bem quente, de preferência no chuveiro, para o vapor ajudar a abrir os poros. Depois, molhe um algodão com água aquecida e deixe repousar por um tempo sobre o cravo ou a espinha. Aperte com os dedos ao redor dos pontinhos fazendo pressão para baixo. Se estiver difícil para sair, não insista.

Já na esteticista, a limpeza de pele dura entre 50 e 60 minutos e pode ter até oito passos. Confira a seguir o que acontece em cada um deles.

1. Higienização
É a primeira fase da limpeza, feita com loções e demaquilantes para retirar impurezas superficiais ou maquiagem. São usados produtos na forma de musse, emulsão, creme ou gel.

2. Esfoliação
Realizada com cosméticos cheios de grânulos, remove as células mortas e afina a parte mais superficial da pele

3. Desincrustação
Alguns dermatologistas fazem uma máscara para amolecer a camada superficial da pele e favorecer a retirada de cravos, espinhas e miliuns.

4. Vapor
O rosto fica sob vapores de ozônio para abrir os poros. O gás também tem efeito bactericida e ajuda a preparar a região para as extrações.

5. Extração
É a caça ao inimigo. Pode ser feita manualmente ou com um aparelho de sucção, sem a necessidade de espremer com as mãos. Os cravos brancos e miliuns são retirados com uma microagulha esterilizada, por serem mais profundos.

6. Máscara calmante
Por 10 minutos, o rosto recebe uma máscara que irá recuperá-lo de tantas apertadinhas. Existem produtos específicos pada tipo de pele, hidratando ou controlando a oleosidade.

7. Aparelho de LED
Esse estágio só aparece em procedimentosmais agressivos. O aparelho tem propriedades cicatrizante e antiinflamatória, deixando o rosto bem menos marcado e sem a vermelhidão característica de uma limpeza mais rigorosa.

8. Máscara final
Feita à base de cremes ou, nas peles oleosas, com gel. Há muitas variações, escolhidas de acordo com a necessidade da pele após o tratamento. Há a hidratante, a clareadora de manchas ou sardas, a calmante, a purificante e a que oxigena boa para peles sem vitalidade. "O paciente vai para casa com a máscara e deve permanecer com ela durante três horas. Depois disso, é só lavar o rosto com água" , explica a dermatologista.

Antes de entrar na faxina
A dermatologista Mônica Fiszbaum conta que algumas dúvidas já se tornaram cativas no consultório e continuam em pauta entre homens e mulheres que procuram orientação profissional antes de entregar o rosto para ser renovado. A seguir, ela responde todas elas para você.

Todo mundo deve fazer limpeza de pele?
Não. Pacientes com a pele cheia de espinhas amareladas devem evitar o procedimento. Nessa situação, a infecção pode se disseminar e o tratamento, em vez de ajudar, vai comprometer a saúde cutânea. Nessas situações, o melhor é fazer um tratamento com o dermatologista, esperar as espinhas sumirem e, aí sim, incluir a limpeza na rotina.

Posso fazer limpeza quado estiver bronzeada?
Não é recomendado. Após a exposição prolongada ao sol, a melanina (substância responsável pelo escurecimento da pele) está em plena atividade. Portanto, o contato com alguma substância mais agressiva pode provocar o aparecimento de manchas que vão ficar ainda mais evidentes quando o bronzeado sumir.

Depois de fazer a limpeza, é permitido tomar sol?
Nem pense nisso. Saindo da clínica, fique 48 horas sem se expor ao sol. Além disso, aplique filtro solar com fator 15, no mínimo. Cosméticos que tenham ácidos na composição também estão proibidos nesse período a pele está sensível demais e eles prodem causar manchas. A mesma recomendação vale para o cremes oleosos, que podem entupir os poros.

Grávidas podem fazer limpeza de pele?
A não ser que a futura mamãe já tenha o hábito incluído no cotidiano, melhor evitar. Mas explicação para isso tem fundo emocional: os médicos preferem proteger a paciente de qualquer tratamento que possa causar dores ou estresse.

Cravos: é possível prevenir!
Evitar os pontinhos pretos que insistem em marcar seu rosto é praticamente impossível, afinal não dá para frear a oleosidade natural da pele e, menos ainda, encapar o rosto e protegê-lo da poluição os dois fatores que desencadeiam o surgimentos dos cravos.

Mas não é por isso que você precisa passar o tempo todo com o rosto pintado. Alguns cuidados caseiros são suficientes para remover os pontos ainda que, a longo prazo, não substituam uma limpeza de pele.

Tônicos e produtos adstringentes oferecem ótimos resultados, assim como sabonetes de ação profunda. Só tome cuidado para não usar produtos inadequados para o seu tipo de pele. Eles podem ressecar demais o rosto, levando o organismo a produzir ainda mais sebo e, conseqüentemente, favorecendo o aparecimento dos cravos e até de espinhas. No caso das mulheres, dormir maquiada também é fatal: os cosméticos entopem os poros, e o rosto rapidamente enche-se de pontos pretos.


MINHA VIDA