sábado, 28 de agosto de 2010

Dor nas costas: o que você pode estar fazendo de errado?

Dores nas costas são mais comuns nos consultórios do que gripes e resfriados. É também uma das dez maiores razões para internações em hospitais e uma pesquisa feita em São Paulo diz que 21% das pessoas com dores crônicas afirmam que as dores nas costas são as que mais as incomodam, influenciando negativamente suas rotinas diárias, incluindo problemas de sono.

Há uma série de causas que podem afetar suas costas, ou seja, antes de ser encaminhado para uma cirurgia é possível que mudar alguns hábitos no seu dia a dia melhore o problema. Veja alguns abaixo.

1. Você trabalha sentado?
Sentar em uma cadeira aumenta em 40% a pressão sobre sua espinha dorsal. Mas diversas pessoas sabem disso e mesmo assim não se sentam corretamente na sua mesa de trabalho. E quando o trabalho aumenta dificilmente você se levanta (afinal, isso é perder tempo, certo?). Errado: levantar-se de vez em quando fortalece os músculos e faz que as suas juntas sejam lubrificadas. Levantar-se a cada meia hora de trabalho, mesmo que o seu deadline esteja batendo à porta, é importante para aliviar a pressão sobre suas costas e alongar os músculos.

2. Sua cadeira tem rodinhas?
Ficar constantemente ajeitando a cadeira com rodinhas (essas que estão em qualquer escritório) também pode influenciar em sua postura. Os músculos do pescoço e do ombro ficam tensos quando você está tentando se equilibrar na melhor posição na frente do monitor do computador, por exemplo. E muitas vezes para descansar dessa posição de equilíbrio você se curva para a frente aumentando a pressão na coluna.

Não, você não precisa trocar por uma cadeira fixa, mas fique atento: ajuste sua cadeira no início de cada dia de trabalho, e se o piso do seu escritório é muito liso (o que faz sua cadeira escorregar para lá e para cá), talvez seja interessante firmá-la sobre um tapete. É um grande mico por uma boa causa: diminuir suas dores.

3. Você não faz exercícios?
Exercícios físicos podem aliviar suas dores nas costas (mas faça isso com a ajuda de um profissional, como os monitores da sua academia). Uma pesquisa americana aponta que 40% das pessoas com dores nas costas deixam de fazer exercícios, ou seja, deixam de fortalecer os músculos e ficam ainda mais propensas a terem mais dores.

4. Você não faz alongamentos?
Exercícios de alongamento, como os que são feitos durante sessões de ioga, por exemplo, são a melhor maneira de aliviar os músculos, relaxar o corpo e melhorar a respiração (além de diminuir o estresse). Um estudo da Universidade de Washington, nos EUA, acompanhou cem pessoas dividas em grupos diferentes (alguns iniciaram a prática da ioga, outros foram aconselhados pessoalmente por educadores físicos a fazerem exercícios de alongamento e um terceiro recebeu instruções escritas sobre como fazer alongamentos). O grupo que se engajou na ioga indicou uma diminuição das dores nas costas de forma muito mais acentuada após três meses do início dessa rotina.

5. Você faz abdominais?
Certos tipos de abdominais (sim, existe mais de um tipo) são ótimos para fortalecer os músculos das costas, mas (e enfatize o “mas”) se forem feitos do jeito correto. Qualquer variação na posição ideal desse tipo de exercício pode piorar suas dores. Por isso avise o profissional que a está acompanhando na academia sobre seu problema e peça que ele corrija qualquer mínimo erro no seu exercício.

6. Você come de maneira saudável?
Ok, o que seu almoço tem a ver com as costas? Simples: hábitos alimentares saudáveis são bons para seu peso (diminuir a carga que sua coluna sustenta é uma boa ideia) e para a saúde do seu coração (e para sua circulação sanguínea). Uma melhor circulação diminui as chances de processos inflamatórios se desenvolverem. E as dores nas costas podem ser reflexo de uma inflamação nos músculos. Portanto “sim”, seu almoço (e outras refeições) pode influenciar em suas dores.

7. Sua bolsa é muito pesada?
Uma bolsa muito pesada pode ser extremamente nociva para suas costas. Seus ombros ficam desbalanceados, seu andar pode ficar comprometido e os músculos do pescoço sofrerem uma distensão. Faça isso todos os dias e com certeza vai comprometer sua saúde. Por isso fique atenta: deixar certos objetos na gaveta da mesa ou substituir a bolsa por uma prática (mas não tão na moda) mochila, talvez seja uma boa solução. Mas você pode pensar em outras maneiras de diminuir esse peso também. O Que Eu Tenho ?

Proteína da artrite pode proteger contra Alzheimer, diz estudo

Uma pesquisa feita por cientistas americanos afirma que uma proteína produzida pelo corpo em casos de artrite reumatóide pode ajudar a combater o surgimento do Alzheimer.

No estudo, publicado na revista científica Journal of Alzheimer's Research, camundongos que receberam a proteína GM-CSF tiveram desempenho melhor em testes de laboratório envolvendo a memória.

A proteína GM-CSF é uma das substâncias produzidas pelo sistema imunológico em pessoas com artrite reumatóide. Uma versão sintética da proteína já é usada atualmente em tratamentos contra o câncer.

Uma pesquisa já havia identificado que pessoas com artrite reumatóide têm menos tendência a desenvolver o Alzheimer. No entanto, se acreditava que isso acontecia devido ao uso de antiinflamatórios não-esteroides (AINEs).

'Catadores de lixo'

O novo estudo contesta esta tese. Na pesquisa, os cientistas da University of South Florida usaram camundongos geneticamente alterados, com problemas de memória semelhantes ao dos pacientes com Alzheimer.

Os camundongos receberam tratamento com a proteína. Outros ratos receberam um tratamento com placebo, sem efeito algum.

Ao final de 20 dias de pesquisa, os animais que receberam GM-CSF tiveram desempenho consideravelmente melhor em testes de memória e aprendizagem. Camundongos que receberam o placebo não tiveram mudança no seu desempenho.

Os pesquisadores acreditam que a proteína ajuda a formar células especiais - chamadas de microglias - no sangue ao redor do cérebro. Estas células seriam responsáveis pelo combate a placas comumente encontradas em pessoas com Alzheimer.

As microglias funcionam como "catadores de lixo", indo a áreas inflamadas ou danificadas e retirando todas as substâncias tóxicas.

Os cérebros dos camundongos tratados com a proteína GM-CSF tiveram 50% a menos de beta-amiloide, uma substância que forma as placas características do Alzheimer.

Os pesquisadores também observaram um aumento nas conexões das células nervosas do cérebro nos camundongos tratados com GM-CSF, o que poderia explicar o bom desempenho deles nos testes.

Testes com pessoas

O pesquisador Huntington Potter, que liderou a pesquisa, afirma que as conclusões do estudo trazem uma "explicação convincente" sobre por que pessoas com artrite reumatóide têm risco menor de desenvolver Alzheimer.

A leukine, uma versão sintética da proteína usada atualmente em tratamentos contra o câncer, já foi aprovada pela autoridade de saúde americana. Os cientistas defendem agora que a substância seja testada também contra o Alzheimer.

"Nosso estudo e o histórico seguro do remédio sugerem que a leukine deveria ser usada em testes em pessoas como tratamento potencial contra o Alzheimer", afirma Potter.

Especialistas britânicos, que também estudam a doença, afirmam que a experiência é "um passo importante" na pesquisa sobre Alzheimer. No entanto, eles afirmam que é preciso testar se o método funciona em pessoas.

"Resultados positivos em camundongos são o primeiro passo importante em qualquer tratamento novo. É animador ver que a equipe já está planejando o próximo passo crucial, que é o teste com pessoas", afirmou Simon Ridley, diretor de pesquisa da fundação britânica Alzheimer's Research Trust.

Para Susanne Sorensen, da Sociedade de Alzheimer da Grã-Bretanha, o estudo pode ajudar a responder algumas questões que há muito tempo intrigam os cientistas. BBC BRASIL

Vitamina D pode proteger contra câncer, diabetes e artrite, indica pesquisa

A vitamina D pode proteger o corpo humano contra uma série de doenças ligadas a condições genéticas, incluindo câncer, diabetes, artrite e esclerose múltipla, segundo uma pesquisa britânica recém-publicada.

Os cientistas mapearam os pontos de interação entre a vitamina D e o DNA e identificaram mais de 200 genes influenciados pela substância.

A vitamina D é produzida naturalmente pelo corpo pela exposição ao sol, mas a substância está presente também em peixes e crustáceos e, em menor quantidade, em ovos e leite.

Mas acredita-se que até um bilhão de pessoas em todo o mundo sofram de deficiência de vitamina D pela pouca exposição ao sol.

Já se sabia que a falta de vitamina D podia levar ao raquitismo e havia várias sugestões de ligações com doenças, mas a nova pesquisa, publicada pela revista especializada Genome Research, é a primeira que traz evidências diretas de que a substância controla uma rede de genes ligados com doenças.

Receptores

Os pesquisadores, da Universidade de Oxford, usaram uma nova tecnologia para o sequenciamento do DNA para criar um mapa de receptores de vitamina D ao longo do genoma humano.

O receptor de vitamina D é uma proteína ativada pela substância, que se liga ao DNA e assim determina quais proteínas são produzidas pelo corpo a partir do código genético.

Os pesquisadores identificaram 2.776 pontos de ligação com receptores de vitamina D ao longo do genoma, concentrados principalmente perto de alguns genes ligados a condições como esclerose múltipla, doença de Crohn, lupus, artrite reumatoide e alguns tipos de câncer como leucemia linfática crônica e câncer colo-retal.

Eles também mostraram que a vitamina D tinha um efeito significativo sobre a atividade de 229 genes incluindo o IRF8, associado com a esclerose múltipla, e o PTPN2, ligado à doença de Crohn e ao diabetes do tipo 1.

“Nossa pesquisa mostra de forma dramática a ampla influência que a vitamina D exerce sobre nossa saúde”, afirma um dos coordenadores da pesquisa, Andreas Heger.

Seleção

Os autores afirmam que o consumo de suplementos de vitamina D durante a gravidez e nos primeiros anos de vida podem ter um efeito benéfico sobre a saúde da criança em sua vida no futuro.

Outras pesquisas anteriores já haviam indicado que a pele e os cabelos mais claros entre as populações de partes da Terra com menos incidência de raios solares teriam sido uma consequência da evolução para melhorar a produção de vitamina D.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Oxford, isso poderia explicar a razão de seu estudo ter identificado um número significativo de receptores de vitamina D em regiões do genoma com mutações genéticas mais comumente encontradas em pessoas de ascendência europeia ou asiática.

A deficiência de vitamina D em mulheres grávidas pode provocar contrações pélvicas, aumentando o risco de morte da mãe e do feto. Segundo os pesquisadores, essa situação pode ter levado ao fim de linhagens maternais de pessoas incapazes de aumentar sua disponibilidade de vitamina D.

“A situação em relação à vitamina D é potencialmente uma das pressões seletivas mais poderosas no genoma em tempos recentes”, afirma outro coordenador da pesquisa, George Ebers. “Nosso estudo parece apoiar essa interpretação e pode ser que não tivemos tempo suficiente para fazer todas as adaptações de que precisávamos para suportar nossas circunstâncias”, disse. BBC BRASIL

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Os mistérios da bronquite

O que é, afinal, a bronquite? Existem dois tipos: a aguda e a crônica. A primeira tem curta duração, geralmente acontece após um resfriado e são mais comuns no outono e no inverno. Já o tipo crônico dura por muito tempo e pode aparecer com mais frequência. Os sintomas são os mesmos: chiado no peito; respiração acelerada; falta de ar; tosse; e muco muito pegajoso. A diferença entre a bronquite aguda e a crônica é apenas a duração. Sua definição é a inflamação dos brônquios, acompanhada de tosse e expectoração. “O processo inflamatório torna os pulmões sensíveis aos estímulos ambientais. Exposição à poeira ou fumaça pode desencadear os sintomas”, explica Maria Helena de Carvalho Bussamra, pneumologista do Hospital Infantil Sabará. As crises da bronquite muito intensas podem evoluir para uma infecção de ouvido ou até uma internação hospitalar. Por isso, todo cuidado é pouco!

Para não confundir

Muitos confundem bronquite com asma, especialmente a do tipo crônico. “O termo correto é asma. Como a inflamação acontece nos brônquios, muitos a chamam de bronquite”, esclarece a médica. A criança já nasce com uma predisposição (característica genética) para doenças alérgicas. “A partir disso, a criança estará habilitada a desenvolver bronquite crônica. A gravidade depende do ambiente em que se vive, das infecções respiratórias que se tiver quando bebê e da exposição a poluentes ambientais”, completa.

Um recado para os pais fumantes: a exposição das crianças à fumaça dos cigarros é uma grande causadora da bronquite crônica. A gravidade dessa doença, muitas vezes, depende de quanto tempo houve exposição à fumaça. Não transforme seus filhos em fumantes passivos!

Para reduzir os sintomas

Quais são as formas de tratamento para os tipos de bronquite? Na bronquite aguda, não é necessário o uso de medicamentos. Beber bastante água é o suficiente para amolecer o muco. Normalmente, esse tipo de infecção se resolve espontaneamente num prazo de uma semana. Já o tratamento para a bronquite crônica se faz com medicamentos via oral. “Os medicamentos mais eficazes para o tratamento são os corticosteroides, disponíveis sob a forma de bombinha – podem ser usados em crianças de qualquer idade, até nos bebês”, aconselha a especialista. Além de mais prática e rápida, a bombinha elimina a necessidade de nebulização. Mas atenção: não medique o seu filho sem orientação médica. Itodas

Brasil vai testar novos exames para detectar tuberculose

Rio de Janeiro, 25 ago (EFE).- O Brasil vai experimentar um método inovador de diagnóstico de tuberculose que fornece resultado em duas horas e um novo tratamento contra a doença que, dependendo dos resultados, podem ser adotados em outros países, informaram hoje fontes oficiais.

O programa será possível por meio de um acordo assinado hoje com a Fundação Bill & Melinda Gates, que vai repassar ao Governo brasileiro US$ 3 milhões doados para financiar o uso de tecnologias inovadoras na prevenção e no tratamento da tuberculose no país, segundo o Ministério da Saúde.

"A associação com a Fundação Gates vai nos ajudar a avaliar e introduzir com maior rapidez as últimas tecnologias no controle e na prevenção da tuberculose e nos dará a oportunidade de compartilhar a experiência com outros países", afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, citado no comunicado.

Além de experimentar um método que reduz de até dois meses para duas horas o tempo para diagnosticar a tuberculose, o Brasil poderá produzir e testar medicamentos que combinam vários princípios ativos das drogas mais utilizadas contra a doença e, em consequência, reduzir o número de comprimidos que o paciente precisa ingerir.

A associação propõe que o Brasil sirva de exemplo para outros países em desenvolvimento, principalmente da África Subsaaariana, para implementar "abordagens inovadoras contra a tuberculose", segundo um comunicado do Ministério.

A iniciativa transformará o Brasil em um dos primeiros países no mundo em utilizar em larga escala o GeneXpert, um exame molecular de última geração que permite diagnosticar a tuberculose em pouco tempo.

O GeneXpert, que detecta se o paciente é resistente aos remédios mais utilizados contra a tuberculose, foi desenvolvido pela empresa americana Cepheid e foi provado em diferentes partes do mundo pela organização internacional FIND.

O método diagnostica a presença do bacilo de Koch, que transmite a tuberculose, em mostras de secreções do nariz mediante um exame genético.

Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico precoce da doença é fundamental para garantir o êxito do tratamento e evitar que a doença se propague.

Os recursos da Fundação Gates serão utilizados para apoiar a produção no país de uma medicina atualmente importada da Índia e que combina os quatro fármacos que compõem o tratamento contra a tuberculose.

O fármaco, que será produzido a partir de 2012 pelo Farmanguinhos, um laboratório do Ministério da Saúde, reduz de nove para quatro o número de comprimidos que um paciente com tuberculose tem que consumir por dia.

Apesar da incidência de tuberculose no país ter caído em 17% entre 2002 e 2009, o Brasil ainda está na lista dos 22 países que concentram 80% dos casos de tuberculose no mundo.

No país são registrados em 2008 um total de 4.735 mortes por tuberculose e 70.989 novos casos desta doença, que causa 1,8 milhão de mortes ao ano no mundo todo.

"A liderança do Brasil no combate à tuberculose é exatamente o tipo de compromisso que necessitávamos para garantir que os pacientes tenham acesso a inovações que podem salvar vidas e evitar novas infecções", disse Tachi Yamada, presidente do Programa de Saúde Global da fundação Gates. Uol Saúde

Seu filho tem ciúmes do celular?

Um estudo norte-americano feito com crianças entre 2 e 4 anos diz que sim. Para evitar a situação, respeite os momentos dedicados às crianças e deixe o aparelho de lado

Seu celular cheio de programas é uma aquisição e tanto. Basta um clique e você está diante de seus e-mails, pode mandar uma mensagem urgente, fazer o supermercado pela internet etc. Uma das maravilhas da modernidade... Pelo menos é o que você pensa. Seu filho não vê bem assim. É só começar a mexer no aparelho para que ele comece a fazer de tudo para atrair a sua atenção. Você solta um “espere só mais um minutinho!”, até que ele desiste e senta ao seu lado, frustrado.

Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA), com mais de 300 famílias, gravou a reação de crianças entre 2 e 4 anos quando um dos pais dava mais atenção ao gadget do que a elas. Todas ficaram magoadas por se sentirem trocadas pelo aparelho. O estudo foi inspirado após a pesquisadora Sherry Turkle ter presenciado um chilique de seu vizinho de 2 anos quando a mãe abriu seu smartphone.

Para evitar a situação, respeite os momentos dedicados a seu filho, como o horário das refeições e o tempo para as histórias, e analise a real necessidade de checar os e-mails naquele momento. Você está esperando alguma mensagem importante ou pode conferir a caixa de entrada após seu filho dormir? Se não tiver saída, explique a ele o porquê. Crescer

Falta de sexo não quer dizer que o casamento deve acabar

Tem sido frequente a procura de terapia por casais com esta queixa: perguntam se é saudável manter um casamento onde não há atração sexual pelo parceiro. Tudo é bom na vida a dois: são amigos, adoram viajar juntos, criam os filhos com harmonia, têm uma vida social gostosa, dividem as tarefas de casa, possuem planos em comum... mas não existe sexo.

Essa é uma questão bastante delicada e de difícil acesso, já que ninguém gosta de admitir que não sente mais atração pelo cônjuge. Se for da parte de ambos, até fica mais fácil. Muitas coisas podem estar em jogo: como o casal conduz a vida sexual? Conseguem conversar abertamente a respeito de suas preferências e suas queixas ou calam-se, fechando-se em seu mundo próprio, com medo da reação do parceiro? Ambos estão satisfeitos com a vida sem o sexo ou apenas um deles não se importa?

Afinal, essa vida corrida que levamos muitas vezes nos confunde, pois o cansaço e a correria do dia-a-dia não nos permitem ficar o tempo que gostaríamos à vontade com o parceiro, ou mesmo sair para fazer programas gostosos e estimulantes para a vida íntima do casal, enfim, somos tragados pelos afazeres em geral, pelo excesso de responsabilidades, pelas horas passadas no trânsito ou pela criação dos filhos.

E será que tudo isso justifica a ausência do sexo no casamento? Quando os casais me perguntam se isso é normal no decorrer do casamento, devolvo a pergunta com outra: vocês estão incomodados com essa situação ou está tudo bem? Porque há quem não se importe com o sexo, casais que ficam muito bem mantendo relações apenas esporadicamente, e aí, quem pode julgá-los ou criticá-los? Passada a paixão inicial, é esperado mesmo que a frequência sexual diminua. O comportamento anormal é quando a relação sexual acaba por completo.

Uma relação de casamento envolve outros aspectos além do sexo, como companheirismo, apoio mútuo, amizade, projetos em comum, sentir-se bem na companhia do parceiro, confiança, estímulo profissional e pessoal entre eles, harmonia familiar, admiração e respeito, entre outras coisas. Percebendo essa relação, muitos me perguntam: "bem, se não há sexo então é uma relação de amizade?" Isso não é verdade na maioria dos casos.

Cada relação é única, cada história construída envolve aspectos diferentes a serem levados em conta. Então, não nos apeguemos ao que as pessoas consideram ser certo ou errado, mas sim ao que faz mais sentido para nossa história pessoal.

Se você está num casamento onde tudo é gostoso, mas falta o sexo, está em suas mãos decidir o que fazer. Às vezes é apenas uma questão de olhar mais para isso, voltar a cuidar dessa parte que foi esquecida, reacendê-la com vontade, investir na intimidade do casal que ficou em segundo plano.

De repente vai se surpreender com o que pode encontrar! Bem, se sente que a ligação entre vocês já esfriou ao ponto de não fazer mais sentido, está sofrendo apenas para segurar algo que já acabou - e o sexo é um sinal disso -, então vale a pena procurar ajuda. Lembre-se de que você é responsável pelas escolhas que faz em sua vida. Podemos escolher permanecer no conhecido ou nos arriscar em novas experiências. Boa sorte! Minha Vida

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Veja 5 maneiras de não sair da dieta nos fins de semana

Segunda-feira é o dia mundial da dieta. Depois dos excessos do fim de semana, são comuns as promessas de maneirar no consumo de alimentos calóricos durante a semana. Mas também é sabido que poucos são os que mantêm a promessa, que geralmente é adiada para a próxima semana.

Pois especialistas afirmam que é possível manter a linha sem radicalizar, inclusive nos fins de semana, seguindo algumas regras simples. Confira cinco dicas listadas pela nutricionista Vanessa de Oliveira, da Clínica Onodera Estética, no Rio de Janeiro, para aliar diversão com corpinho em forma:

1) Happy hour com as amigas: "Invista em sucos de frutas, petiscos de queijo branco, sanduíche de ricota, crostine de tofu e canapé de vegetais", disse a nutricionista
2) Café da manhã na padaria: "Fuja das tentações e peça sucos de frutas com sanduíche natural ou quatro pães de queijo pequenos com suco de laranja."

3) Jantar com o namorado: "Para abrir o apetite, peça uma salada verde levemente temperada. Invista em um grelhado como prato principal, legumes gratinados como guarnição."

4) Cineminha: "Uma porção pequena de pipoca de manteiga está liberada. Mas, quem está disposta a resistir à tentação pode optar por chips de frutas ressecadas ou cookies integrais";

5) Ficar sem fazer nada em casa: "A melhor opção é fazer as seis refeições diárias, e equilibradas, pois assim não sentirá muita fome. Mas se quiser assaltar a geladeira, vá à gaveta de frutas e pegue as uvas, morangos, ameixas... Frutas que podem ser colocadas em pequenas porções que distraem a mente e mata a fome, enquanto você vê um filme ou assiste à novela". Terra Saúde

.Frutos ajudam a garantir saúde do cérebro em idosos, diz estudo

Frutos como açaí, morango e mirtilo (blueberry) podem ajudar a garantir a saúde do cérebro em pessoas com idade avançada, segundo estudo divulgado no 240º Encontro Nacional da Sociedade Química dos Estados Unidos nesta segunda-feira (23).

Os alimentos ativam um mecanismo de defesa do órgão, que limpa e recicla proteínas tóxicas ligadas a problemas mentais como perda de memória.

Com base em pesquisas anteriores que já apontavam o declínio da capacidade do corpo do idoso em evitar inflamações e processos de oxidação danosos, o trabalho apresentado pelo cientista Shibu Poulose mostra como as pessoas estão sujeitas a doenças degenerativas no cérebro com o passar dos anos.

Para realizar a ação contra inflamações e oxidações, as frutas oferecem compostos polifenólicos, também encontrados em vegetais e nozes. Em estudos anteriores, a equipe do serviço de pesquisa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos já havia resultados positivos em testes com ratos, alimentados durante dois meses com dietas contendo 2% de frutos como morango e mirtilo.

Nos roedores, o efeito foi o da recuperação de nervos e de padrões de comportamento ligados à atividades de aprendizado e reconhecimento.

As células responsáveis pela operação de limpeza no cérebro são conhecidas como micróglias. Elas removem e reciclam substâncias que, do contrário, atrapalhariam as funções cognitivas do cérebro. Poulose acredita que, com o tempo, essas estruturas deixam de funcionar corretamente, acarretando acúmulo de toxinas. O corpo passa a exigir mais das células, que começam a lesar o órgão.

Para o cientista, os compostos polifenólicos de alguns frutos restauram a capacidade das micróglias ao bloquear a ação de uma proteína que inibe o mecanismo de operação de limpeza do cérebro. G1 Saúde

MIT cria técnica para aperfeiçoar cultivo de células-tronco

Células-tronco pluripotentes, capazes de geraram qualquer outro tipo de células, agora possuem um nova maneira de serem cultivadas, conforme estudo divulgado por equipe do Instituto Técnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) na próxima edição da revista científica Nature Materials.

Com potencial para cura de patologias como Mal de Parkinson, esclerose múltipla e lesões na medula espinhal, as células-tronco pluripotentes são difíceis de serem cultivadas em escala suficiente para experimentos, segundo os cientistas.

Boa parte do material usado atualmente para produzir células-tronco pluripotentes utiliza proteínas de embriões de ratos, que apesar de auxiliaram no cultivo, podem gerar uma reação autoimune se aplicadas em pacientes humanos.

Para superar esses problemas, engenheiros químicos, biólogos e especialistas em materiais do MIT desenvolveram uma superfície sintética, sem uso de material de animais, que permite que células-tronco pluripotentes permaneçam vivas e se reproduzam por, pelo menos, três meses.

A equipe responsável pelo desenvolvimento da técnica é liderada pelos professores Robert Langer, Rudolf Jaenisch e Daniel G. Anderson.

Células-tronco vêm de duas fontes em humanos: embrionárias e de células do corpo reprogramadas para um estado "imaturo". Essa característica, conhecida como pluripotência, permite gerar qualquer tipo de célula especializada no corpo humano.

"Para uso terapêutico, é preciso cultivar milhões de células-tronco", afirma Krishanu Saha, um dos autores do conteúdo publicado em Nature Materials. "Se nós conseguirmos fazer com que essas células se dividam e cresçam de maneira mais fácil, será possível obter o número necessário para estudos sobre todo tipo de doença que seja de interesse."

Trabalhos anteriores revelaram que as propriedades físicas de superfícies como rigidez, aspereza e afinidade com água têm papel no rendimento das culturas de células-tronco. Os pesquisadores criaram 500 polímeros com diversas configurações de superfície e analisaram o desempenho de cada um na produção.

No final do experimento, os cientistas conseguiram manter a produção de células-tronco pluripotentes tanto embrionárias como induzidas durante três meses, com milhões de unidades. G1 Saúde