quinta-feira, 1 de julho de 2010

Suco de beterraba diminui risco de doença do coração e AVC

Quem gosta de suco de beterraba e apr enta hipertensão tem um motivo a mais para bebê-lo. De acordo com pesquisadores do Instituto de Pesquisa William Harvey, da Universidade Queen Mary de Londres, Inglaterra, ele reduz a pressão arterial dentro de 24 horas e, assim, diminui o risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC).

A equipe comparou pacientes que receberam um copo por dia de 250 ml da bebdia com os que ingeriram cápsulas de nitrato. Os dois métodos foram igualmente eficazes na diminuição da pressão.

Os cientistas concluíram que o nitrato encontrado naturalmente na beterraba é a causa do efeito benéfico. A publicação Hypertension, da Associação Americana do Coração, divulgou os resultados.

No ano passado, um estudo realizado pela Universidade de Exeter e Escola de Medicina Península, na Inglaterra, concluiu que beber suco de beterraba pode deixar a prática esportiva menos fadigante. O líquido aumenta a resistência e ajuda a se exercitar por até 16% mais tempo. Terra Saúde

Médicos testam sistema que alerta epilético antes de ataques

Médicos australianos estão testando um sistema com sensores elétricos dentro do crânio para alertar pacientes epiléticos antes que eles tenham ataques.

Os sensores enviam mensagens a um dispositivo implantado no peito do paciente, que por sua vez manda sinais a um pager que alerta o paciente sobre o ataque iminente.

Segundo Mark Cook, um dos integrantes da equipe do Melbourne St Vincent Hospital, em Melbourne, se funcionar, o sistema representará um “avanço impressionante”.

"Nunca imaginamos que seríamos capazes de prever ataques epiléticos dessa maneira", disse.

"Se funcionar como esperamos, (o sistema) vai transformar a vida de muitas pessoas."

Eletricidade

A epilepsia é um distúrbio neurológico crônico que pode provocar convulsões repentinas, perda de consciência e outros sintomas.

Os eletrodos instalados dentro do crânio do paciente comunicam quaisquer mudanças na atividade elétrica do cérebro ao dispositivo no peito.

A ideia é que o aviso do pager dê ao paciente tempo suficiente para tomar remédios ou alertar amigos e a família.

A primeira pessoa a testar a nova técnica é Jason Dent, de 26 anos, que mora na cidade de Hobart, na Austrália.

Dent sofre de uma forma grave de epilepsia que não pode ser controlada com remédios ou procedimentos cirúrgicos.

Sua mãe, Helen Crossin, está esperançosa.

"Se soubesse que ele estava seguro, eu poderia relaxar um pouco mais", ela disse.

Crossin acrescentou que seria maravilhoso, para o filho, poder ter algum controle sobre a condição que o aflige a vida toda.

A companhia americana que está desenvolvendo o novo sistema disse esperar que ele esteja disponível no mercado dentro de cinco anos. BBC Brasil

Faça sua avaliação gratuita e descubra como emagrecer com saúde

Durante a semana, almoçar fora de casa é uma rotina bastante comum para os brasileiros. Mas, por melhor que seja a comida do restaurante, depois de um tempo ela vai ficando sem gosto, o arroz já parece com o feijão e você acaba enjoando das opções. Sem contar com as tentações do cardápio que ameaçam a dieta e até mesmo o dinheiro, que fica bem curto no final do mês. Por isso, nada como levar a comida de casa e sentir aquele temperinho familiar. Sim, é a famosa marmita em ação.

Mas, será que você sabe como montar uma marmita saudável? Levar comida de casa para o trabalho é um hábito saudável e que pode ser aliada da dieta. Porém, não basta montá-la com tudo o que você tem vontade, é preciso saber conciliar as refeições de forma que fiquem, além de gostosas, nutritivas. "Uma refeição saudável não foge do cotidiano do brasileiro: arroz, feijão, um tipo de carne, salada e legumes. O importante é saber equilibrar tudo isso para que você não coma demais e nem de menos os nutrientes essenciais para o organismo", ensina a nutricionista Carla Fiorillo, da Unifesp. A nutricionista dá dicas valiosas para te ajudar a montar a sua marmita. Confira:

O drama da salada
A salada é indispensável. "Comer salada diariamente é muito importante, pois ela contém fibras, contribuindo para o bom funcionamento do intestino e ajudando na digestão e na absorção do colesterol e da glicose", diz Carla Fiorillo.

O problema é que na hora de incluir o ingrediente no cardápio você se depara com um problema físico: os ingredientes frios se misturam com os quentes, o que pode acabar fazendo com que as folhas murchem ou, ainda, que você tenha que passar para um outro recipiente na hora de esquentar. "Se preparar uma saladinha em casa é muito prático, na hora de levar na marmita pode ser um problema. O melhor a se fazer é levá-la em outro recipinete, mesmo que signifique carregar mais peso. Em relação aos temperos, é importante que você leve separadamente. Sachês individuais podem ajudar", afirma a nutricionista da Unifesp.

Se você não gosta da ideia de carregar duas marmitas, opte por tipos com divisórias, que deixam tudo separadinho e ainda deixa o prato mais bonito e agradável, acabando com a aversão que algumas pessoas têm da marmita. O cuidado ainda evita o risco de contaminações, tendo em vista que cada alimento se comporta de maneira diferente quanto à conservação. Ah, e lembre-se, estando em vasilha separada ou não, o ideal é que a salada seja consumida antes da refeição principal: "As fibras agem na saciedade, fazendo com que fiquemos mais satisfeitos mesmo comendo menos", explica Carla.

Coma de tudo
Para que sua marmita fique mais nutritiva é importante que tenha um pouco de cada grupo familiar, como ensina Carla Fiorillo. "Além das fibras, é importante consumir uma quantidade de carboidratos e de proteínas. O ideal é não exagerar em um grupo só, por exemplo: se você estiver levando uma batata assada, não leve arroz, que também é carboidrato, opte por uma carne ou um peixe." Além disso, a nutricionista ensina que consumir muita proteína favorece a sonolência porque deixa o estômago pesado e o metabolismo gasta toda a energia na digestão deste tipo de alimento. Por isso, o melhor jeito de consumir os alimentos desse grupo alimentar é o grelhado, pois facilita o processo digestivo.

As massas são bem-vindas na hora de compor a marmita. Além da praticidade, garantem a energia. No entanto, massa todos os dias pode te dar alguns quilinhos a mais. "O melhor a se fazer é abusar dos legumes e das verduras. Cozidos ou frios são opções saudáveis para todos os dias. Se puder levar esses alimentos dos dois jeitos, melhor ainda", afirma a nutricionista.

Conserve bem a sua marmita
Quando a comida não é armazenada de forma adequada, apenas no trajeto de casa para o trabalho, a marmita pode azedar. "É importante que a marmita fique na geladeira depois do preparo. Para carregar prefira bolsas endotérmicas. Também é sempre bom escolher alimentos mais frescos para levar, evitando aqueles preparados há mais de dois dias." Outra dica importante é não abusar de ingredientes muito sensíveis, como o creme de leite. Se você não agüentar deixar o strogonofe para o fim de semana, use requeijão e leite no lugar.

Não se esqueça de não encher demais a vasilha. "Às vezes você acaba querendo encher o recipiente e acostuma a comer mais do que o normal. Tente usar os padrões: quatro colheres de sopa de arroz, uma concha de feijão, uma de legumes e um grelhado pequeno. Para quem tem dificuldade de medir, tente colocar tudo em um prato antes e depois passe para a marmita."

Para matar a sede
Já que você está se preocupando em deixar sua comida mais saudável, aproveite para substituir o refrigerante que acompanha suas refeições por bebidas menos calóricas e com menor quantidade de sódio. "Procure preparar em casa um suco gostoso de melancia ou abacaxi. Lembre-se que o ideal é prepará-lo um pouco antes de sair de casa para que ele fique mais conservado. Se você não tem tempo, as poupas congeladas são opções boas também, pois perdem poucos nutrientes", ensina Carla.

A nutricionista ainda diz que os sucos prontos são melhores que refrigerantes, mas também contém muito açúcar, então, cuidado! E os chás gelados que estão super em alta, são opções saudáveis se não forem ingeridos em grandes quantidades, pois quando isso acontece, alguns componentes da fórmula podem bloquear a ação benéfica de certos nutrientes no organismo. "Se você esquecer a bebida, não importa, a água continua sendo a melhor pedida."

O alerta maior aqui é que a bebida seja consumida antes ou depois da refeição. "O líquido ingerido pode diluir o suco gástrico, diminuindo sua ação na digestão da comida e dando maior sensação de estômago estufado", ressalta Carla Fiorillo.

Não se esqueça dos lanchinhos
Depois de uma boa refeição de casa direto para o trabalho, nada melhor do que uma sobremesa não é? Mas, cuidado para não colocar tudo a perder. "Opte por uma saladinha de frutas ou, ainda, uma gelatina. São opções mais saudáveis para o dia a dia. Fuja dos doces e dos chocolates."
Outro ponto importante é complementar a refeição fora de casa com os lanchinhos intermediários, afinal de contas ninguém aguenta, e nem deve, passar as oito horas de jornada somente com o café da manhã e o almoço no estômago. "O importante é comer de três em três horas. Escolha sempre opções mais leves como frutas cortadas, torradinhas, bolacha de água e sal, um lanchinho de peito de peru com queijo branco ou barrinhas de cereal", sugere Carla. A nutricionista da Unifesp dá ainda uma dica muito importante: "Procure criar uma rotina em seu trabalho para fazer as refeições nos mesmos horários, assim, seu metabolismo trabalhará melhor e você terá mais energia e disposição ao longo do dia." Minha Vida

Saiba como se proteger das lesões mais comuns no futebol

O assunto vem a campo sempre que algum atleta vai parar na capa dos jornais, machucado. Mas se engana quem pensar que só jogadores profissionais estão sujeitos a sofrer por causa do futebol.

O esporte favorito dos homens é uma usina de lesões. O contato físico e as quedas exigem muito dos músculos, por isso a necessidade de fortalecê-los.

Os músculos e os ligamentos são as principais estruturas de sustentação das articulações que, por serem móveis, são as mais susceptíveis a problemas , afirma o médico Fernando Torres, do Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício da Universidade Federal de São Paulo.

Os joelhos e os tornozelos são mesmo as áreas mais sensíveis. Eles amortecem a maioria dos choques durante a movimentação , diz o ortopedista Lafayette Lage, especialista em medicina esportiva e cirurgia do quadril e diretor da Clínica Lage Ortopedia de Ponta, em São Paulo.

A pedido do Minha Vida, os dois especialistas responderam uma sabatina sobre as principais dúvidas de quem gosta de encarar uma pelada no final de semana e morre de medo de ter de encarar a segunda-feira com a perna enfaixada.

1. As lesões acontecem mais por falta de preparo físico adequado ou por azar do atleta?
As lesões mais comuns surgem das faltas praticadas pelos adversários. A gravidade desses esbarrões é relativamente pequena, entretanto, as estatísticas mostram que de 10% a 23%, no máximo, resultam em afastamentos de treinos ou jogos.

Mas o preparo físico também interfere. O atleta que treina em excesso, dorme pouco, tem sono não repousante, não se alimenta bem ou mesmo que faz ou fez uso de anabolizantes são os mais propensos a terem problemas. O aquecimento e alongamento, antes do exercício, são vitais para evitar lesões.

2. Qual a área do corpo mais vulnerável entre os jogadores de futebol?
As entorses do tornozelo são as lesões mais comuns do futebol, representando 17% a 20% do total. As lesões de joelho constituem em torno de 16% de todas as lesões em homens. O problema destas últimas é que, quando ocorrem, exigem maiores períodos de ausência do que as demais e até cirurgias de reparação. O cenário só muda com os goleiros, que penam mais com problemas nas mãos, normalmente fraturas nas falanges dos dedos.

3. Por que os joelhos são tão sensíveis?
Ao contrário do quadril, que é uma articulação profunda e muito estável por ser muito bem encaixada, o joelho é uma articulação plana e mais instável, além de superficial. Ele também fica bem no meio entre a cintura e o solo sofrendo na maioria das vezes o trauma direto do chute ou de uma dividida.

Ele ainda está sujeito a grandes forças de rotação, principal mecanismo para a lesão dos meniscos e ligamentos cruzados. Sem se esquecer que os joelhos, como os tornozelos, não têm um envoltório muscular para protegê-los.

4. Qual a melhor maneira de proteger cada uma dessas áreas?
Fortalecer a musculatura, alongar, aquecer e, principalmente, nunca jogar quando estiver cansado. E, durante os jogos, nunca dispensar equipamentos como uma tornozeleira e uma caneleira.

5. Qual o papel dos equipamentos de proteção?
Existem joelheiras e tornozeleiras muitos eficazes na prevenção de lesão minimizando um pouco as chances de acidente. Os equipamentos também ajudam quem já sofreu algum acidente e, mesmo assim, insiste em jogar.

6. Exercícios de fortalecimento muscular servem para proteger contra que tipo de lesão?
Fraturas causadas por estresse da musculatura, lesões dos ligamentos e dos meniscos.

7. Que lesões ocorrem com freqüência? Como prevenir cada uma delas?
A mais freqüente é a lesão do menisco do joelho e entorse do tornozelo. Em segundo lugar, vêm as lesões do ligamento cruzado anterior. Existe uma lesão ainda pouco diagnosticada porém muito frequente: a do labrum acetabular (menisco do quadril) e que causa dor na virilha.

O tratamento desta última geralmente requer uma artroscopia do quadril, tema de minha dissertação de mestrado no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

8. O aumento de peso pode levar a que tipo de problemas?
O aumento de peso favorece os riscos de lesão, porque sobrecarrega as articulações, além de aumentar as chances de um problema cardiovascular.

9. Que exames um jogador deve fazer (e com que intervalo) para garantir que não sofrerá com surpresas desagradáveis?
Um bom exame clínico com um médico especialista em esportes. Os exames incluem uma análise das articulações pela palpação, no mínimo. Felizmente, nenhuma máquina será capaz de substituir esta nossa sensibilidade.

10. Na fase de recuperação, que exercícios são permitidos? O que pode ser feito para acelerar o tratamento?
A recuperação é específica para cada tipo de lesão. Felizmente hoje em dia temos uma tecnologia para acelerar a regeneração esportiva muito utilizada na Europa e já presente em nosso meio, chamada de PST (terapia por sinais pulsáteis ou Pulsed Signal Therapy).

Estes sinais eletromagnéticos determinam o estímulo para as reações de regeneração e estimulação, ou seja, da manutenção e reparo dos tecidos danificados.

É uma forma não invasiva para tratar disfunções músculo esqueléticas, tais como lesões ligamentares e musculares, assim como lesões degenerativas como osteoartrose, hérnias de disco, fraturas de stress e tudo que envolva problemas nos músculos e articulações.

O PST é uma terapia que veio para ficar e cada vez mais será utilizada nos esportes. Isso já acontece em países como a Alemanha, onde a maioria dos grandes clubes de futebol já dispõe do aparelho em suas instalações de reabilitação. Esta tecnologia já existe há mais de 20 anos e, felizmente, já existe no Brasil. Minha Vida

terça-feira, 29 de junho de 2010

A ciência ensina o que fazer no dia a dia para que o sexo seja ótimo aos 20, 30, 40, 50, 60...

Médicos e cartomantes compartilham uma velha obsessão: prever, cada um à sua maneira, o futuro da vida alheia. Nas cartas, o tarô busca apontar quando aparecerá a tão sonhada cara-metade. Por meio de análises rigorosas, a ciência sabe predizer, agora, até quando uma pessoa se exercitará sobre a cama — com a sua cara-metade ou não. Um trabalho da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, acompanhou mais de 6 mil homens e mulheres de 25 a 85 anos para formular um novo índice, a expectativa de vida sexual. A questão é que, diferentemente de um grande amor, que parece ser providenciado pelo destino, o porvir entre as quatro paredes do quarto depende, e muito, dos nossos hábitos.

“Observamos que um organismo pobre em saúde também sofre um bom abatimento da atividade sexual”, diz Natalia Gavrilova, uma das responsáveis pelo estudo. Isso significa que as pessoas seduzidas pelo sedentarismo, pela privação de sono ou por uma dieta gordurosa estão antecipando sua aposentadoria em matéria de diversão a dois. “À terceira década de vida, homens com um estado geral deficitário terão mais 30 anos de relações sexuais intensas, enquanto os sadios apresentarão no mínimo mais 37 anos”, revela Natalia. Não é diferente com as mulheres. As saudáveis ganham quase cinco anos extras de muito, muito prazer.

É inevitável que, em meio a esses achados, a gente toque em um assunto: seria então o envelhecimento um obstáculo ao sexo? “O problema não é a idade em si, mas as doenças que costumam aparecer com ela”, avalia a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo. Por isso, é preciso coibir desde cedo os fatores que desencadeiam obesidade, hipertensão...

A pesquisa americana aponta que a ala masculina, embora viva menos, desfruta por mais tempo das relações sexuais. “Diversamente dos homens, as mulheres enfrentam a derrocada dos hormônios com a menopausa, o que afeta a libido, a lubrificação vaginal e a vaidade”, justifica a ginecologista Carolina Carvalho, da Universidade Federal de São Paulo. Mas nenhum marmanjo deve sair por aí cantando de galo. “O estudo também mostra que os homens perdem muitos anos de vida sexual devido a doenças crônicas, como males cardiovasculares e diabete”, alerta Otto Chaves, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia.

Pelas preliminares desta reportagem já dá para sentir que a expectativa de vida sexual espelha, na realidade, nossos hábitos. Quem não fuma e foge dos abusos alcoólicos, por exemplo, sai por cima. A seguir você confere por que suar a camisa, afastar o estresse ou dormir bem também faz toda a diferença para manter-se na ativa por anos e anos.

EXERCÍCIO FÍSICO
Caminhar, correr, nadar, andar de bicicleta... Escolha uma modalidade ou combine todas elas e você irá ganhar um bônus: uma vida sexual bem mais quente. A ciência já tomou nota de que a atividade física previne problemas que amolecem o rala e rola. A começar pelo combate da obesidade, que dificulta as relações a dois. “Os exercícios ainda melhoram a circulação do corpo inteiro”, diz o cardiologista Carlos Serrano, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Assim, com o fluxo sanguíneo livre, o pênis não pena tanto para conquistar e manter as ereções e a vagina consegue ficar lubrificada com mais facilidade.

ALIMENTAÇÃO
A disposição na cama é influenciada por aquilo que você bota no prato. Maneire nos alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, que, com o tempo, atrapalham a viagem do sangue à região genital, algo fundamental para a excitação. Certos nutrientes, ao contrário, são muito bem-vindos. “O zinco dos frutos do mar, a vitamina E dos óleos vegetais e a proteína, de preferência de carnes magras, participam da formação dos hormônios sexuais que interferem no desejo e no prazer”, lista Vanderlí Marchiori, secretária-geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva. Claro que nenhum alimento sozinho faz milagre — nem adianta se esbaldar com amendoim, ovo de codorna.... “Também vale evitar excessos à mesa antes de transar”, lembra Vanderlí.

SAÚDE MENTAL
Quer o nome do maior inimigo do sexo? Estresse. “Sob tensão liberamos hormônios que reduzem à beça o apetite sexual”, avisa o psiquiatra Alexandre Saadeh, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “É preciso localizar o foco do estresse para enfrentá-lo.” Manter a autoestima também é primordial — sobretudo para o sexo feminino, mais vaidoso por natureza. “Na mulher experiente, o bem-estar emocional pode compensar as perdas fisiológicas”, afirma a psicóloga especialista em sexualidade Cida Lessa, de São Paulo.

SONO
A cama de um casal feliz demanda momentos de folia, mas também requer muitas horas de paz. Estudos realizados pela Universidade Federal de São Paulo apontam que a privação de sono — seja porque o sujeito briga contra o cansaço, seja porque têm insônia patológica pra valer — arruína o desempenho sexual. “Para os homens, dormir mal altera a concentração de testosterona, aumentando a fadiga e o risco de disfunção erétil”, conta a biomédica Monica Andersen, que investiga o assunto. Para as mulheres, há indícios de que fugir do travesseiro também repercute sobre a libido. Portanto, identificar distúrbios como a apneia e a própria insônia é pré-requisito para dormir e transar numa boa

CHECKUP
O médico, independentemente da sua especialidade, é um dos principais aliados de uma vida sexual lá em cima. “É fundamental que o homem se submeta a exames periódicos”, defende o urologista Otto Chaves. Uma visita ao consultório pode flagrar colesterol nas alturas, problemas na próstata, enfim, situações que sabotam a saúde do pênis. Entre as mulheres, o checkup ginecológico vistoria se tudo está em ordem, acusando, por exemplo, se não há infecções capazes de provocar dor na hora agá, sem deixar relaxar nem gozar.

É um círculo vicioso, ou melhor, prazeroso. Quem está saudável faz sexo por mais tempo, e o sexo, por sua vez, deixa o corpo mais saudável. Claro que, ao juntar dois seres humanos, as coisas nunca são simples — por mais casual ou fugaz que pareça um encontro. A grande fonte de deleite da humanidade exige seus próprios cuidados. O leitor apressado talvez queira adivinhar: lá vem aquela conversa destinada aos jovens de que é preciso usar preservativo. Acertou pela metade. Sim, a camisinha é necessária, só que não apenas à moçada. Pesquisas recentes comprovam que a incidência de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a aids, cresce sobretudo entre as pessoas com mais de 40 anos. Um recente estudo da Agência de Proteção à Saúde do Reino Unido atesta que, nessa gente, dobraram os casos de sífilis, gonorreia e companhia de 1996 para cá — e no Brasil não é diferente.

O que explicaria esse fenômeno? Parte da resposta está na popularização e no uso indiscriminado das drogas contra a disfunção erétil, que prolongaram a vida sexual de parceiros maduros. E a segunda parcela de culpa é apontada pelo geriatra Venceslau Coelho, do Hospital Sírio- Libanês, em São Paulo. “Os mais velhos ainda não se habituaram a utilizar o preservativo”, constata. “Muita gente inicia um novo relacionamento na maturidade e ignora a camisinha”, completa o ginecologista Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano, também na capital paulista.

A solução para esse cenário, que transforma o sexo em vilão, justamente o oposto do que pregamos até aqui, estaria na conscientização de que não há idade para deixar de vestir o preservativo, sobretudo quando não existe um companheiro fixo no pedaço. “Por mais careta que possa parecer, quanto menos parceiros alguém tiver, menor o risco de doenças transmitidas sexualmente”, diz Ogeda. Aos casados, namorados ou solteiros convictos, fica o convite para se cuidar e garantir um longo e vibrante futuro sexual pela frente.

Diogo Sponchiato /Saúde Abril

Creatina: tá liberada

A ideia de uma substância capaz de aumentar a sua energia e os seus músculos faz seus olhinhos brilharem? Calma! Descubra agora, em primeira mão, as respostas sobre esse polêmico suplemento

Após incansáveis discussões entre a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a indústria de suplementos alimentares e o setor acadêmico, o debate chegou ao fim. Finalmente, a creatina teve a sua comercialização liberada no Brasil como suplemento para atletas e deixou de ser considerada um medicamento tarjado e controlado por receita médica. Mas o seu consumo ainda gera polêmica. Seus defensores alegam que a substância dá mais pilha para os músculos e aumenta o muque. Lembram até que vários atletas já recorreram a essa espécie de, digamos, combustível, e não tiveram prejuízos para a saúde.

“O jogador Kaká, por exemplo, usou creatina em 2002 e não sofreu efeito colateral algum. Muito pelo contrário, ganhou massa muscular e melhorou seu desempenho”, lembra Turíbio Leite de Barros Neto, fisiologista do São Paulo e coordenador do Centro de Medicina Esportiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Outros, porém, acreditam que o consumo deve ser bem controlado, porque o excesso pode trazer sérias consequências para o organismo. Para tirar essa história a limpo, pedimos aos maiores especialistas sobre o assunto que esclarecessem todas as dúvidas. Acompanhe!

O que é a creatina?
R. “É um composto produzido naturalmente pelo nosso organismo para fornecer a energia necessária aos nossos músculos. Ela é produzida pelo fígado e, em seguida, levada pelo sangue para as células dos músculos, onde é convertida em fosfato de creatina. Lá, ela fica armazenada para ser ‘queimada’ durante a atividade física”, explica Regina Mestre, nutróloga (RJ).

Ela pode ser encontrada nos alimentos?
R. Sim, principalmente na carne vermelha e no peixe. E agora tem seu consumo liberado como suplemento, na forma de xarope ou pó.

Mas se ela é encontrada nos alimentos, por que consumi-la em suplementos?
R. A nutricionista Silvia Mantovani (SP) esclarece a questão: “dosagem ideal de creatina varia de 3 a 5 gramas por dia e nenhum alimento é rico o suficiente para fornecer essa quantidade. Ppara se ter uma ideia, 1 quilo de carne fornece apenas 4 gramas de creatina. Portanto, para melhorar o desempenho de atletas, é necessária a suplementação”.

Como ela age no organismo?
R. Para entender, é preciso compreender o mecanismo de uma molécula chamada ATP (adenosina trifosfato). “Quando nossos músculos precisam de energia para fazer algum movimento, um desses três fosfatos é utilizado. A função da creatina é recuperar esse fosfato para formar um novo ATP. Ela favorece rapidamente a recuperação desse combustível muscular”, explica Carlos Simeão Júnior, treinador da Body Systems e nutricionista da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Por isso, a creatina é indicada para esportes de explosão, como atletismo.

Então ela não faz efeito para quem pratica atividades de resistência, como a corrida?
R. A suplementação com creatina não é eficiente para as atividades de longa duração. “substância pode causar retenção de água e aumento no peso. E para maratonistas e triatletas, por exemplo, carregar mais peso pode ser um problema”, explica Júlio Tirapegui.

Quem frequenta a academia diariamente pode consumir o suplemento?
R. Não. Maria Cecília Britto, diretora da Anvisa (DF), alerta que o consumo deve ser restrito aos atletas profissionais, que praticam exercícios de alta intensidade. “Os demais devem seguir uma dieta balanceada e diversificada, suficiente para atender às necessidades nutricionais”, explica Maria Cecília Britto.

É verdade que ela aumenta a massa muscular em poucas semanas?
R. “É possível, mas varia de pessoa para pessoa. É preciso considerar o organismo e o treino que está sendo realizado”, explica o fisiologista Turíbio Leite.

A creatina provoca um inchaço do músculo?
R. A creatina consumida sob orientação de um nutricionista, acompanhada de alimentação balanceada e treino, pode aumentar a musculatura. “Ela dá mais resistência muscular, o treino fica mais pesado e há uma hipertrofia. Mas se for consumida em excesso, haverá retenção de líquidos (o que nenhuma mulher gosta) e inchaço dos músculos”, alerta Aalessandra Caviglia, nutricionista da academia Cia. Athletica (SP).

Ela pode causar outros efeitos colaterais?
R. Sim. Seu uso prolongado pode causar problemas no fígado e nos rins, órgãos que metabolizam a creatina e a removem do organismo. “Em uma sobrecarga de creatina, tanto pela dosagem alta quanto pela não necessidade do seu uso, esses órgãos ficam sobrecarregados, o que pode gerar insuficiência hepática e renal”, alerta Jomar Souza, especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).

Como o suplemento é consumido?
R. Ele é encontrado na forma de pó ou xarope. Segundo o bioquímico Júlio Tirapegui, a dosagem inicial é de 20 ou 30 gramas por dia, nos nove primeiros dias. O que representa um aumento de 25% nos níveis de creatina muscular — muito superiores à quantidade que seria normalmente ingerida. Aa partir daí o consumo passa para 2 a 3 gramas por dia, durante dois meses e meio. Mas deve ser sempre consumida com orientação de um profissional da área de saúde.

Quem pode consumi-la?
R. “Apenas atletas profissionais, já que ela favorece o desempenho em atividades de força e também em esportes que necessitam de explosão muscular”, explica Júlio Tirapegui, bioquímico e professor da Universidade de São Paulo (USP) e um dos pesquisadores que participaram da consulta pública da Aanvisa. “Aproximadamente 95% da quantidade total de creatina que temos em nosso corpo é armazenada nos músculos com fibras de contração rápida. Por isso, sua ação é eficiente somente em exercícios de curta duração e de grande intensidade, como corridas de 100 metros e natação de 50 metros, onde existe a necessidade do praticante fazer uma reposição rápida de energia”, alerta o bioquímico.

Fernanda Cury /Corpo a Corpo

Cupcake light Aprenda a preparar essa delícia fofa em versão mais leve

Massa

• 5 col. (sopa) de manteiga light sem sal
• 3 maçãs sem casca em cubinhos
• 3 col. (sopa) de açúcar mascavo
• 3 col. (sopa) de mel
• 2 ovos batidos
• 2/3 de xíc. (chá) de leite desnatado
• 1 col. (chá) de noz-moscada
• 2 col. (chá) de canela em pó
• 1 xíc. (chá) de farinha de trigo branca
• 2/3 de xíc. (chá) de farinha de trigo integral
• 1 1/2 col. (chá) de fermento em pó
• 24 forminhas de papel para cupcake

Modo de fazer

Derreta a manteiga e misture a maçã, o açúcar e o mel. Junte os ovos, o leite, a noz-moscada, a canela e, aos poucos, as farinhas e o fermento. Preencha com a massa 3/4 de cada forminha. Asse em forno preaquecido a 200° C por cerca de 20 minutos. Deixe esfriar.

Cobertura de merengue

• 2 folhas de gelatina branca
• 1 1/2 pote de iogurte desnatado
• 3/4 de xíc. (chá) de creme de leite light
• 1/4 de xíc. (chá) de adoçante em pó

Modo de fazer

Mergulhe a gelatina na água por 5 minutos. Escorra e bata na batedeira com os demais ingredientes até ficar firme. Cubra 12 cupcakes (use bico de confeiteiro ou espátula).

Cobertura de ganache

• 1 barra (200 g) de chocolate diet
• 1/2 xíc. (chá) de creme de leite light

Modo de fazer

Aqueça o creme de leite sem deixar ferver e junte o choco late picado. Retire do fogo e mexa bem. Cubra 12 cupcakes (use bico de confeiteiro ou espátula).

Tempo de preparo: 40 minutos
Rende: 24 cupcakes
Calorias por cupcake
Merengue: 149 (o tradicional tem 336 calorias)
Ganache: 207 (o tradicional tem 254 calorias)

Boa Forma/Receitas

domingo, 27 de junho de 2010

Lavar alimentos pode ser inútil para tirar agrotóxicos, dizem especialistas

Deixar vegetais de molho no vinagre antes de levá-los à mesa pode ser ótimo para matar micróbios, mas nem sempre vai funcionar quando se quer tirar agrotóxicos de frutas e verduras, relataram especialistas ouvidos pelo G1.

A preocupação com resíduos tóxicos na comida ganhou força nesta quarta-feira (24), quando um relatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontou alta presença de agrotóxicos nos alimentos brasileiros. De 3.130 amostras coletadas pela agência, 29% apresentaram algum tipo de irregularidade.

Segundo Anthony Wong, diretor médico do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) da Faculdade de Medicina da USP, “se o agrotóxico for de superfície, de aplicação limitada à parte externa do alimento, elimina-se o risco na maioria das vezes lavando bem”, diz. Os casos do morango e do tomate, por exemplo, poderiam ser “facilmente resolvidos” assim.

A dificuldade cresce nas situações em que há penetração da substância. “Nesse quadro, a fervura pode inativá-la, mas há agrotóxicos à base de zinco ou estanho, à base de metais, que são chamados estáveis”, afirma Wong. “Quando isso ocorre, o aquecimento não inativa, logo não reduz o perigo.”

O médico Wanderlei Pignati, professor de Saúde Ambiental na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), é mais cético em relação à água. "[Lavar os alimentos] não resolve praticamente nada. Vai eliminar o agrotóxico que tem na casca, mas o grande problema está dentro", afirma.

Laboratórios
Em 15 de 20 culturas analisadas pela Anvisa foram encontrados ingredientes ativos em processo de reavaliação toxicológica junto à agência, como o endossulfan em pepino e pimentão; acefato em cebola e cenoura; e metamidofós em pimentão, tomate, alface e cebola.

Já existe no Brasil uma “indicação de banimento” para as três substâncias. Dirceu Barbano, diretor da Anvisa, afirmou na quarta-feira (23) que esses ingredientes causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer.

De acordo com Pignati, a estatísticas não mostram essas doenças relacionadas a agrotóxicos porque é difícil fazer exames para identificar substâncias tóxicas no organismo. "Aqui em Mato Grosso, se eu quiser fazer uma análise de suspeita de resíduos de agrotóxicos no sangue ou na urina, tenho que mandar a amostra para o Rio de Janeiro ou São Paulo".

Consumidor impotente
Segundo Wong, do Ceatox, a total eliminação de situações de risco depende do governo. “Aí, só fiscalização mesmo. Não tem como eliminar por lavagem ou fervura.”

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) defende regras mais rígidas para agrotóxicos. "Dentre as medidas necessárias está a reavaliação toxicológica das substâncias pela Anvisa, uma vez que vários agrotóxicos utilizados no Brasil já foram proibidos em outros países, diante das evidências de seus riscos", comunicou a ONG em nota ao G1.

Dentro dos padrões
Para o engenheiro de alimentos Carlos Eduardo Sassano, professor da Universidade de Guarulhos, o problema seria resolvido se os agrotóxicos fossem utilizados da maneira correta. "Se fossem usados dentro dos padrões permitidos, não teria problema", defende.

Segundo ele, o consumo de alimentos orgânicos poderia ser uma boa alternativa, mas é difícil haver produção suficiente. "Estamos falando de uma sociedade moderna, onde a produtividade tem que ser alta. Por isso a gente não vislumbra agricultura sem agrotóxico."

Voz dissidente
O médico Angelo Trapé, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), discorda da opinião dos colegas. Segundo ele, as irregularidades encontradas pela Anvisa não mostram que haja perigo ao consumidor, pois a quantidade de agrotóxicos nos alimentos é muito pequena. "A população pode ingerir alimentos de maneira segura que não vai causar nenhum dano à sua saúde."

Os fabricantes de defensivos agrícolas, por meio da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), defendem que os produtores rurais estão cada vez mais preocupados em aplicar corretamente os agrotóxicos.

"A Andef considera fundamental tranqüilizar a população quanto à segurança dos alimentos tratados com defensivos aplicados de acordo com as recomendações agronômicas e oficialmente registrados", afirmou a instituição em nota divulgada à imprensa. G1

As vantagens e desvantagens de engravidar no inverno

Água quente
A temporada de frio convida a banhos mais quentes, mas eles prejudicam a camada de proteção natural da pele, chamada de lipoprotéica. Por isso, você não deve esquecer da vida nesses banhos e, principalmente, sempre hidratar bem o corpo com cremes ou óleos ao sair do chuveiro. É essa hidratação que também ajuda a prevenir as estrias. A mesma cautela vale para os lábios, que tendem a ficar mais ressecados no inverno. Se você preferir, a manteiga de cacau pode ser substituída por batom com hidratante.

Cabelos
Eles costumam ficar esquecidos fora da estação de praia e piscina e, no inverno, tanto quanto a pele, podem se ressentir da água quente dos banhos, ficando mais ressecados e sem brilho. Os especialistas recomendam água morna para lavar as madeixas.

Ao sol
Não é hora de dispensar o protetor solar porque você se expõe menos ao sol nesse período. Saiba que a ação dos raios ultravioleta é a mesma no inverno. Proteja-se com produtos que reúnem filtro solar e hidratante.

Hidrate-se
O organismo continua a precisar de irrigação no inverno. Mesmo que você não sinta tanta sede quanto no verão, mantenha o hábito de beber pelo menos 2 litros de água por dia.

Sem moleza
O clima também dá preguiça e favorece programas mais sedentários, invariavelmente acompanhados de gulodices. Além disso, o organismo armazena mais gordura a fim de se proteger do frio. A combinação é fatal para ganhar quilos extras. Por isso cuide-se, movimente-se, faça exercícios.

Alimentação
Ainda que o inchaço seja menor do que no calor, mantenha os cuidados: evite alimentos muito salgados, que fazem o organismo reter mais líquido; não fique muito tempo na mesma posição, em pé ou sentada; coloque as pernas para o alto por uma hora, no final do dia; use meias elásticas e consulte seu médico sobre uma massagem adequada ao seu tempo de gravidez.

Emoções
Lembre-se de que cuidar da beleza faz bem para o corpo e eleva a autoestima, melhorando até o humor — tão vulnerável na gravidez em qualquer estação. Crescer

Torcida ensina lições de união e compaixão

Época de Copa do Mundo é sempre uma emoção. Quem não fica contagiado com o clima da torcida? O jogo começa e pronto: lá vamos nós vibrar sem parar. Churrasco com família, casa dos amigos, barzinho com colegas de trabalho, tanto faz. Desde que tenha um monte de gente na mesma sintonia. Por isso, a torcida é muito bem-vinda e faz parte do espetáculo dofutebol. Mas, o que será que podemos aprender com essa união de pessoas, cujo único ponto em comum é a expectativa de vitória? Vamos tentar descobrir o que podemos aprender com esta turma.

O que acontece com nós, torcedores
O princípio básico de uma boa torcida é a união, mas não trata-se de um simples agrupamento de pessoas. O psicobiólogo da Unifesp Ricardo Monezi, especialista em medicina comportamental, explica que o ser humano se sustenta em três pilares importantes: biológica, psicológica e social.

"A Copa do Mundo é um evento social muito importante para o brasileiro. Tão importante que passa a mexer com a parte psicológica e a parte biológica da pessoa. Por exemplo, durante o jogo o torcedor tem momentos característicos de raiva, alegria, tristeza, euforia, o que acaba influenciando os batimentos cardíacos (que ficam mais acelerados), as áreas do cérebro (que ficam em estado de alerta) e a memória (que se ativa para analisar o passado dos jogos, Copas e jogadores)", explica o especialista Ricardo Monezi.

Mas, além dessa explosão física e emocional que temos, quando estamos em torcida é despertado no coração do torcedor outro sentimento muito mais sutil, a compaixão. "Torcer pelo Brasil gera uma compaixão relacionada ao patriotismo, a vontade de expressar o amor pela terra onde nascemos e vivemos. Isso acaba gerando maior companheirismo e união entre as pessoas. A solidariedade vem por que elas compartilham de uma história e um objetivo em comum", afirma Monezi.

Nossas vidas são como jogos
Nós estamos sempre torcendo para muitas coisas se realizarem e por muitas pessoas. Confira agora alguns pontos importantes que podemos encontrar no bom torcedor:

Solidariedade em alta
O reconhecimento de um objetivo em comum, ou seja, a felicidade pela conquista do hexa, faz com que as pessoas fiquem mais solidárias, oferecendo e recebendo ajuda, compartilhando informações, opiniões , momentos de alegria e outros sentimentos. "Ajudar o outro faz muito bem para nós e deveríamos nos lembrar disso nas demais situações de nossas vidas", afirma Ricardo Monezi.

A união faz a força Seja em reuniões em frente à TV ou em grandes festas na praça do Anhangabaú, quando o time vence, muito torcedores querem comemorar em grupo, pois vêem o Brasil como uma grande família. "Poderíamos aproveitar esse exemplo de Copa para nos unir mais às pessoas com as quais convivemos. Isso contribuiria para renovar e reforçar nossa vida social, que é fundamental para uma boa qualidade de vida."

Viver com mais alegria
E vem direto da torcida africana esse ensinamento. Mesmo eliminados da Copa do Mundo, os torcedores da África do Sul não deixaram de fazer a maior festa por terem vencido o último jogo. A felicidade acabou contagiando todos ao redor e nos mostrando que alegria é fundamental para encarar os dribles que a vida nos dá de vez em quando. Nos deixa fortalecidos e "prontos para outra".

Lidar com as emoções
Por falar em alegria, outro ponto importante é administrar as tristezas e a felicidade para não sofrer demais e nem tirar os pés do chão. "Há o espaço para o sofrimento e há o espaço para o contentamento. O que não podemos deixar acontecer é que a chateação se sobressaia durante muito tempo. Na Copa passada, ficamos irritados com a eliminação brasileira, mas logo tivemos força o suficiente para escolher qualquer outra seleção e voltar a fazer o que sabemos de melhor: torcer", explica Ricardo Monezi.

Para que você, torcedor brasileiro, possa aprender melhor com seu próprio comportamento em época de Copa do Mundo, o especialista dá a dica: "Fecho os olhos por um instante e procure ter consciência do que está sentido no momento. Se for uma sensação de bem-estar, é provável que você vá querer repeti-la, mas se for um sentimento ruim, você fará de tudo para espantá-lo." Minha Vida

Uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas

O Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de incentivo à doação de sangue. Com o lema "Doe sangue, faça alguém nascer de novo", ela conta com o depoimento de pessoas que tiveram suas vidas salvas graças à transfusão de sangue. A campanha está na TV e também em outras mídias, como jornal, rádio e propagandas de rua. Mas para que tanta mobilização?

Cada vez mais a demanda por sangue aumenta nos hemocentros - e ultimamente os estoques têm baixado. O aumento de 58,3% nos transplantes nos últimos seis anos (de 2003 a 2009) e o crescimento da população estão entre os fatores que fazem o país precisar cada vez mais de sangue para transfusão, de acordo com o Ministério. São coletadas por ano 3,5 milhões de bolsas de sangue no Brasil, sendo que a quantidade necessária é 5,7 milhões.

Apenas 1,9% da população é doadora de sangue no país. Mesmo estando este porcentual dentro do parâmetro da Organização Mundial de Saúde (OMS) - de 1% a 3% da população - é urgente e possível aumentar o número de doadores: se cada pessoa doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusão no país, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com a coordenadora do hemocentro da Unifesp, em São Paulo, Rudneia Alves, a baixa está se agravando nos últimos meses devido, principalmente a alguns fatores. O frio, que somado às vacinações da gripe comum e da H1N1, retardam as doações (tendo em vista que a vacina da gripe exige que a pessoa não doe sangue em 30 dias e a da H1N1, 48 horas). Além da Copa do Mundo, que esvazia totalmente os hemocentros nos dias de jogos. "Temos percebido uma queda de, em média, 20% nas doações nestes últimos meses", explica Rudneia.

Não custa nada e vale muito

A falta do estoque de sangue em um hospital pode levar ao cancelamento de cirurgias e de procedimentos. Um exemplo é o doente que faz quimioterapia, já que, caso não receba o suporte de transfusão, poderá não resistir ao tratamento. "Além disso, pode ser um enorme prejuízo ao paciente o adiamento de cirurgias cardíacas, de transplantes de rim, de fígado, de medula óssea, entre outros procedimentos que necessitam de sangue e de plaquetas", diz a biomédica Cinthya Duran. Uma pessoa adulta possui em média cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450 ml. Ou seja, é menos de 10% de todo seu sangue. Existe, antes da doação, uma entrevista que tem o objetivo de detectar alguns impedimentos, como doenças, para a doação. A entrevista é particular e os dados são mantidos sob total sigilo.


De acordo com Rudnéia, é importante desmistificar a crença de que a doação de sangue é útil para saber suas condições de saúde, por conta dos exames que são feitos. "O doador deve estar com um espírito totalmente altruísta?, diz ela. ?Se a pessoa possui qualquer suspeita de ter algum problema de saúde, não deve tentar resolver isso doando sangue, pois, apesar de cômoda, essa atitude pode representar um risco a quem vai receber a transfusão. Recomendamos que ela consulte um médico e faça os exames necessários".

Cinthya explica que em uma única doação é possível salvar até quatro vidas, uma vez que o material é separado em diferentes hemocomponentes concentrado de hemácias (glóbulos vermelhos), concentrado de plaquetas, plasma e crioprecipitado que podem ser utilizados em diversas situações clínicas."De qualquer modo, é necessária a conscientização de que a doação de sangue precisa ser feita não apenas em épocas de campanhas para o reabastecimento de baixo estoque, mas durante todo o ano. O sangue doado tem sempre utilidade e nunca sobra, pelo contrário, faz falta", completa a especialista.

É fácil e não dói
Entretanto, nem todos podem doar sangue e existem alguns momentos em que temos de esperar um determinado prazo para poder fazer uma doação. Seguem alguns critérios para quem quer doar sangue:

- Ter de 18 a 65 anos.

- Pesar mais de cinquenta quilos.

- Estar descansado.

-Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas quatro horas.

-Não ter recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses.

- Não estar com febre, gripe ou resfriado. ? Se mulher, não estar grávida, amamentando ou ter tido parto normal ou aborto há menos de três meses. Em caso de cesárea seis meses.

- Após piercing aguardar três dias para doar.

- Após tatuagem aguardar 12 meses.

- Após vacina da gripe ou rubéola aguardar 30 dias.

- Após vacina da gripe H1N1 aguardar 48 horas.

- Não ter antecedentes de hepatite após 10 anos de idade.

- Não ter antecedentes de doença de chagas.

- Acupuntura - sendo agulhas do próprio paciente, não há impedimento.

- Medicamentos - tempo variado, o esclarecimento deve ser feito pessoalmente ou por telefone antes de doar.

- Áreas de Febre amarela, malária, doar após seis meses.

- Hipertensos podem doar dependendo da situação avaliada em entrevista clínica.

- Diabéticos que não façam uso de insulina.

- Tratamento dentário - tempo variado entre três dias e um mês dependendo do caso.

- Alimentação - não deve-se doar em jejum prolongado.

Tendo observado esses critérios, o resto é muito simples:

- Pela manhã: tomar café leve e sem alimentos gordurosos

- À tarde - doar 2 horas após o almoço

- Não se alimentar de refeições com alto teor de gordura

- Levar documento com foto.

- Saber o endereço completo com CEP para o envio de carteirinha de doador e resultado de exames.

- Homens podem doar a cada 60 dias (respeitando o limite de quatro doações ao ano) e mulheres a cada 90 dias (respeitando o limite de 3 doações ao ano).

- Cada doador colabora com três a quatro pacientes com uma única doação. Minha Vida