sábado, 22 de maio de 2010

Sentimentos reprimidos podem causar dor emocional e doenças físicas

O relacionamento que vai mal, o chefe que faz a maior pressão no trabalho e aquele problema que você tenta resolver há meses te tiram o sono? Que tal desabafar?

Muita gente fica remoendo a mágoa e prefere reprimir a dor por medo de expor os sentimentos ou por não conseguir colocar para fora toda a angústia que está ali martelando sem parar e acaba não percebendo que estocar mágoas e sofrimentos faz mal para a saúde e para o coração.

"Nosso organismo não foi feito para guardar mágoas e sentimentos ruins. Tanto o corpo quanto a mente vão pesando na medida em que eles se acumulam e uma hora a panela de pressão transborda na tentativa de aliviar o sofrimento. É um processo natural", explica a psicóloga e coordenadora do Setor de Gerenciamento de Qualidade de Vida da Unifesp, Denise Diniz.

"O grande problema é que na hora da explosão, a pessoa se sente tão sufocada que sai atirando para todos os lados magoando as pessoas que estão ao seu redor sem perceber. É preciso tempo e paciência para aprender a lidar com os sentimentos sem ferir as pessoas e nem a si mesmo", continua.

Quem cala consente a dor
Os sentimentos ruins são frutos de expectativas frustradas. Colocamos no outro ou naquela oportunidade a responsabilidade de resolver nossos problemas como se eles não fossem consequências dos nossos próprios atos, daí a mágoa e o ressentimento.

Na medida em que não extravasamos este sentimento e vamos dando a ele uma conotação negativa maior do que de fato ele deveria ter, sufocamos nossos limites emocionais e daí aparecem os sintomas físicos. "Todos nós criamos expectativas sobre a vida e toleramos até certo limite algumas frustrações. Quando elas extrapolam este limite, que é pessoal, e nos fazem sofrer, significa que algo está em desequilíbrio e é preciso resolver", explica Denise.

"O problema é que a maioria das pessoas acha que resolver os ressentimentos é resolver com o outro aquilo que está pendente, o que deve ser feito mesmo, porém, antes disso, é preciso entender o que te de fato te fez mal e porque ganhou tamanha dimensão na sua vida para daí buscar o equilíbrio", afirma a especialista da Unifesp.

Quem cala consente a dor
Os sentimentos ruins são frutos de expectativas frustradas. Colocamos no outro ou naquela oportunidade a responsabilidade de resolver nossos problemas como se eles não fossem consequências dos nossos próprios atos, daí a mágoa e o ressentimento.

Na medida em que não extravasamos este sentimento e vamos dando a ele uma conotação negativa maior do que de fato ele deveria ter, sufocamos nossos limites emocionais e daí aparecem os sintomas físicos. "Todos nós criamos expectativas sobre a vida e toleramos até certo limite algumas frustrações. Quando elas extrapolam este limite, que é pessoal, e nos fazem sofrer, significa que algo está em desequilíbrio e é preciso resolver", explica Denise.

"O problema é que a maioria das pessoas acha que resolver os ressentimentos é resolver com o outro aquilo que está pendente, o que deve ser feito mesmo, porém, antes disso, é preciso entender o que te de fato te fez mal e porque ganhou tamanha dimensão na sua vida para daí buscar o equilíbrio", afirma a especialista da Unifesp.

Por que não consigo expressar meus sentimentos?
Muita gente costuma guardar a mágoa e os sentimentos ruins por não conseguir extravasar, daí vem à tristeza e a angústia. Isso acontece porque temos temperamentos e limites diferentes fazendo com que alguns levem sem traumas as decepções do dia a dia, enquanto outros guardem e fiquem remoendo as dores.

"É algo muito pessoal a forma que cada um reage às adversidades. Se você é tímido, reage de um jeito; se é inseguro, age de outra maneira. O importante nesta questão é perceber que quem cria a conotação negativa que gera a mágoa e o ressentimento somos nós. A pessoa pode até ter errado com você, mas a intensidade disso na sua vida quem dá é você mesmo", explica a psicóloga.

Sentimento reprimido = saúde em perigo
Segundo a psicóloga da Unifesp, a dor emocional se torna física quando a intensidade que damos ao fato que nos magoa chega a interferir na atividade cerebral de modo a dificultar o envio de estímulos nervosos responsáveis pela execução de algumas funções de nosso organismo. "O cérebro deixa de comandar alguma função e o corpo reage sinalizando onde está o problema", explica.

"A gente se adapta as novas situações, isso é um processo natural, porém, quando algo nos machuca a ponto de extrapolar nossos limites, a dor emocional bloqueia alguma função física que já é propensa a ter problemas ou intensifica os sintomas de alguma doença já existente", explica Denise.

Para ela, os sintomas emocionais podem acometer três áreas interdependentes das nossas vidas de modo a influenciar umas as outras de acordo com a origem do problema emocional. "Quando a pessoa tem uma doença que tem origem emocional, dificilmente consegue desempenhar com total desenvoltura suas atividades sociais e começa a dar sinais físicos. É um conjunto de fatores que se somam e vão se acumulando. Quando o corpo reage com sintomas de alguma doença é porque a pessoa extrapolou seu limite emocional e o organismo responde tentando eliminar a dor", explica.


Sintomas que podem estar relacionados à dor reprimida:
-Físicos: úlcera, hipertensão, alergias, asma, estresse, e a longo prazo, câncer.

-Psíquicos: irritabilidade, ansiedade, agressividade, nervosismo.

-Sociais: queda de desempenho no trabalho, tendência ao isolamento, apatia, conflitos domésticos, dentre outros.

Colocar em pratos limpos
É muito comum ouvirmos as pessoas dizendo que se temos um problema com alguém é melhor resolver e conversar para não guardar mágoa porque isso faz mal, porém, esta máxima nem sempre é a melhor opção para quem sofre com problema.

De acordo com Denise Diniz nem sempre as pessoas conseguem lidar com a dor que sentem. "Além disso, conversar com o outro que os magoou significa trair seus valores morais e isso as maltrata mais do que a mágoa ou a dor reprimida", explica ela. Nestes casos, é melhor trabalhar para que ela supere a dor e siga em frente.

Extravasar sim! Magoar não
Uma hora você estoura! Pois é, isso não é o problema, o grave é quando você o faz e desconta nos outros as dores que são suas, magoando as pessoas ao seu redor. Para evitar que isso aconteça e te ajudar a extravasar, a psicóloga dá algumas dicas:

1.Aceite que algo lhe incomoda sem medo de expor seus sentimentos, assim você não intensifica a dor remoendo mágoa dos outros.

2. Detecte o que de fato lhe fez mal para não sair atirando para todos os lados.

3. Não crie expectativas em relação ao outro para não se decepcionar depois. "Só você pode curar sua dor, não adianta achar que o outro vai te livrar do sofrimento", diz Denise.

4.Busque em você e na sua vida todos os recursos que podem te ajudar a superar esta dor: amigos, praticar esportes, terapia, entre outros. "Se pergunte quais destas possibilidades fariam mais efeito na hora de trabalhar a dor que está te maltratando e corra atrás dela. Nem sempre o que lhe indicam é o melhor para você e, às vezes, uma conversa franca é mais útil do que uma consulta", explica.

5-Trabalhe sua autoestima: "As pessoas te maltratam se você deixa que isso aconteça. É você quem escolhe as relações que quer estabelecer com as pessoas, por isso, em vez de culpar o outro pelo seu sofrimento, olhe para si mesmo e se ajude", afirma Denise.

6-Perdoe. A psicóloga lembra que perdoar não é esquecer o que te fez mal e sim superar e se libertar daquele sentimento ruim: "só nos curamos quando viramos a página e, para isso, é preciso disposição e paciência. Não dá para achar que superou só porque você quer se sentir assim, tem que ser sincero para ser verdadeiro". Minha Vida

Falta de água pode encolher cérebro

"Beba água." A velha recomendação repetida sempre às crianças pode impedir até que o cérebro diminua. Uma equipe de cientistas do Reino Unido constatou que a ingestão insuficiente do líquido encolhe a massa cinzenta e torna mais trabalhoso o ato de pensar.

Os pesquisadores contaram com a colaboração de adolescentes, que tiveram de andar de bicicleta por uma hora e meia. Alguns deles se exercitaram com três camadas de roupas, induzindo à maior produção de suor, enquanto os outros vestiram shorts e camisetas leves.

Os jovens que pedalaram com muitas peças perderam cerca de 0,7 kg em suor e a quantidade média de encolhimento do cérebro foi similar a 14 meses de desgaste normal relacionado à idade ou a dois meses e meio de doença de Alzheimer.

Os dois grupos se saíram bem quando, após a atividade física, se divertiram com um jogo de computador que testa a capacidade de planejar e resolver problemas. Mas os exames mostraram que os voluntários que eliminaram maior quantidade de líquido forçaram mais o cérebro para obter os resultados, segundo o jornal Daily Mail.

Ao longo de dias e semanas, a falta de água pode ter impacto sobre o desempenho no trabalho e na escola. No entanto, beber um ou dois copos faz com que o cérebro volte rapidamente ao normal. As constatações foram divulgadas na publicação Human Brain Mapping. Terra Saúde

Bem Estar Pesquisa: Sobreviventes de ataques cardíacos temem sexo, diz pesquisa

Pacientes que sobreviveram a um ataque cardíaco tem tendência a evitar relações sexuais, temendo que elas possam causar sua morte, segundo pesquisadores americanos.

De acordo com o estudo apresentado em um encontro da American Heart Association, os pacientes que não conversam com seus médicos sobre sua vida sexual são os mais propensos a evitar sexo.

Segundo a médica Stacy Tessler Lindau, que liderou o estudo envolvendo 1.700 pacientes, as chances de morrer durante o ato sexual são "muito pequenas".

A British Heart Foundation apoiou sua sugestão para que os médicos discutam a vida sexual dos pacientes para tranquilizá-los.

Especialistas afirmam que fazer sexo é seguro para os pacientes que sobreviveram a um ataque cardíaco quando eles são capazes de realizar exercícios moderados, como subir alguns lances de escada.

Atividade sexual

No estudo, que envolveu 1.184 homens e 576 mulheres que tinham sofrido um ataque cardíaco, os pacientes foram questionados sobre sua atividade sexual antes e depois do incidente.

Eles foram avaliados um mês depois do ataque cardíaco e, novamente, um ano depois.

Os homens, cuja idade média era 59 anos, eram mais propensos a ser casados do que as mulheres, cuja idade média era 61 anos.

A atividade sexual antes do ataque cardíaco também era mais alta entre os homens do que entre as mulheres.

Mas mesmo depois de ajustadas as diferenças, os pacientes que receberam instruções sobre como retomar sua vida sexual ao deixarem o hospital apresentaram maior tendência a ter vida sexual ativa no ano seguinte ao ataque.

Menos da metade dos homens e cerca de um terço das mulheres haviam conversado sobre sua vida sexual com seus respectivos médicos.

E menos de 40% dos homens e 20% das mulheres conversaram sobre sexo com seus médicos nos 12 meses seguintes ao ataque cardíaco.

Um ano depois, mais de dois terços dos homens e cerca de 40% das mulheres disseram ter tido alguma atividade sexual.

Mas os homens que não receberam instruções médicas sobre a retomada da vida sexual tinham probabilidade 30% maior de ter menos atividades neste campo do que antes do ataque cardíaco. Entre as mulheres, este número chegou a 40%.

Vida sexual saudável

"A maioria dos pacientes de ataque cardíaco tem vida sexual ativa", disse a doutora Lindau. "Mas em sua maioria, os médicos não estão conversando sobre o assunto com os pacientes depois do ataque cardíaco."

Segundo ela, mesmo quando a vida sexual era discutida, não havia nada para mostrar o que havia sido dito aos pacientes, os se a informação era consistente.

A médica afirmou que o sexo não deve ser ignorado nas conversas entre médicos e pacientes simplesmente porque os pacientes são casados, ou mais velhos.

"Não dá para prever, simplesmente olhando para alguém, se eles são sexualmente ativos. Os pacientes vêem o sexo como uma parte importante de suas vidas, e eles acreditam ser apropriado que os médicos levantem a questão."

Cathy Ross, enfermeira cardíaca da British Heart Foundation, disse que os pacientes deveriam receber informações sobre como retomar sua vida sexual ao receber alta do hospital.

"Algumas pessoas têm medo de fazer sexo depois de um ataque cardíaco no caso de o esforço causar outro ataque. Mas isso é extremamente incomum."

"Você pode desfrutar de uma vida sexual saudável mesmo se tiver uma doença cardíaca", disse ela.

"E como com qualquer outro tipo de exercício, a atividade sexual pode causar sintomas se você tiver um problema cardíaco, então, deixe seus remédios sempre ao alcance."

"Carícias e intimidade são uma boa maneira de retomar relações sexuais e aumentar sua confiança", completou. G1 Saúde

Teatro na internet?

Você já pensou em ver peças teatrais pela internet? Pois foi com essa ideia que surgiu a Cennarium, uma empresa especializada em transmissão de programas culturais e espetáculos pela web.

O site está no ar desde março de 2010. Ao todo, são mais de 40 peças teatrais disponíveis, sendo que quase metade são para o público infantil, como Os Três Porquinhos, Gasparzinho, Quebra-Nozes e Pica-Pau, entre outras.

O objetivo da Cennarium é suprir a carência de programação teatral fora do circuito Rio-São Paulo, principalmente, e, assim, ampliar o acesso das famílias à programação cultural. Em uma pesquisa feita pela empresa com mais de 1200 pessoas de todo o país, 58% disse não ir ao teatro por falta de opção, enquanto 84% vai menos do que gostaria. “Percebemos que a maioria das companhias teatrais nem site têm. Soma-se a isso o fato de que uma peça viaja, em média, só para 7 ou 10 cidades”, diz Roberto de Lima, diretor da empresa. Outra ideia é trabalhar em parceria com escolas.

Geralmente, as peças que fazem parte do catálogo do site já foram apresentadas em um teatro e precisam ser gravadas para a internet. Ainda não há transmissão ao vivo, mas esse é um dos projetos da empresa. Como explica Lima, há preocupação com a luz de palco, com o microfone e com a marcação de palco. “Tudo para que seja respeitado o clima teatral”, diz Lima.

Para assistir, é preciso comprar um crédito, que varia de R$10 a 50% do valor do ingresso da bilheteria, ou seja, se quando a peça ficou em cartaz os ingressos custavam R$ 80, pelo site o internauta paga R$ 40. Depois do pagamento, a peça fica disponível até 24 horas.

A próxima aposta da empresa é gravar apresentações de circo, além de também disponibilizar parte do conteúdo também para iPhone. Para conferir as peças que estão disponíveis, consulte o site da Cennarium (www.cennarium.com). Crescer

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A sua inveja faz parte do meu sucesso

A inveja é o sentimento predominante dos incompetentes. Se você é uma pessoa invejosa, você é um incompetente. Parece crueldade, mas, infelizmente, é a realidade. Porém, isso não é o fim do mundo. Na verdade, perceber esse fato pode ser o começo de uma nova vida, uma vida mais feliz. Para tanto, você precisa eliminar o sentimento de inveja e dedicar seu tempo para desenvolver-se, utilizando sua mente para coisas mais produtivas e, assim, alcançar também o sucesso.

Primeiro, vejamos algumas das características dos invejosos.

Pessoas contaminadas com o sentimento negativo da inveja apenas conseguem sonhar imaginando-se na vida de outra pessoa que consideram de sucesso. Lógico que sempre negam esse fato. Criticam e enganam a si próprios para acalmar o ego ferido. Contudo, na verdade, querem mesmo é viver a vida de outra pessoa: aquela que mais invejam. Essa tentativa, obviamente destinada ao fracasso, faz com que sintam-se frustrados, inferiores. Vivem com o coração constantemente amargurado, infelizes e cheios de idéias negativas.

O invejoso tenta aliviar esses sentimentos ruins através de soluções inadequadas, como ter uma atitude arrogante, fugir da realidade com bebida ou drogas, falar com desdém sobre o sucesso de outras pessoas, ser agressivo, e sempre planejar como prejudicar alguém: “se eu não posso ser como ele(a), eu quero que ele(a) se ferre!” O tempo passa, e ele nota que, apesar de seus esforços, o seu “alvo” está cada vez mais feliz e sorridente, enquanto ele, o invejoso, fica mais infeliz, pobre e solitário. O que ele não percebe é que pessoas realmente de sucesso são felizes por uma razão bem diferente de bens materiais ou situação: elas são felizes porque, através do exercício de sentimentos positivos, já alcançaram um estágio espiritual superior.

A felicidade emana de dentro das pessoas de sucesso. A felicidade nunca vem de fora.
Invejosos desperdiçam o seu tempo preocupando-se com a vida de outras pessoas ao invés de trabalhar para aperfeiçoar-se e progredir em direção ao seu próprio sucesso.

Invejosos têm atitude negativa. Isso, sem perceber, os leva a desenvolver uma forte má índole. Uma aura negra, que afasta as pessoas de bem e atrai coisas ruins, como acidentes, morte, doenças, dificuldades, desentendimentos, etc, para eles mesmos e para as pessoas mais próximas, como família e amigos. Em desespero, ficam depois lamentando-se e perguntando a Deus as razões do seu grande “azar”.

Se você é um invejoso, você deve estar pensando agora: “Mas como posso tirar da minha cabeça esse câncer chamado inveja?”

Pense na pessoa de que tem mais inveja. Perceba que você e essa pessoa são diferentes. Você não é nem melhor, nem pior do que ela. Apenas diferente. Concentre-se em aperfeiçoar-se e usar de modo positivo as suas próprias características. Ao invés de gastar seu tempo com planos negativos, veja a pessoa que você “invejava” com admiração, aprenda e torça para que ela tenha cada vez mais felicidade. Isso o fará sentir mais forte, mais capaz de seguir o seu próprio caminho. Isso certamente melhorará a sua auto-estima.

Lembre-se: enquanto você se concentrar em fazer o mal às pessoas, você se sentirá apenas como um verme, uma criatura inferior, um ser infeliz, atraindo tudo de ruim para você mesmo. Por outro lado, pensando e dedicando-se para o bem e a felicidade de outras pessoas, você se sentirá capaz, importante, superior e com o coração em paz. Você se sentirá feliz e estará caminhando na direção de ainda mais sucesso!

Finalmente, se você já tem sucesso hoje e lamenta a existência daqueles invejosos com seus esforços ferrenhos para prejudicá-lo, pense nos seguintes aspectos.

Observe que as pessoas que te invejam querem desesperadamente ser como você, mas não sabem como ou não têm a mesma competência para chegar onde você chegou. Mostre a eles o caminho real da felicidade.

Tenha pena delas. Tenha compaixão dessas pessoas. Lembre-se que a inveja delas faz parte do seu sucesso. É apenas um dos sinais de que você é uma pessoa que realmente brilha e irradia felicidade, irradia o sucesso. Sorria muito. Olhe para a frente, tenha idéias boas, sentimentos positivos, ajude as pessoas e continue a ser feliz!

Marcos Pontes

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sobremesas para quem não tolera a lactose

Selecionamos três receitas deliciosas para indivíduos que não conseguem digerir o açúcar do leite

Pessoas que têm intolerância à lactose, o açúcar do leite, não precisam se privar de uma torta ou de um pudim. Ingredientes alternativos ao líquido produzido pelas vacas garantem a sobremesa no cardápio de quem sofre com o problema. Prova disso são as três opções que selecionamos do livro Receitas Especiais sem Glúten, sem Trigo ou sem Laticínio (Publifolha), que é assinado pela britânica Grace Cheetham. Depois de receber o diagnóstico de intolerância a alguns alimentos, a editora de livros de culinária passou anos testando receitas gostosas para pessoas alérgicas e intolerantes. A obra, que sai a R$ 39,90, pode ser adquirida nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site www.publifolha.com.br.

Receitas

Espetinhos de frutas com calda de framboesa
Rende 4 porções

Ingredientes
8 damascos cortados ao meio
3 pêssegos ou nectarinas descascados, cortados ao meio e cada metade em quartos
1 abacaxi
24 morangos limpos

Para a calda de framboesa:
375 g de framboesas congeladas (ou morangos frescos)
35 g de adoçante de frutose

Modo de preparo
1. Para fazer a calda, coloque as framboesas e o adoçante em uma panela de fundo grosso e cozinhe em fogo brando por 4 – 5 minutos. Passe por uma peneira não metálica, despreze a polpa e mantenha aquecida.
2. Coloque os damascos e os pêssegos ou nectarinas em uma tigela grande. Retire as pontas do abacaxi e, segurando na vertical, descasque e tire o miolo. Fatie a polpa no sentido do comprimento. Corte em pedacinhos e ponha na tigela junto com os morangos.
3. Preaqueça o forno em temperatura alta. Distribua as frutas em oito espetos grandes de metal, alternadamente. Asse por 4 – 5 minutos de cada lado.
4. Sirva os espetinhos com a calda de framboesa.

Torta de damasco
Rende 4 porções

Ingredientes
Creme vegetal de soja (sem lactose) para untar
800 g de damascos maduros cortados ao meio
3 colheres de sopa de mel claro
4 ovos
100 g de adoçante de frutose
25 g de farinha de arroz
25 g de farinha de grão-de-bico
500 ml de leite de soja

Modo de preparo
1. Preaqueça o forno a 180ºC. Unte um refratário com capacidade para 2,5 litros com o creme vegetal de soja.
2. Ponha os damascos em uma assadeira com a parte cortada para cima. Derrame o mel no centro oco dos damascos e asse por 30 minutos.
3. Com um míxer, bata os ovos com o adoçante em uma tigela até formar uma massa espessa e cremosa. Junte as farinhas e, com uma colher de metal, misture cuidadosamente ao creme de ovos. Adicione o leite de soja e leve à geladeira enquanto o damasco está no forno.
4. Retire o damasco do forno e eleve a temperatura para 190ºC. Transfira para o refratário e derrame o mel que ficou na assadeira. Cubra com a massa e asse no forno preaquecido por 35 a 40 minutos, até crescer bem e ficar com uma crosta dourada. Tire do forno e sirva.

Pudim de arroz com coco
Rende 4 porções

Ingredientes
Creme vegetal de soja sem lactose para untar
200 ml de leite de soja
800 ml de leite de coco
100 g de arroz
40 g de adoçante de frutose
3 anises-estrelados

Modo de preparo
1. Preaqueça o forno a 150ºC. Unte um refratário de 2,5 litros com o creme vegetal. Misture o leite de soja e o leite de coco em uma jarra.
2. Ponha o arroz no prato untado e misture o adoçante. Junte o anis-estrelado, derrame a mistura de leite e mexa bem. Asse em forno médio por 2 horas, misturando a cada 30 minutos.
3. Retire o pudim do forno. Com uma colher grande de metal, tire e descarte a camada de gordura que se forma na superfície, e retire o anis-estrelado antes de servir. Revista Saúde

Prolongue sua vida sexual

Médicos e cartomantes compartilham uma velha obsessão: prever, cada um à sua maneira, o futuro da vida alheia. Nas cartas, o tarô busca apontar quando aparecerá a tão sonhada cara-metade. Por meio de análises rigorosas, a ciência sabe predizer, agora, até quando uma pessoa se exercitará sobre a cama — com a sua cara-metade ou não. Um trabalho da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, acompanhou mais de 6 mil homens e mulheres de 25 a 85 anos para formular um novo índice, a expectativa de vida sexual. A questão é que, diferentemente de um grande amor, que parece ser providenciado pelo destino, o porvir entre as quatro paredes do quarto depende, e muito, dos nossos hábitos.

“Observamos que um organismo pobre em saúde também sofre um bom abatimento da atividade sexual”, diz Natalia Gavrilova, uma das responsáveis pelo estudo. Isso significa que as pessoas seduzidas pelo sedentarismo, pela privação de sono ou por uma dieta gordurosa estão antecipando sua aposentadoria em matéria de diversão a dois. “À terceira década de vida, homens com um estado geral deficitário terão mais 30 anos de relações sexuais intensas, enquanto os sadios apresentarão no mínimo mais 37 anos”, revela Natalia. Não é diferente com as mulheres. As saudáveis ganham quase cinco anos extras de muito, muito prazer.

É inevitável que, em meio a esses achados, a gente toque em um assunto: seria então o envelhecimento um obstáculo ao sexo? “O problema não é a idade em si, mas as doenças que costumam aparecer com ela”, avalia a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo. Por isso, é preciso coibir desde cedo os fatores que desencadeiam obesidade, hipertensão...

A pesquisa americana aponta que a ala masculina, embora viva menos, desfruta por mais tempo das relações sexuais. “Diversamente dos homens, as mulheres enfrentam a derrocada dos hormônios com a menopausa, o que afeta a libido, a lubrificação vaginal e a vaidade”, justifica a ginecologista Carolina Carvalho, da Universidade Federal de São Paulo. Mas nenhum marmanjo deve sair por aí cantando de galo. “O estudo também mostra que os homens perdem muitos anos de vida sexual devido a doenças crônicas, como males cardiovasculares e diabete”, alerta Otto Chaves, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia.

Pelas preliminares desta reportagem já dá para sentir que a expectativa de vida sexual espelha, na realidade, nossos hábitos. Quem não fuma e foge dos abusos alcoólicos, por exemplo, sai por cima. A seguir você confere por que suar a camisa, afastar o estresse ou dormir bem também faz toda a diferença para manter-se na ativa por anos e anos.

EXERCÍCIO FÍSICO
Caminhar, correr, nadar, andar de bicicleta... Escolha uma modalidade ou combine todas elas e você irá ganhar um bônus: uma vida sexual bem mais quente. A ciência já tomou nota de que a atividade física previne problemas que amolecem o rala e rola. A começar pelo combate da obesidade, que dificulta as relações a dois. “Os exercícios ainda melhoram a circulação do corpo inteiro”, diz o cardiologista Carlos Serrano, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Assim, com o fluxo sanguíneo livre, o pênis não pena tanto para conquistar e manter as ereções e a vagina consegue ficar lubrificada com mais facilidade.

ALIMENTAÇÃO
A disposição na cama é influenciada por aquilo que você bota no prato. Maneire nos alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, que, com o tempo, atrapalham a viagem do sangue à região genital, algo fundamental para a excitação. Certos nutrientes, ao contrário, são muito bem-vindos. “O zinco dos frutos do mar, a vitamina E dos óleos vegetais e a proteína, de preferência de carnes magras, participam da formação dos hormônios sexuais que interferem no desejo e no prazer”, lista Vanderlí Marchiori, secretária-geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva. Claro que nenhum alimento sozinho faz milagre — nem adianta se esbaldar com amendoim, ovo de codorna.... “Também vale evitar excessos à mesa antes de transar”, lembra Vanderlí.

SAÚDE MENTAL
Quer o nome do maior inimigo do sexo? Estresse. “Sob tensão liberamos hormônios que reduzem à beça o apetite sexual”, avisa o psiquiatra Alexandre Saadeh, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “É preciso localizar o foco do estresse para enfrentá-lo.” Manter a autoestima também é primordial — sobretudo para o sexo feminino, mais vaidoso por natureza. “Na mulher experiente, o bem-estar emocional pode compensar as perdas fisiológicas”, afirma a psicóloga especialista em sexualidade Cida Lessa, de São Paulo.

SONO
A cama de um casal feliz demanda momentos de folia, mas também requer muitas horas de paz. Estudos realizados pela Universidade Federal de São Paulo apontam que a privação de sono — seja porque o sujeito briga contra o cansaço, seja porque têm insônia patológica pra valer — arruína o desempenho sexual. “Para os homens, dormir mal altera a concentração de testosterona, aumentando a fadiga e o risco de disfunção erétil”, conta a biomédica Monica Andersen, que investiga o assunto. Para as mulheres, há indícios de que fugir do travesseiro também repercute sobre a libido. Portanto, identificar distúrbios como a apneia e a própria insônia é pré-requisito para dormir e transar numa boa

CHECKUP
O médico, independentemente da sua especialidade, é um dos principais aliados de uma vida sexual lá em cima. “É fundamental que o homem se submeta a exames periódicos”, defende o urologista Otto Chaves. Uma visita ao consultório pode flagrar colesterol nas alturas, problemas na próstata, enfim, situações que sabotam a saúde do pênis. Entre as mulheres, o checkup ginecológico vistoria se tudo está em ordem, acusando, por exemplo, se não há infecções capazes de provocar dor na hora agá, sem deixar relaxar nem gozar.

É um círculo vicioso, ou melhor, prazeroso. Quem está saudável faz sexo por mais tempo, e o sexo, por sua vez, deixa o corpo mais saudável. Claro que, ao juntar dois seres humanos, as coisas nunca são simples — por mais casual ou fugaz que pareça um encontro. A grande fonte de deleite da humanidade exige seus próprios cuidados. O leitor apressado talvez queira adivinhar: lá vem aquela conversa destinada aos jovens de que é preciso usar preservativo. Acertou pela metade. Sim, a camisinha é necessária, só que não apenas à moçada. Pesquisas recentes comprovam que a incidência de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a aids, cresce sobretudo entre as pessoas com mais de 40 anos. Um recente estudo da Agência de Proteção à Saúde do Reino Unido atesta que, nessa gente, dobraram os casos de sífilis, gonorreia e companhia de 1996 para cá — e no Brasil não é diferente.

O que explicaria esse fenômeno? Parte da resposta está na popularização e no uso indiscriminado das drogas contra a disfunção erétil, que prolongaram a vida sexual de parceiros maduros. E a segunda parcela de culpa é apontada pelo geriatra Venceslau Coelho, do Hospital Sírio- Libanês, em São Paulo. “Os mais velhos ainda não se habituaram a utilizar o preservativo”, constata. “Muita gente inicia um novo relacionamento na maturidade e ignora a camisinha”, completa o ginecologista Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano, também na capital paulista.

A solução para esse cenário, que transforma o sexo em vilão, justamente o oposto do que pregamos até aqui, estaria na conscientização de que não há idade para deixar de vestir o preservativo, sobretudo quando não existe um companheiro fixo no pedaço. “Por mais careta que possa parecer, quanto menos parceiros alguém tiver, menor o risco de doenças transmitidas sexualmente”, diz Ogeda. Aos casados, namorados ou solteiros convictos, fica o convite para se cuidar e garantir um longo e vibrante futuro sexual pela frente. Saúde é Vital

Refrigerantes "magros" também afetam o peso

A moda dos refrigerantes zero chegou como um alento para os aficionados pela bebida que encaram a dieta. São diversas variações que não apresentam nenhuma quantidade de açúcar, sugerindo riscos mínimos para o regime. Outras opções como, os lights e diets, também confundem muitas pessoas, que acabam colocando o sucesso do regime em risco ao consumir doses excessivas da bebida. E será que eles estão liberados mesmo?

O problema é que mesmo nas versões menos calóricas, os refrigerantes se tornam uma ameaça quando o assunto é derrubar o ponteiro da balança ou a escolha de uma vida saudável. Para te ajudar a entender como os eles interferem nos quilos a menos, o MinhaVida conversou com a nutricionista Daniella Camargo, que aponta os principais problemas da bebida. Confira e descubra porque os sucos devem entrar com tudo no seu menu e ajudam na dieta. (Começar minha dieta)

Refrigerante na refeição
Já não é novidade que beber enquanto comemos, não ajuda em nada no regime, mas de acordo com a nutricionista Daniella Camargo, quando o assunto é refrigerante o perigo aumenta. "A ingestão de líquidos, principalmente gasosos, dilata o estômago dificultando a digestão e fazendo a sensação de fome reaparecer em poucos minutos", alerta a nutricionista.

É aí que o perigo aparece e a ingestão maior de alimentos aumenta. "Logo depois do almoço já estamos morrendo de fome, já que não ficamos satisfeitos com a refeição, mais sim com a impressão de estômago cheio, graças a ingestão da bebida gasosa", explica. "Dessa forma, abusamos dos petiscos e também comemos mais na refeição seguinte".

Mas, se você acha impossível se alimentar sem colocar nada líquido na boca, a nutricionista dá a dica. "O ideal é não beber nada, ou então optar pelo suco, principalmente cítricas, porque auxiliam na absorção de ferro, encontrado em verduras, leguminosas e carnes, ou ingerir água, que não tem calorias e não engorda", sugere.

Zero, diet ou light
Os problemas dos refrigerantes diet, light ou zero estão ligados, em geral, ao aumento do consumo de sódio. De acordo com a nutricionista Daniella Camargo, ele oferece riscos para saúde e para o regime. "Os refrigerantes zero, diet e light não estão liberados na dieta, porque quando se diminui a quantidade de açúcar no refrigerante, é preciso aumentar a quantidade de sódio para compensar o paladar", diz. "O sódio em excesso retém líquido, e com isso aumenta o peso, podendo apresentar problemas para saúde do fígado e rins, por exemplo", explica.

A especialista explica que uma dose de refrigerante normal apresenta, em média, 10mg de sódio, enquanto, a opção light varia de 28 a 39mg para uma quantidade de 200ml (um copo médio). "A dose diária recomendada de sódio é de cerca de 1,5g por dia, isso para pessoas que não são hipertensas", explica Daniela Camargo.

Ocasiões especiais
De acordo com a nutricionista, o verdadeiro problema é que as pessoas exageram na dose e costumam tomar refrigerante o tempo todo. "Tomar um copo de refrigerante em um aniversário, por exemplo, não é o fim do mundo. O problema são as pessoas que ingerem, no mínimo, três copos por dia. É ai que os riscos aparecem", diz a nutri.

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Bem Estar Noticia: Cientistas querem mais estudos para assegurar que celular não causa câncer de cérebro

Genebra, 17 mai (EFE).- O uso do celular não aumenta o risco de desenvolver meningiomas ou gliomas - dois tipos de câncer cerebral -, segundo um estudo dirigido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e que analisou 13 mil pessoas.

"O aumento do risco de câncer de cérebro não se estabeleceu a partir dos dados" do estudo, denominado Interphone, assinalou o diretor da Agência Internacional de Pesquisa de Câncer (IARC, na sigla em inglês), com sede em Lyon, Christopher Wild.

Ele ressaltou que "as mudanças dos padrões do uso do celular desde o período estudado - os últimos 10 anos -, especialmente em jovens, tornam imprescindível a continuidade do estudo entre a relação do uso do celular e o risco de câncer de cérebro".

Os responsáveis pelo estudo, que será publicado nesta terça-feira (18) na revista "International Journal of Epidemiology", querem fazer "mais pesquisas" antes de poder assegurar que "não há uma relação entre as radiações dos celulares e o câncer cerebral".

Do mesmo modo, os autores da pesquisa examinarão se o uso do celular aumenta o risco de tumores no nervo acústico do ouvido e na glândula parótida, onde se produz a saliva.

Além disso, uma das encarregadas do relatório, Elisabeth Cardis, revelou que outro estudo vai avaliar os efeitos dos celulares nas crianças, pois existe a suspeita de que estas são mais suscetíveis aos efeitos da radiação. Uol Saúde

Má alimentação e sedentarismo não determinam obesidade

Sempre ouvimos dizer que uma alimentação balanceada e uma boa rotina de atividades físicas garantem um relacionamento amigável com a balança. Acontece que, de acordo com uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública (FSP), da USP, essa equação pode não ser tão simples assim.

O estudo relacionou o consumo de determinados alimentos e o padrão de atividade física com o excesso de peso num grupo de adolescentes de Piracicaba, no interior de São Paulo. Surpreendentemente, não foram verificadas relações diretas entre um padrão alimentar inadequado e o hábito de vida sedentário com o excesso de peso.

Carla Cristina Enes, autora da pesquisa, disse em entrevista à Agência de Notícias da USP, que esperava que os adolescentes sedentários, que consumissem maior quantidade de doces e refrigerantes, apresentassem maior ganho de peso. Enquanto aqueles mais ativos fisicamente, que consumissem mais frutas, legumes e verduras ganhassem menos peso.

O resultado
Não houve relações entre má alimentação e sedentarismo com excesso de peso. Entre 2004 e 2005, foram entrevistados 256 adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 10 e 16 anos, de escolas estaduais no município de Piracicaba. Foram aplicados questionários para obter informações sobre consumo alimentar, prática de atividade física, tempo dedicado a atividades recreativas de baixa intensidade (TV, videogame, computador), entre outras questões.

A pesquisadora esperava encontrar associações entre o padrão de atividade física, mais especificamente em situações de sedentarismo, com o excesso de peso. Entretanto essa relação não foi verificada.

Carla ressalta a importância das pesquisas sobre hábitos alimentares e atividade física devido à complexidade de fatores que causam a obesidade. Segundo a própria nutricionista, a doença é fruto da exposição acumulativa a diferentes fatores de risco durante as primeiras fases da vida. E sua prevenção ainda na adolescência é fundamental para controlar outras doenças crônicas e conduzir à melhoria da qualidade de vida da população.

Sendo assim, de acordo com a pesquisa, a identificação dos fatores ambientais que favorecem a ocorrência da obesidade podem ser importantes na implantação de políticas públicas mais efetivas na tentativa de se conter o crescimento da obesidade entre os jovens.

* A pesquisa foi orientada pela professora Betzabeth Slater Villar e defendida no Departamento de Nutrição da FSP como tese doutorado em abril de 2010. Terra Saúde

Mais ajuda do pai: a receita para um casamento feliz

O que faz um casamento ser mais feliz? Não, jantares românticos e flores ajudam, mas o que faz mesmo a diferença é a participação do pai nas tarefas domésticas e na educação dos filhos. Maridos que não arrumam a cama e não trocam as fraldas correm mais riscos de voltar à vida de solteiro. De acordo com uma pesquisa realizada pela Escola de Economia de Londres, na Inglaterra, a colaboração masculina, dentro de casa, é um fator determinante para a manutenção de um bom relacionamento.

Os cientistas analisaram o relacionamento de 3.500 casais britânicos que tiveram filhos por volta de 1970. Nessa época, a maior parte das mulheres se dedicava a cuidar da casa e dos filhos. Quando as crianças completaram 5 anos , as mães foram questionadas quanto à participação do marido nas tarefas domésticas e na criação dos filhos. Mais da metade deles não ajudava em absolutamente nada, um quarto ajudava de vez em quando e os outros eram participativos.

Quase 5 anos após a realização da pesquisa, 7% dos casais haviam se separado. 11 anos depois o número de divórcios subiu para 20%. A partir das análises feitas anteriormente os pesquisadores concluíram que a maioria dos homens participativos continuava casado e feliz, ao contrário daqueles que não ajudavam. “A colaboração não é só uma diminuição da carga física, ela também é uma demonstração de cumplicidade e afeto”, afirma a psicóloga Sandra Leal Calais, da Universidade de Bauru.

Outro fator que contribuiu para as separações foi à entrada das mulheres no mercado de trabalho. “As mulheres não deixam de ser donas de casa quando começam a trabalhar, elas têm de acumular as duas funções, isso pode levar a exaustão física e emocional”, diz Sandra. Nesta fase a participação do homem é fundamental. Tudo deve ser dividido. “As mulheres não são as únicas beneficiadas. A criança vai sentir essa aproximação e responder a ela”, diz Sandra. Crescer

Novo calendário de vacinas para bebês prematuros

O inverno está chegando, e com ele o maior risco de transmissão de doenças para você e para seus filhos. Bebês prematuros correm um risco ainda maior, já que têm o sistema imunológico pouco desenvolvido, muitas vezes ficaram longos períodos dentro das UTIs neonatais e também precisaram ser privados da amamentação, perdendo esse importante fator de proteção para a saúde.

Para conscientizar os pais e profissionais de saúde sobre a importância da imunização desses bebês, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) lançou a campanha Prematuro imunizado é prematuro protegido, que organizou o primeiro calendário de vacinas específico para esse grupo. Ele apresenta todos os tipos de vacina que devem aplicadas, a periodicidade e a quantidade que deve ser dada em cada dose. “A maioria dessas vacinas estão disponíveis gratuitamente em postos de saúde, ou nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs), que atendem grupos de risco, grupos diferenciados, como é o caso dos recém-nascidos”, diz Renato Kfouri, neonatologista e diretor da SBIM. Para receber a dose, o médico precisa encaminhar um pedido à secretaria de saúde. Ele precisa ser liberado e só então a dose é aplicada.

No Brasil, seis em cada 100 bebês são prematuros. E, entre aqueles que nascem com menos de 35 semanas de gestação, por volta de 15% precisam ser internados em UTIs neonatais. É importante lembrar que algumas das vacinas já são dadas antes mesmo de o bebê sair do berçário, daí a necessidade de conscientizar os profissionais de saúde. E um detalhe que também ajuda muito a manter o bem-estar dos bebês: toda a família deve estar devidamente vacinada contra os diversos tipos de doença para que não haja disseminação dentro de casa.

Disponibilidade diferenciada

A vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), por exemplo, um dos principais responsáveis por infecções respiratórias em crianças menores de um ano de idade, só é encontrada gratuitamente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Alguns planos de saúde cobrem a despesa com as doses para quem vive nos outros estados. Crescer