quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dança pode melhorar modo de andar e equilíbrio de idosos

A dança não é apenas uma forma de diversão e de praticar uma atividade física. De acordo com duas pesquisas realizadas por profissionais da Universidade de Missouri, dos Estados Unidos, pode melhorar o equilíbrio e o modo de andar de idosos, o que diminui o risco de quedas e seus prejuízos.

A equipe utilizou um programa de terapia que inclui uma combinação de passos de dança de baixo impacto coreografados com música. Na análise mais recente, os benefícios foram constatados após 18 sessões de dança oferecidas ao longo de dois meses. Os participantes ainda relataram vontade de continuar a atividade.

Em 2008, Jean Krampe e outros cientistas da Universidade de Missouri conduziram um estudo piloto em conjunto com Alexian Brothers Community Services (programa que atende a idosos). Mais da metade dos 11 voluntários relatou melhorias em relação à forma de andar e ao equilíbrio.

Segundo o site Science Daily, a terapia baseada em dança utilizada nas análises foi criada por Shelley Lebed Davis e seus dois irmãos, que buscavam melhorar a amplitude de movimento e animar a mãe que estava se recuperando de um câncer de mama. Depois dos resultados bem-sucedidos, compartilharam a propostas com os hospitais. Terra Saúde

Brasileira obesa tem dieta similar a do americano: rica em gordura e pobre em carboidratos, o que leva ao sobrepeso

Estudo realizado com mulheres obesas brasileiras aponta como principais causas da obesidade o alto consumo de gordura na dieta e sedentarismo. O trabalho traz indícios de que retirar o carboidrato da dieta não vai promover de forma eficiente o emagrecimento, mas muitas vezes pode ter efeito contrário, resultando em maior ingestão de gordura e proteína. Além disso, ele mostra que a alimentação deste grupo se assemelha muito com o padrão de ingestão da população obesa americana.

A pesquisa intitulada Obesidade e resistência à ação da insulina: alterações moleculares, bioquímicas e estruturais, desenvolvida no Programa de Biologia Celular e Tecidual do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, corrobora os dados encontrados na literatura científica mundial.

Buscando entender os mecanismos da obesidade feminina, pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) e da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) reproduziram em laboratório um modelo experimental para estudar os efeitos das dietas ricas em gorduras (hiperlipídicas) sobre a regulação do metabolismo e o desenvolvimento do diabetes tipo 2 como conseqüência da obesidade.

Inicialmente, em 1997, realizamos estudo com mulheres obesas pré-menopausa com intuito de avaliar qual era o padrão alimentar desta população. Identificamos então que as mulheres consumiam quase 40% do valor energético diário total em gordura, além disso, possuíam o hábito de praticar uma quantidade menor de refeições diárias, acreditando ser essa uma solução para o emagrecimento. Outro fator preocupante está no fato de que esta população consumia muita gordura saturada, cerca de 45% do total de gordura ingerida na dieta.

Evidências sugerem que a prevalência do sobrepeso e da obesidade tem aumentado em taxas alarmantes, tanto nos países desenvolvidos, como nos países em desenvolvimento. Cerca de dois terços da população adulta americana, por exemplo, demonstra sobrepeso, ou já obesidade. No caso do Brasil, as mudanças demográficas, sócioeconômicas e epidemiológicas ao longo do tempo permitiram que ocorresse a denominada transição nos padrões nutricionais, com a diminuição progressiva da desnutrição e o aumento da obesidade. As consequências da obesidade para a saúde são muitas e variam do risco aumentado de morte prematura a severas doenças não letais, conhecidas como comorbidade associadas à obesidade, além de problemas de natureza estética e psicológica.

Alguns autores enfatizam o fato de que a aumento na prevalência da obesidade, em diferentes grupos populacionais, está relacionada, preponderantemente, aos chamados fatores ambientais, em especial à dieta e à redução da atividade física. No estudo realizado na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP envolvendo cerca de 80 mulheres na pré-menopausa que apresentavam obesidade, 80% das participantes não praticava qualquer atividade física.

Outra etapa da pesquisa envolveu modelo experimental laboratorial, onde dois grupos de ratos foram submetidos ao consumo de ração normal, ou ração hiperlipídica (com alto teor de gordura). A ração hiperlipídica foi desenvolvida para ter composição nutricional semelhante ao padrão encontrado nos estudos preliminares com mulheres. Curiosamente, o grupo que consumiu dieta hiperlipídica ingeriu menor quantidade calórica total (cerca de 63kcal/dia) do que o grupo de controle (cerca de 75kcal/dia). No entanto, as calorias provenientes de gordura foram três vezes maior no grupo com ração hiperlipídica (cerca de 24kcal/dia), quando comparado com o controle (cerca de 8kcal/dia).

Os resultados mostraram que mesmo consumindo menor quantidade calórica total, o grupo que ingeriu mais gordura desenvolveu, não só obesidade, mas também intolerância à glicose (passo inicial no desenvolvimento do diabetes tipo 2).

O mais interessante é que este padrão de consumo alimentar também é facilmente encontrado nas pessoas que querem emagrecer; isto é, reduzem o total calórico ingerido principalmente, retirando carboidrato da dieta. Quem nunca viu e não conhece aquele famoso cardápio de quem quer emagrecer: grelhado com salada? Neste caso, as principais fontes de energia consumidas são: lipídeo (gordura) e proteína, e este é exatamente o padrão de ingestão nutricional da população obesa, brasileira e americana, alta ingestão de gordura e baixa em carboidrato.

Muitas vezes é preciso fazer uma avaliação mais minuciosa dos nossos hábitos alimentares para identificar o porquê de engordarmos, ou não emagrecermos. Não basta creditar a culpa em um único nutriente. Muitas vezes o problema não está no pão, mas na manteiga que passamos no pão; não está na massa, mas no molho branco e no queijo parmesão que acompanham a massa.

A retirada de carboidrato da dieta promove de fato perda de peso corporal. Isto ocorre porque o carboidrato é estocado em nosso corpo juntamente com a água. Assim, se restringirmos o consumo de carboidrato perderemos água. Basta lembrar da época da escola quando aprendemos que água não se mistura com gordura. Desta forma, ao perder água não perderemos gordura e sim massa magra, isenta de gordura.

Embora todos já saibam: mudar o estilo de vida, melhor os hábitos alimentares de forma sustentável, praticar atividade física regularmente serão ações muito mais eficientes e com efeitos mais duradouros, do que procurar um único culpado para a obesidade ou ainda uma fórmula mágica para perder em 1 mês o que se levou 5, ou 10 anos para ganhar!. Nutritips

Depressão pós-parto: dificuldade para dormir pode contribuir com o problema

Sim, as noites mal dormidas podem contribuir para o quadro de depressão pós-parto. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela Universidade de Melbourne, na Austrália. Os pesquisadores afirmam que mulheres que não conseguem dormir bem durante a noite – por causa do bebê ou da insônia – são mais suscetíveis a depressão. Mas essa não é a única causa. Elas variam de mulher para mulher. As mais recorrentes são variação hormonal, conflitos com o pai do bebê (durante a gestação e após o nascimento do bebê) e insegurança com a nova fase.

Os primeiros sinais surgem logo após o parto. Como é um momento muito especial - e você está naturalmente mais emotiva - eles podem passar despercebidos. Você começa a se sentir triste, angustiada, com muita facilidade de chorar por coisas que antes não comoviam você. Esse sentimento é chamado “baby blues” (ou depressão pós-parto num estágio bem leve) e atinge entre 10 e 15% das mães. Há também quadros de depressão pós-parto mais acentuados, que se manifestam em cerca de 50% das mulheres que acabaram de ter um filho. A mãe não tem vontade de fazer nada, só sente tristeza e apatia.

A melhor forma de lidar com essa situação é não ter vergonha de pedir ajuda. Uma pesquisa publicada pelo Arquivos de Saúde Mental da Mulher confirma o que já era pregado por muitos especialistas. Em todos os estágios de depressão pós-parto, a mulher precisa de apoio para sentir segurança e se recuperar. Segundo o estudo, a tristeza pode surgir também por conta das dúvidas da mãe quanto à eficácia dos cuidados que ela tem com a criança. Como esse sentimento surge, geralmente, quando a mulher chega em casa e não tem mais a assistência de enfermeiras e médicos, o papel do pai da criança é fundamental, afinal, ele é a pessoa mais próxima da mãe naquele momento.

Os autores do estudo analisaram um grupo de mães ao completarem duas semanas e seis meses após o nascimento. Houve casos em que a depressão se manifestou apenas na segunda semana, outros apenas no sexto mês e, ainda, aqueles que mantiveram a sensação intensa de angústia durante os dois períodos.

Além do suporte da família no pós-parto, manter-se ativa ajuda a melhorar o astral durante essa fase. Pesquisadores da Universidade de Fisioterapia de Melbourne e do Hospital Angliss, na Austrália, desenvolveram um programa experimental com exercícios criados especialmente para mulheres no período pós-parto. Das 161 mulheres que participaram do estudo, metade participou das atividades propostas pelos cientistas. O resultado revelou que as atividades físicas refletem, sim, positivamente para o bem-estar das novas mães, reduzindo o risco de depressão.

Não se culpe se estiver deprimida após o nascimento do seu filho. “Toda mulher, no período pós-parto, tem uma série de alterações hormonais, o que faz com que ela alterne momentos de tristeza e alegria”, diz Alessandro Danesi, pediatra do Hospital Sírio-Libanês (SP). Isso é mais comum quando trata-se do primeiro filho do casal, pela insegurança com os cuidados do bebê, mas não quer dizer que a oscilação de humor não possa surgir com os próximos filhos.

As brasileiras sofrem mais
De acordo com pesquisa realizada pela USP (Universidade de São Paulo), em parceria com outras universidades brasileiras e financiado pela Fapesp e pelo CNPq, 27,55% das mães usuárias do Sistema Público de Saúde de São Paulo apresentaram o problema. Já entre as dos hospitais particulares, o número cai para 7%. A média internacional de mulheres com depressão pós-parto que é de 15%.

Ao todo, foram avaliadas 196 mulheres de cada grupo, da gestação ao pós-parto. Entre os fatores em comum encontrados na pesquisa estão gestação não-desejada, conflitos com o pai do bebê (durante a gestação e após o nascimento do bebê) e baixa escolaridade, entre outros. Este último, aliás, pode até explicar a diferença entre os números de mulheres com a doença nos setores privado e público na capital paulista. A pesquisa analisou também mães de outros Estados. Em Natal, a diferença entre mulheres de baixa e alta renda não foi tão grande - o que pode mostrar que os outros motivos encontrados também são muito significativos para o problema. Lá, a incidência foi de 13% (próximo à média internacional) em um grupo de 61 mães (28 de baixa renda e 33 de classe média).

Perigo para a amamentação
Outra pesquisa realizada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) mostra que mães com sintomas de depressão pós-parto têm mais chance de deixar de amamentar o bebê antes do tempo. É verdade. Felizmente, existem terapias e medicamentos que podem ser tomados mesmo durante a amamentação, claro, com prescrição médica.

Conte com o apoio do médico
Uma das maneiras de você se sentir mais tranquila é ir ao pediatra ainda na primeira semana do bebê em casa. Mais do que acalmar o casal sobre a saúde do bebê e tudo o que pode acontecer nesse primeiro mês (soluço, espirro e as temidas cólicas), é hora de conversar com o pai sobre a colaboração e paciência que ele precisa ter nesse começo, tanto com a mãe quanto com o bebê.

“Elas precisam descansar, se alimentar, passear. E não têm de se sentir piores porque estão se cuidando”, diz Alessandro. Ficar um mês em casa somente atendendo às demandas do bebê estressa a mulher. Aceite a ajuda do companheiro e da família. “O maior erro da família é mudar o dia-a-dia em função do bebê. O filho nasce para se juntar à vida dos pais”, diz Alessandro. Essas medidas são simples e importantes no combate à depressão. Depois do primeiro mês, a mulher já se sente melhor. O casal mais adaptado com o bebê, e ele aos pais. Crescer

domingo, 18 de abril de 2010

Tenha uma linda semana


Tenha uma linda semana!
Que a paz encha teu semana de alegria!
Que teu sol interior seja perene.
Que o amor te mantenha aquecido.
Que teu jardim do coração esteja sempre florido.
Que o anoitecer abra a sua cortina com um bailado
de lindas estrelas.
Que Deus esteja ao teu lado e retire
todas as pedras que estejam no teu caminho."


Beijos e meu carinho...

Quando o suor excessivo se torna um problema

O que é a hiperhidrose?

Hiperidrose é a situação em que se sua exageradamente, principalmente nas mãos, pés e axilas. Nos últimos anos, o problema da hiperidrose passou a ser bastante discutido, dentro e fora dos consultórios médicos.

As pessoas com hiperidrose reclamam que estão sempre com as mãos ou pés molhados, e qualquer situação de tensão desencadeia um fluxo de suor que literalmente faz as mãos gotejarem. Embora não possa ser considerada uma doença, é um distúrbio que, por sua importância social e pelo desconforto que causa, leva as pessoas a usar artifícios para escondê-la, evitando contatos manuais com outras pessoas e deixando sempre ao alcance toalhas, lenços de papel ou talco. Mesmo com estas precauções, quem tem hiper-hidrose não se sente seguro. As mãos molhadas causam desconforto físico e emocional, e o stress que advém daí tende a piorar o problema, prejudicando as relações sociais, afetivas e até atividades profissionais. Os tratamentos locais, usando pomadas ou loções se mostraram pouco úteis e as injeções de botox, que a princípio pareciam promissoras, são dolorosas e pouco eficientes a médio prazo.

Recentemente, a mídia se interessou pelo problema e vários médicos divulgaram informações sobre o assunto na imprensa, rádio e TV, discutindo principalmente a respeito da eficiência dos tratamentos cirúrgicos mais modernos. Com isso, muitas pessoas que sofriam com o problema em segredo, passaram a conhecê-lo melhor e foram informadas de que era possível tratá-lo de uma forma segura, eficiente e com baixo risco.

É evidente que a hiper-hidrose não é uma doença nova. A descrição do problema é antiga, assim como o conhecimento das alterações orgânicas que o provocam. A grande dificuldade é que sempre foi muito difícil tratar essas pessoas, já que não havia um tratamento medicamentoso eficaz e a técnica operatória indicada e usada até alguns anos atrás era complicada e tinha riscos de seqüelas. Por isso, poucos cirurgiões indicavam a operação e os pacientes peregrinavam por consultórios de clínicos, dermatologistas e até psiquiatras, à procura de alívio para seu problema.

O tratamento cirúrgico da hiperhidrose

Sabemos, desde o começo do século passado, que se cortarmos pequenos nervos do chamado Sistema Nervoso Autônomo (Sistema Simpático), situados na parte alta do tórax, estaremos eliminando as conexões responsáveis pela produção de suor nas mãos. Com o desenvolvimento das técnicas cirúrgicas usando micro-câmeras, a operação indicada para o tratamento da hiper-hidrose se tornou tecnicamente mais simples e mais segura, além de muito mais confortável para o(a) paciente.

Através de dois pequenos cortes, geralmente feitos na axila, são introduzidos a micro-câmera e os instrumentos cirúrgicos. Os nervos responsáveis pelos estímulos que provocam o suor exagerado, são cortados e cauterizados. A dor e desconforto no pós-operatório são muito pequenos, e normalmente o paciente recebe alta no dia seguinte. O índice de satisfação de pacientes operados é elevado e as complicações são raras.

Os melhores resultados são obtidos por pacientes que têm hiperhidrose palmar (nas mãos), mas a operação eventualmente pode beneficiar aqueles com suor excessivo em região crânio-facial e axilar. Com a divulgação dessas novas técnicas e de seus resultados satisfatórios, inúmeras pessoas que escondiam o problema estão buscando tratamento.

Dr. Angelo Fernandez
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica

Tudo o que você precisa saber sobre o colesterol

Temido por muita gente e sempre associado a enfartes, o colesterol também é uma substância necessária ao nosso organismo. É que ele ajuda na síntese de estrogênio, androgênio e progesterona (hormônios responsáveis pelas características sexuais), vitamina D, ácido biliar, etc.

Então, como não podemos brincar com a saúde, seguem algumas questões que você tem que saber!

O que é o colesterol?
Quimicamente, o colesterol é um álcool, mas ele só consegue circular pelo corpo grudado em moléculas chamadas lipoproteínas, que podem ser de dois tipos: LDL, o famoso mau colesterol, que tem baixos níveis proteicos, e o HDL, com grande quantidade de proteína, é conhecido como bom colesterol por ser responsável por eliminar o excesso de LDL do sangue. Os alimentos ricos em gordura saturada (carne vermelha, queijos amarelos, ovos, doces e frituras) são os maiores responsáveis por altos índices de colesterol.

"O colesterol também é uma substância necessária ao nosso organismo".Por que provoca doenças?
Quando há muito colesterol no sangue, ele se acumula nas paredes das artérias, o que faz com que elas fiquem estreitas e o fluxo sanguíneo para o coração seja bloqueado ou reduzido. O sangue é responsável por carregar oxigênio para o coração e, se uma quantidade suficiente não consegue chegar lá, você pode ter dores no peito. Se o suprimento de sangue para uma parte do coração for totalmente bloqueado, a consequência é um enfarte.

Colesterol alto provoca sintomas?
O colesterol alto por si só não acarreta nenhum sintoma. Por isso, muitas pessoas nem imaginam que estão com esse problema. Portanto, é preciso descobrir qual o nível do seu colesterol consultando um médico e fazendo exames de sangue periódicos. Se estiver alto, baixá-lo é essencial, pois reduzirá o risco de desenvolver uma doença do coração. O índice ideal de colesterol total é de até 200 mg/dl, sendo que o LDL precisa ser menor do que 160 e o HDL acima de 40 para homens e 50 para as mulheres. Esse valor é padrão para adultos saudáveis e, se você tem diabetes ou possui mais de dois fatores de risco (fumante, hipertenso, obeso ou tem histórico familiar), só o médico poderá lhe dizer qual é o seu índice ideal.

"Carne vermelha, queijos amarelos, ovos, doces e frituras são os maiores responsáveis por altos índices de colesterol".Qual é o tratamento?
O principal objetivo é baixar o nível de LDL e elevar o HDL. Para diminuir o colesterol, o mais importante é ter uma dieta saudável, praticar atividade física regularmente e manter o peso ideal. Algumas pessoas podem também precisar de medicação. Nesse caso, as estatinas ainda são a melhor pedida. Elas bloqueiam a síntese de colesterol no fígado e, com isso, disparam a demanda dessa substância. O resultado é um aumento dos receptores de LDL, que acabam tirando o colesterol ruim de circulação. Mas esse é só um exemplo de medicação, existem outros tipos que somente o seu médico saberá indicar, ok?

Tem como prevenir?
Claro que sim. Essa é a melhor forma de manter longe esse inimigo das artérias. Pra isso, é preciso:

- Ter uma vida mais ativa, principalmente fazendo exercícios aeróbicos. Procure seu médico e em seguida um professor de educação física.

- Não fumar. Tente parar logo se for o seu caso, pois o cigarro lesa as paredes dos vasos.

- Manter o peso dentro da faixa ideal. Fazer avaliações físicas é uma ótima pedida.

- Dar preferência às margarinas com fitosterol, que reduzem pra valer a absorção do colesterol ruim.

- Reduzir o consumo de carne vermelha. Que tal substituí-la por peito de frango ou peixe?

- Preferir os queijos brancos em vez dos amarelos.
Alguns alimentos são, comprovadamente, benéficos para ajudar no equilíbrio dos índices do colesterol. Confira a seguir:

Aveia: pelo fato de conter fibras solúveis, ela ajuda a tirar o colesterol de circulação, eliminando-o pelas fezes.

Soja: a proteína dela faz os receptores do fígado atraírem a gordura e as isoflavonas combatem a formação da placa. Os fitosteróis competem com o colesterol, diminuindo sua absorção.

Antioxidantes: encontrados nas frutas e verduras ricas em vitaminas C, E e betacaroteno (como laranja, manga, mamão, beterraba, etc), eles impedem a oxidação do LDL.

Gorduras do bem: conhecidas como mono e poli-insaturadas. As mono reduzem o colesterol total sem alterar o HDL e são encontradas em oleaginosas, azeitona e abacate. As poli diminuem a produção do colesterol e estão presentes em nos óleos vegetais.

Quando o assunto é o colesterol, o que vale é ter atenção desde sempre. Muitas pessoas só se ligam nisso depois dos 40 anos, quando já pode ser tarde. Ter uma rotina saudável, consultar sempre o médico e abandonar o cigarro são essências na luta contra o colesterol, não se esqueça!

Conteúdo por:Minha Vida
Daniela Hueb
Especialidade: Nutrologia

Prevenção de doenças do rim que evoluem para o transplante renal?

Os rins, que são normalmente em número de dois, têm por funções principais filtrar o sangue de impurezas e produzir a urina. Nesse processo, substâncias que não são necessárias ao corpo, como a creatinina e a uréia, são eliminadas na urina através de um fenômeno denominado filtração glomerular.

Por outro lado, substâncias que são necessárias ao organismo, como a albumina, não são filtradas ou, se filtradas, como a água, o sódio, o potássio, o cálcio, o fósforo, o magnésio, o bicarbonato, etc, têm sua eliminação na urina modulada pelas necessidades do organismo em cada momento e sua concentração no sangue é mantida sob limites estreitos.

Além desse seu importante papel na manutenção das concentrações apropriadas de diversas substâncias no organismo, os rins também regulam a pressão arterial, a produção de hemácias (as células vermelhas do sangue) e o metabolismo ósseo, através da excreção urinária de cálcio e fósforo e da produção de vitamina D ativa.

Quando os rins ficam doentes eles podem perder suas funções de maneira rápida, o que chamamos de insuficiência renal aguda (IRA), ou de uma maneira lenta e progressiva, que é a insuficiência renal crônica (IRC). Como a IRC se instala lentamente, o paciente não sente praticamente nada até que a insuficiência renal esteja muito avançada. Isso ocorre porque o corpo vai se adaptando à perda da função renal.

Quando os rins entram em falência, a pessoa morre se não se submeter à diálise ou ao transplante renal.

Quando a IRC está muito avançada, isto é, quando a filtração glomerular é menor do que 15 mL/minuto, não existe tratamento que possa reverter ou atenuar a progressão da doença. O tratamento então se torna substitutivo renal por meio da terapia dialítica (diálise) ou do transplante renal. Se a pessoa não for tratada, por algum desses métodos, ela morre depois de algum tempo.

A diálise, embora mantenha a pessoa viva, não é capaz de substituir inteiramente todas as funções dos rins, encurtando a vida e diminuindo a sua qualidade. O transplante, por sua vez, traz o risco de infecções e do aparecimento, em longo prazo, de tumores, principalmente da pele, ou seja, dá melhor qualidade de vida, mas não prescinde um acompanhamento médico rigoroso.

A IRC em seu estágio avançado é um problema de saúde pública tanto nos países desenvolvidos como no Brasil. Dados do SUS de 2002 mostram que naquele ano existiam em diálise 40,11 pacientes por 100.000 habitantes, sendo que no Estado de São Paulo havia 46,26/100 mil habitantes. A prevalência da doença aumenta com a idade:

• 14,03/100 mil habitantes, entre indivíduos com menos de 30 anos;

• 47,63/100 mil, entre os com 30 a 59 anos; e,

• 168,28/100 mil, entre os com 60 anos ou mais.

As principais causas de IRC são a hipertensão arterial e o diabete melito.

Sinais dos rins doentes
Como a IRC se instala de maneira silenciosa , quais seriam os sinais que poderiam levantar a suspeita de que uma pessoa tem doença renal? Os sinais de alerta podem ser: mudança da cor da urina (avermelhada, cor de coca-cola) ou ela se tornar espumosa; urinar mais à noite; ardor para urinar; inchaço nos tornozelos; nos homens idosos, dificuldade em começar a urinar ou em segurar a urina e, em todas as idades, a pressão alta. A hipertensão arterial pode ser um sinal precoce de doença renal, principalmente nas pessoas mais jovens.

Como fazer o diagnóstico de doença renal? (Uma questão mais técnica...)
A suspeita vem através de uma boa história clínica e exame físico, e pode ser confirmada
por dois exames de laboratório muito simples: a creatinina plasmática e o exame de urina tipo I.

A creatinina mostra quanto os rins estão filtrando de sangue (medida da filtração glomerular) e a urina tipo I, permite averiguar se existe alguma das doenças renais que não alteram a creatinina. Cabe no entanto lembrar, principalmente aos médicos, que a creatinina plasmática só se eleva quando a filtração glomerular já está em torno de 50% e que pessoas com pouca massa muscular, como os idosos, podem já ter insuficiência renal e sua creatinina plasmática ainda ser normal.

Uma maneira mais sensível de se avaliar a filtração glomerular é utilizando fórmulas muito simples como a de Cockcroft - Gault: FG= [(140-idade) x peso]/ (Pcreat x 72) onde FG= filtração glomerular, peso em quilos, Pcreat= creatinina plasmática em mg/dL. O resultado obtido deverá ser multiplicado por 0,85 no caso de mulheres. Se o valor calculado de FG for menor do que 15 mL/min, pode-se afirmar que o indivíduo se encontra em IRC.

Quem corre maior risco de ter a IRC (Insuficiência Renal Crônica)?
São os diabéticos, os hipertensos, os idosos, os que têm cálculo renal (litíase) e aqueles que tenham na família história de doença renal. Assim, para todos esses casos deve-se fazer pelo menos uma dosagem de creatinina plasmática por ano e ter a sua filtração glomerular calculada. Para os diabéticos também se recomenda a dosagem anual de microalbuminúria, que pode estar alterada mesmo diante de filtração glomerular normal.

Como prevenir a IRC?
A prevenção pode ser realizada principalmente pelo conhecimento de que aquela pessoa pertence a um dos grupos de risco citados acima. O controle rigoroso da glicemia nos diabéticos e da pressão arterial nos hipertensos que não tenham doença renal, podem impedir o desenvolvimento da IRC.

Uma vez constatada uma doença renal, o que fazer? O objetivo primeiro é reverter a doença; se isto não for possível, retardar ao máximo a progressão da doença para a IRC e preparar o paciente para o tratamento renal substitutivo, antes que a IRC chegue ao seu estado avançado.

Existe uma recomendação americana de que todos os homens com creatinina plasmática maior que 2,0 mg/dL e as mulheres com valores maiores que 1,5 mg/dL devam ser avaliados por um nefrologista.

Como retardar a progressão da doença?

Através de um controle rigoroso da pressão arterial, do diabete e da obesidade. Outro aspecto muito importante na prevenção da progressão é sempre identificar fatores que possam estar agravando a insuficiência renal e que possam ser revertidos - como, por exemplo, as infecções urinárias, os cálculos renais que possam estar obstruindo um dos rins e, nos homens, o aumento do tamanho da próstata. Além disso, evitar o uso de drogas que sejam tóxicas para os rins (nefrotóxicas) ou, se o seu uso for absolutamente necessário, corrigir suas doses, reduzindo-as de acordo com a filtração glomerular do paciente.

É preciso ter sempre em mente que é possível prevenir o desenvolvimento da doença renal, principalmente nos diabéticos, hipertensos e litiásicos (com cálculos urinários), e que, se existe uma doença renal instalada, quanto mais cedo ela for identificada e as medidas de prevenção de progressão instituídas, maior a chance de se evitar que a insuficiência renal chegue ao estado avançado.

Profa. Dra.Regina C. R. M. Abdulkader
Médica assistente doutora, Serviço/Disciplina de Nefrologia, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de S. Paulo.

Truques culinários para afastar a obesidade

O jeito de preparar os alimentos pode evitar picos do hormônio insulina no sangue que, em excesso, favorecem o acúmulo de pneus indesejados

A dica é ficar atento ao índice glicêmico, parâmetro que indica a velocidade com que um alimento é absorvido pelo organismo. Quando mais baixo for esse valor, mais estáveis as taxas de insulina. Veja abaixo algumas substituições e formas de preparo inteligentes para atingir essa meta na cozinha:

• Entre a batata cozida e o purê, fique com a primeira opção. Por ser mais processado, o purê é digerido a jato pelo organismo.

• Se você detesta adoçante procure, pelo menos, trocar o açúcar refinado pelo mel nas receitas. Além de ser mais natural, ele contém um índice glicêmico mais baixo.

• O conselho a seguir vale tanto para massas quanto para o arroz: escolha sempre os integrais, que, por serem mais dificilmente metabolizados, mantém os níveis de insulina sob controle. Revista Saúde

Atividade física evita aumento de peso na meia-idade

Perder peso não é fácil. E, quando se consegue, a tarefa de mantê-lo também é difícil. O ideal realmente é prevenir o ganho, o que é possível com a quantidade certa de exercícios físicos, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Harvard, dos Estados Unidos.

Os cientistas descobriram que uma hora de atividade moderada por dia (caminhada, bicicleta, dança de salão, brincar com crianças) previne que mulheres de peso normal de meia-idade engordem mais de 2,27 kg em um período de três anos.

Se destinar metade desse tempo (meia hora diária) para suar a camisa com práticas mais vigorosas, como correr e pedalar, dá o mesmo resultado.

Para chegar a essa conclusão, a equipe analisou por 15 anos 34.079 voluntárias saudáveis com uma média de idade de 54 anos no começo do trabalho. Vale dizer que não levou em conta dietas.

De acordo com o jornal The New York Times, a má notícia é que as participantes que tiveram a mesma quantidade de exercício, mas estavam acima do peso, não foram capazes de impedir o aumento do problema com a balança. Terra Saúde

Amizade cura doenças e afasta os vícios para longe

Você nunca gostou de esportes. Mas, começando a trabalhar com pessoas que fazem exercícios, sente um desejo súbito de experimentar. Até o cigarro, que provocava sua força de vontade, passou a ficar de lado depois que você começou a participar de uma turma mais saudável. Mágica? Não, ciência pura, conforme comprovam as pesquisas, incluindo um estudo recente realizado em Harvard, uma das mais prestigiosas universidades de todo o mundo.

No levantamento, os especialistas descobriram que a amizade é um antídoto e tanto contra qualquer nível de desmotivação. Mesmo uma pessoa que tenha extrema aversão a acordar cedo, por exemplo, pode fazer o sacrifício e ainda gostar! de sair da cama com o canto do galo se conviver com pessoas que fazem o mesmo.

"Quando sentimos afinidade por alguém, naturalmente queremos imitar os hábitos daquela pessoa. É uma maneira de ser aceito pelo grupo e de mostrar cumplicidade", afirma a psicóloga Marina Vasconcellos. As pessoas ao redor, portanto, têm papel decisivo nas suas escolhas (ainda que isso passe despercebido no dia a dia). Quando você participa de grupos de apoio ou conhece pessoas com uma doença parecida à sua, por exemplo, as chances de retomar a saúde aumentam, porque a rotina dispensa os hábitos que seguem na contramão do tratamento em favor de outros, que contribuem para o reforço da imunidade.

Círculo virtuoso
Os amigos também podem auxiliar na superação de problemas, dando força na hora do desespero. Isso acontece na ocasião em que falta incentivo ou quando a encrenca aparenta ser tão grande que nenhuma saída surge à vista. "O acolhimento que os amigos oferecem dão força para resolver as dificuldades, ainda que elas pareçam insolúveis", diz a especialista. As mulheres, famosas por dividirem problemas e novidades com as amigas, não à toa comportam-se com mais calma em momentos de tensão.

E o efeito não vem apenas do apoio em si, mas dos efeitos dele. Quando convive com pessoas otimistas, as chances de que você também dê muito mais risadas crescem em até 60%, ainda de acordo com a pesquisa de Harvard. Se a atitude positiva não tem poder de diminuir os problemas, pelo menos impede que eles prejudiquem a sua saúde, agravando quadros de estresse e de doenças cardiovasculares. Mas é preciso ficar atento: do mesmo jeito que o sorriso é contagiante, o mau humor também se espalha feito poeira.

Para se prevenir, não tem outro jeito a não ser ficar atento. Claro que virar as costas quando alguém querido precisa de ajuda está longe de ser uma atitude louvável. Mas, caso se contamine pelo baixo astral, a situação só vai piorar. "A solução, quando isso acontece, é oferecer alternativas que ajudem o seu amigo a superar os problemas e notar como ele reage. Se sentir que há empenho em ir adiante, persista. Do contrário, vale se afastar para que as dores de cabeça dele não comecem a latejar na sua testa também", afirma psicóloga.

O comportamento, que até pode soar egoísta numa primeira análise, não tem nada disso. Ao contrário, trata-se de uma semente de bem-estar: mantendo a serenidade e uma postura de satisfação, você atrai mais gente parecida e, como numa corrente, todos conseguem afastar para longe a maré de problemas que afeta um dos integrantes da turma.

Esse mecanismo, aliás, explica o sucesso das comunidades da internet. Nelas, desconhecidos reúnem-se e passam a trocar confidências e palavras de estímulo em favor de objetivos comuns. É o caso dos assinantes do Dieta e Saúde, programa alimentar do MinhaVida. "Eles criam blog e trocam dicas, tirando o peso que a dieta apresenta para muitas pessoas. A rede de relacionamentos criada favorece a cumplicidade e acaba com a solidão, melhorando a autoestima e dando força para que cada um alcance a meta que traçou a si mesmo", afirma a nutricionista Roberta Stella, responsável pelo programa. Minha Vida